sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Inovação é a chave da transformação dos negócios

com informações da Toda Comunicação

Oferecer um serviço diferenciado, com detalhes que surpreendam o cliente ou em um local que não é tão comum àquele tipo de negócio é um excelente começo para o novo empreendedor. A inovação pode trazer o melhor retorno para os investimentos e ampliar a participação do empresário no mercado.

Segundo Clodoaldo Araujo, gestor em Estratégia de Negócios, "o país dispõe de recursos financeiros e tecnológicos para que boas ideias se materializem. Os fundos de investimentos têm demonstrado grande interesse nas empresas inovadoras brasileiras, pelo enorme potencial de crescimento que elas apresentam", afirma. E o governo, por sua vez, criou novos programas de apoio à inovação. Assim, quem decide apostar todas as fichas em uma boa ideia não costuma se arrepender.

A inovação tem a finalidade de causar um impacto dentro de uma empresa, mas o empreendedor deve estar preparado para saber que tipo de inovação ele quer para o seu negócio. "O sucesso ou a falência de uma empresa depende única e exclusivamente do proprietário, pois não importa se você encontrou o negócio perfeito, ou por mais testado e promissor que tenha sido para outra pessoa, de nada adianta, se ele não estiver preparado para atender as exigências que o mercado lhe impõe com tantas mudanças e novidades que surgem a cada dia", exalta Clodoaldo.

O mais importante é buscar a inovação, entre ideias de praticidade e novos produtos, "desta forma é possível gerar vantagens competitivas a médio e longo prazo, proporcionando sustentabilidade às empresas no futuro, além de manter em uma posição de vantagem em relação ao concorrente", conclui o especialista.

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Opinião

"Vejo dois pontos que talvez tenham feito repensar o design contemporâneo: a necessidade constante de interatividade e integração tecnológica dos indivíduos e dos objetos que os cercam, bem como o desenvolvimento de uma 'consciência' de consumo, e por consciência de consumo quero dizer do efeito sobre a natureza e sobre a sociedade de produção."

Eleonora Hsiung, designer.

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Para mudar não basta só querer!

por Deborah Toschi*

Querer é poder! Ouvi essa frase várias vezes, mas, onde estaria o manual que explica a mágica que o meu querer faz para realizar tudo que desejo?! Não, a frase infelizmente não vem com o manual mágico. E daí entramos de peito aberto na vida como ela é, e, em meio a acertos e erros, vamos nos dando conta que querer não é poder.

Eu mesma quis muitas coisas na minha vida profissional, e digo que tudo que conquistei não foi só pelo meu querer apenas. Aliás, eu tive que lidar com o não querer de muitos. O não querer de alguns líderes em me dar uma promoção ou um novo desafio. O não querer de pessoas ao redor, que na verdade queriam 'puxar o tapete' e até puxaram. Pessoas da equipe que nem sempre queriam a mesma coisa que eu queria. Empresas que não me quiseram e não me aprovaram. Tudo isso a gente só aprende querendo, mas nem sempre podendo.

Agora a boa notícia é que podemos conquistar o que queremos através de aprendizados, disciplina, dedicação, persistência, superação e coragem. Esse é o cardápio básico, ok?! O menu completo seria extenso demais para escrever aqui.

Podemos desistir daquilo que queremos quando damos de cara com forças contrárias e até injustas na nossa trajetória. Dói! Sim, tive dias em que quis jogar a toalha e desistir do que acreditava, pois tentativas e decepções não faltaram. Mas, eu aprendi seguir em frente e entendi que o querer é parte do meu poder, no entanto, ele vem no pacote com outros elementos, pois sozinho não faz mágica não.

E se eu pudesse mudar a famosa frase querer é poder, eu substituiria pela questão: "por que você quer?" Por que você quer mudar de área, de emprego, de carreira, fazer outra faculdade, estudar outro idioma, tirar um ano sabático, empreender? Por quê?! E se prepara, será uma jornada enriquecedora de descobertas, pois quando você descobre os seus verdadeiros porquês aí meu amigo, ninguém te segura!

Uma coisa eu garanto, você terá que arregaçar as mangas, retroceder às vezes, acertar os passos, errar, acertar, quase desistir, mas insistir muito também e colher os frutos desse novo caminho.

Então, se você quer agir e não apenas reagir na sua vida profissional, conte comigo para ajudá-lo a dar os primeiros passos neste caminho!

*Coach de carreira e mentora para líderes e profissionais de RH.

