terça-feira, 30 de outubro de 2012

Opinião

"Hoje, em uma semana, mais fotos são tiradas e publicadas do que em 150 anos de fotografia. (...) Há quatro ou cinco anos, a fotografia era o parente pobre da cultura. Hoje, ela é a vanguarda da cultura."

Pedro Meyer, fotógrafo.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Os três passos para uma radiocomunicação eficaz


por Dane Avanzi*

Hoje a comunicação é um dos bens mais preciosos do mundo, principalmente dentro de uma empresa. Para que as metas de produtividade sejam superadas, as informações têm que fluir rapidamente por todos os departamentos para que haja sinergia entre as equipes, liderança e liderados. Quando o diálogo entre gerência e colaboradores flui de maneira clara e objetiva, a empresa consegue, além de reduzir custos de produção, aperfeiçoar os processos operacionais.

Como gerente de marketing de uma consultoria especializada em radiocomunicação, resolvi fazer um pequeno artigo explicando sobre as principais diretrizes que envolvem o processo de instalação de um serviço via radiofrequência. É um projeto que visa a comunicação corporativa de voz e dados em locais desprovidos de qualquer tipo de sinal de telecomunicações. São eles:

Mapeamento: a palavra chave é: entender para atender. Um erro comum que consigo identificar é a preocupação dos usuários de serviços de telecomunicações, em geral, de se atentar ao nome da tecnologia e negligenciar se sua aplicação prática é viável e se de fato irá trazer benefícios para sua empresa.

Um bom exemplo é o serviço desenvolvido pelo site Survey Service, que procura antes de tudo mapear as necessidades do cliente. Quando se trata de radiocomunicação, a identificação da área de interesse, quantidade de canais, interconexão entre grupos e sistemas, são aspectos essenciais para o desenvolvimento de uma arquitetura de rede viável do ponto de vista técnico, financeiro e legal.

Legislação: tudo referente à radiocomunicação no Brasil é regulamentado pela Anatel. Sendo assim, qualquer uso sem autorização da agência reguladora é considerado crime. Por esse motivo, um projeto de radiocomunicação precisa ser elaborado e autorizado pela Anatel. Para operar legalmente é obrigatória a obtenção da outorga de frequência em que a empresa irá operar e licença de operação do projeto.

Isso significa que o projeto precisa ser apresentado em um requerimento na agência junto com as características de propagação, finalidade de uso, e especificações dos equipamentos utilizados. Além disso, o projeto precisa ser elaborado por um engenheiro credenciado junto ao CREA. É recomendável que a empresa conheça o engenheiro pessoalmente, pois muitas empresas se arrependem após outorgar procurações a terceiros que licenciam o projeto com características técnicas diferentes do instalado. Resultado: multas, lacrações e punições da Anatel.

Área de cobertura: a área de cobertura é de grande importância na adoção de um sistema de radiofrequência. O aparelho radiocomunicador deve ser selecionado de acordo com o ambiente em que será empregado. A distância da cobertura é determinante no momento da escolha de uma frequência e de um equipamento.

Isso acontece porque os equipamentos e as frequências estão sujeitos ao que se chama de área de sombras, que é uma localidade que não se tem nenhum sinal e em que não consegue se estabelecer a comunicação em nenhuma direção.

É improvável que um projeto de radiocomunicação ajude uma empresa a entregar resultados mais produtivos, sem que essas três diretrizes sejam observadas e levadas em conta. A radiocomunicação é uma ferramenta útil na otimização dos processos, diminuição de custos e no aumento da produtividade em uma empresa. Por isso, precisa ser pensada e planejada com a devida precaução, uma vez que o projeto pode interferir diretamente nos resultados operacionais de uma empresa. Como diria o velho guerreiro Chacrinha: “Quem não se comunica se trumbica!”.


*Gerente de marketing do Grupo Avanzi, consultoria especializada em radiocomunicação.

SITE:
www.grupoavanzi.com.br

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

As emissões de carbono no foco do Poder Público


por Felipe Bottini* e Silneiton Favero**

A partir de 2013 as indústrias químicas, de papel e celulose, cimento e alumínio deverão relatar suas emissões de gases geradores do efeito estufa. A regra faz parte do Plano Setorial de Mitigação da Mudança Climática, que ficou conhecido popularmente como Plano Indústria, cujo objetivo é consolidar uma economia de baixa emissão de carbono na indústria da transformação. Em 2014 a obrigação estende-se para empresas de cal, siderurgia e vidro, e até 2020 todos os setores relevantes estarão igualmente obrigados.

O Plano foi lançado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) em 2012, instituindo a obrigatoriedade da mensuração e relato de emissões de gases de efeito estufa de empresas de setores importantes da economia nacional. O projeto surgiu para regulamentar a Política Nacional sobre Mudanças Climáticas (Lei Nº 12.187/2009), por meio da qual o Governo do Brasil comprometeu-se a reduzir as emissões nacionais entre 36.1% e 38,9% até 2020.

O Plano Indústria visa a promover, além dos inventários que geram conhecimento setorial a respeito das emissões, a redução da intensidade de carbono em cada setor de forma paulatina para promover uma economia de baixo carbono. Esse movimento do Governo Federal não é isolado, pois diversos estados e municípios já têm regulação em curso ou implantada. Exemplos disso são a Decisão Nº 254 da Cetesb e a Resolução Nº 43 do Inea, que tornam obrigatório o inventário de emissões para fins de licenciamento ambiental. É uma exigência definitiva e a regulação necessariamente requer que as emissões sejam identificadas e reportadas pelas empresas emissoras. É nesse sentido que caminha a regulação nas esferas federal estadual e municipal.

Com efeito, os inventários podem ajudar a gerar inteligência de gestão pública e privada e incentivar positivamente a incorporação da agenda de baixo carbono no setor produtivo.

As obrigações advindas da regulação conformam, antes de tudo, uma oportunidade para as empresas, que poderão capacitar-se para as etapas envolvidas nesse processo, da coleta de dados à aplicação da metodologia.

Medir para conhecer e poder mitigar as emissões é um caminho que está sendo tomado em âmbito global. O que pode parecer, à primeira vista, um ônus adicional, na verdade é uma forma de medir e precificar uma externalidade negativa cujo preço é pago indistintamente por todos. Assim, a regulação cria uma consequência de incentivos àquelas empresas que tiverem menor intensidade de carbono. E isso é bom para a empresa, a sociedade e o ambiente. É a esse tripé que se dá o nome de sustentabilidade.


*Economista e sócio fundador da Neutralize Carbono.

**Especialista em Gestão de Recursos Hídricos com ênfase em Mudanças Climáticas.

SITE:
www.neutralizecarbono.com.br

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Opinião

"A internet e as redes sociais têm democratizado o processo de notícias como nunca visto antes. Elas vão liderar a mídia do futuro, especialmente e provavelmente a móvel. Esta expansão é boa para os consumidores de notícias, porque eles aprendem as coisas mais rápido, têm acesso a muitas coisas que não sabiam antes e podem desempenhar um papel mais interativo e inovador - incluindo tornarem-se eles próprios jornalistas."

Milton Coleman, editor sênior do jornal “The Washington Post” e presidente da Sociedade Interamericana de Imprensa.

Você pratica a etiqueta empresarial?

por Elaine Lombardi*

Sentir-se bem no ambiente corporativo está longe de descuidar de sua aparência, da sua pontualidade e principalmente de