SITE: www.capio.com.br 

terça-feira, 25 de julho de 2017

Opinião

"O que me inspira a pintar é a solidão. (...) O que me inspira é a tristeza, quando estou triste pinto muito melhor que quando estou feliz. (...) Geralmente dizem que quando estamos tristes os desenhos saem tristes, mas comigo é ao contrário, quando estou triste meus desenhos saem muito melhor que quando estou feliz. Quando estou triste minha pintura é mais linda, mas sou uma pessoa feliz."

Jill Bispo, artista plástica.

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Outro Brasil

por José Pio Martins*

"Eu não quero morar em outro país. Eu quero morar em outro Brasil." Ouvi essa expressão em palestra do consultor Marcelo Karam, e ela me provocou várias reflexões. A recessão, a corrupção, o desemprego e a violência social são as causas mais citadas por pessoas que manifestam o desejo de ir embora do Brasil. O desencanto com o país é compreensível, pois nossas mazelas são graves e formam um quadro desolador que faz muitos perderem a esperança de melhorias no curto e médio prazo.

Tenho uma filha que atualmente mora e trabalha em Londres, depois de ter residido na Itália e na Alemanha, e isso me faz acompanhar de perto a Europa, principalmente a Inglaterra. Emigrar para Londres, cidade glamourosa e centro importante da história mundial, e lá viver é o sonho dourado de muitos. Mas, quando se tornam reais, os sonhos revelam seus espinhos. A Inglaterra, apesar das vantagens, apresenta vários problemas para o imigrante.
O país aderiu à União Europeia (28 países), porém, com mais oito países, não adotou o euro como moeda comum. No ano passado, o Reino Unido (Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales) decidiu se retirar da União Europeia, o que implicará mudanças na política de imigração na região. Três milhões de cidadãos da União Europeia vivem no Reino Unido e 1,1 milhão de cidadãos do Reino Unido vivem nos demais países da Europa. Os ingleses têm certa restrição aos imigrantes, aos quais gostam de reservar os empregos de menor remuneração.

A vida do imigrante na Inglaterra não é fácil. A maioria mora em residências pequenas e frequentemente é lembrada de que ele é imigrante, não cidadão nacional. Nas pequenas cidades, a hostilidade no mercado de trabalho é maior, e foi o interior que deu a maioria dos votos para aprovar o Brexit (a retirada britânica da União Europeia). O país é organizado, a violência urbana é quase nula, o povo é educado, as coisas funcionam e há muito que admirar na Inglaterra. Mas o imigrante é sempre um estrangeiro e, mais adiante, muitos podem ser instados a deixar o país.

O exemplo da Inglaterra mostra que ser imigrante em qualquer país nos tempos atuais não é exatamente uma coisa fácil. Uma coisa é o glamour, outra é a realidade. Para a maioria dos 207,2 milhões de habitantes do Brasil, a hipótese de ir embora do país não se coloca. A expressão "eu não quero viver em outro país; eu quero viver em outro Brasil" é apropriada e um bom motivo para sabermos que cabe a nós, sociedade e governo, construir outro Brasil, menos pobre, menos corrupto, menos violento e com melhores hábitos; um país onde morar seja seguro e onde se possa ter alegria de viver.

Muitos que manifestam o desejo de ir embora talvez tenham desistido do Brasil e não acreditam que verão um país melhor. A questão é que, apesar dos problemas, a maioria não irá embora, e o melhor é fazermos nossa parte e contribuir para melhorar a nação, superar a pobreza e reduzir o elevado grau de violência contra a vida. Aceitar passivamente a pobreza, o caos e a marca de 60 mil pessoas mortas por assassinato a cada ano não é razoável.

No plano pessoal, as crises e as derrotas produzem lições e nos ajudam a mudar para melhor. Resta saber se o Brasil, como sociedade, aprenderá algo com a tríplice crise atual (a econômica, a política e a moral) e será capaz de melhorar sua economia e as condições sociais. Só o tempo dirá.

*Economista e reitor da Universidade Positivo.

terça-feira, 13 de junho de 2017

Opinião

"Sou biólogo e viajo muito pela savana do meu país. Nessas regiões encontro gente que não sabe ler livros. Mas que sabe ler o seu mundo. Nesse universo de outros saberes, sou eu o analfabeto. Não sei ler sinais da terra, das árvores e dos bichos. Não sei ler nuvens, nem o prenúncio das chuvas. Não sei falar com os mortos, perdi contato com os antepassados que nos concedem o sentido da eternidade. Nessas visitas que faço à savana, vou aprendendo sensibilidades que me ajudam a sair de mim e a afastar-me das minhas certezas. Nesse território, eu não tenho apenas sonhos. Eu sou sonhável."

Mia Couto, escritor, poeta, jornalista e biólogo.

Empreendedores do século XXI

Numa visão mais simplista, podemos entender como empreendedor aquele que inicia algo novo, que vê o que ninguém vê aquele que realiza antes, aquele que sai da área do sonho, do desejo, e parte para a ação. Considera irresistíveis os novos empreendimentos e propõe sempre ideias criativas, seguidas de ação. A autoavaliação, a autocrítica e o controle do comportamento são características do empreendedor que busca o autodesenvolvimento. Não basta tirar um projeto do papel para caracterizar um negócio. Para isso é necessário um fator diferente: a inovação.

Segundo a coach e empreendedora Herica Oliveira, "o contexto econômico e social favorece esse perfil profissional, pois o empreendedor é um empresário com um perfil distinto, atento às novas tendências, preocupado com soluções inéditas e que busca explorar campos de atuação carentes de atendimento e com excesso de demanda", comenta. Aqueles que possuem e desenvolvem esse tipo de característica conseguem se destacar dos potenciais concorrentes.
 
Atualmente, há aproximadamente 1,5 milhão de microempreendedores individuais no Brasil. Em 2014, conforme publicou o portal da revista EXAME, a taxa de empreendedorismo no mesmo índice foi de 34,5%. Naquele ano, o Brasil esteve oito pontos à frente da China. Portanto, Herica ressalta "para que esse cenário de liderança se amplie ainda mais, três fatores que existem em países desenvolvidos precisam ser otimizados no país: formação educacional, auxílio governamental e oportunidade de investimento", explica.

De acordo com pesquisas, ter seu próprio negócio só perde como maior sonho do brasileiro para as intenções de ter uma casa própria e de viajar pelo país. "Momentos como o atual traz incerteza para todos. Com a economia em recessão, o aumento do desemprego e a diminuição do poder aquisitivo da população balança todos os setores da economia. Porém, geralmente, os principais prejudicados são os setores mais tradicionais e as empresas maiores. Os empreendedores e novas empresas têm tudo a ganhar. Empreender faz parte do sangue brasileiro", finaliza a especialista.
 
SITE: www.coachericaoliveira.com.br

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Encare o medo de frente: transição de carreira tem dessas coisas!

por Deborah Toschi*

MEDO, isso mesmo! Toda transição de carreira passará mais ou menos pela fase do medo. Mudar dá medo, pois sair da zona de conforto, por vários motivos, nos incomoda.

A gente vai levando, vai deixando para lá, vai aguentando o "sapato apertado" mesmo que todos os dias a gente volte com calos nos pés por estarmos caminhando em uma trilha que nos esgota diariamente.

Daí vez ou outra pinta a Coragem, e ela nos aponta uma direção, uma possibilidade, um ânimo para sair daquele lugar, para fazer alguma coisa por nós, pois vale lembrar que estamos falando da nossa vida, certo?!

Mas, a gente insiste, insiste e resiste, pois tem o medo! O medo de não ser bom, o medo de não sermos capazes, o medo de não dar certo, o medo do que os outros vão pensar, o medo de não apresentarmos habilidades para isto, e por aí segue a lista imensa endossando com louvor os mais diversos motivos para ficar onde estamos.

Até que um dia alguma coisa explode! A gente explode, a situação explode, aquilo que era seguro explode, a nossa tolerância explode, a nossa paciência explode…

E geralmente quando a gente explode, ou seja, chegamos no nosso limite máximo, aí sim, nós resolvemos fazer alguma coisa efetiva por nós mesmos.

Paramos e pensamos que não dá mais. Neste momento muitos desistem, pedem demissão, fazem mudanças mal planejadas para outra empresa, viram a mesa e depois se arrependem, comprometem a saúde e etc.

 
Nesta hora quando se explode o MEDO sai correndo, pois ele não quer se comprometer com suas escolhas, certo? Aquilo que você acha que é coragem quando toma uma atitude em meio a explosão, não é. Decisões que são tomadas em situações de explosão e limite não são atos de coragem, e sim, de esgotamento.

Sendo assim, que tal evitar muitas destas situações e encarar seus medos de frente?! Medo paralisa, enfraquece e sabota. Este tipo de medo não é medo saudável, ok?! Pense nisto! Você pode até achar que este medo está te preservando, mas fique ligado, não é bem assim.

Se por algum motivo o seu sapato já está apertado e gritando para que você faça algo pela sua carreira, pelo seu desenvolvimento, pelo seu crescimento profissional, avalie cada medo e cada um dos seus sabotadores. Utilize o seu autoconhecimento como maior ferramenta, busque um processo que te auxilie a olhar para tudo aquilo que você tem como potencial para traçar uma estratégia inteligente que te auxiliará no seu processo de transição ou melhoria profissional.

Se você olhar a sua história com certeza vai lembrar que nem todas as suas decisões de mudança estavam preenchidas apenas de coragem, tinha medo também, mas ele não paralisou.

Use a sua coragem, a sua determinação e o seu planejamento para fazer diferença nas suas escolhas!

Conheça-te a ti mesmo como já dizia o filósofo Sócrates. Encare os medos de frente, e mostre quem manda! Ele não deve ser o piloto da sua vida, pois quem dá a direção é você!

*Psicóloga e coach certificada pelo ICI - Integrated Coaching Institute. Sócia-Diretora da CAPIO Desenvolvimento Humano, especializada em Coaching de Carreira, Vida e Mentoria.
 

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Opinião

"Impressionante alavanca do progresso, a imprensa é a poderosa usina geradora e irradiadora dos milhões e milhões de quilowatts da luz maravilhosa do pensamento humano, que vem desfazendo com os milhares de focos que são os jornais, grandes ou pequenos, as trevas da ignorância, principal responsável pelos erros, pelos desatinos, pelas violências, e até pelos crimes que perturbam a vida da humanidade."

José Jayme Ferreira de Vasconcellos, jornalista, advogado e professor da Faculdade de Direito de Mato Grosso.

O que mudou no cenário do consumo dos ovos de Páscoa?

por Leandro Krug Batista*

Nos últimos anos, o comércio de ovos de Páscoa não tem se mostrado tão satisfatório quanto antigamente. Dados do Serasa apontam que, em 2016, a queda nas vendas durante a semana que antecedeu o feriado foi de 9,6%, em relação ao ano anterior (2015), o que correspondeu ao pior desempenho em dez anos.

Ao analisarmos essa queda, não podemos nos prender somente ao problema da atual conjuntura econômica do país, mas é preciso avaliar também os fatores demográficos e culturais. Há dez anos, a pirâmide etária contava com mais jovens e crianças, a grande fatia de consumo no período da Páscoa. Atualmente, a maior parte da população é adulta – os mesmos jovens de dez anos atrás. E a população jovem, uma geração mais preocupada com a saúde, não consome mais a mesma quantidade de chocolate, hábito que se dá devido a aspectos culturais ligados à diminuição do consumo de açúcar.

No entanto, analisando de forma ainda mais pontual, vemos que um grande influenciador do consumo do chocolate na Páscoa pode ser o aspecto qualitativo. Cada vez menos a quantidade é o atributo principal - e outras característica, como inovação no formato, nos sabores, na embalagem e em novos componentes, agregam na procura e chamam a atenção do consumidor. Não é a toa que as grandes fabricantes têm apostado em marcas tradicionais – que são seus carros chefes –, em ovos com caixas de som, e no relançamento de antigos chocolates, “queridinhos” do público que hoje é adulto. Para termos uma ideia, 42,5% das vendas, em valor, dos ovos de Páscoa são acompanhados de brinquedos - o que indica que quem mais movimenta esta data ainda é a criançada (e que nem sempre o chocolate é o fator principal).

Analisando, portanto, o mesmo aspecto qualitativo, a famosa gourmetização chegou também nesse nicho de mercado. Hoje, o crescimento na demanda dos profissionais da área de confeitaria, e até mesmo de autônomos que se aventuram em criações nessa época do ano, é imensa. O que acontece é que esses profissionais acabam aproveitando uma nova onda, apostando na originalidade e fugindo da “massificação” imposta pela indústria dos ovos de páscoa, mordendo, assim, uma parte da fatia de grandes indústrias. A grande verdade é que mesmo com queda nas vendas, maior a cada ano, a tradição de compra e venda dos ovos de Páscoa está longe de desaparecer. Com isso, apenas podemos concluir que a Páscoa deve continuar sendo doce, porém, não tão rentável como antigamente.

*Coordenador do MBA em Gestão do Varejo e Administração de Shopping Center da Universidade Positivo. É consultor de Franchising e Gestão de Redes de Varejo e Mestre em Gestão Estratégica.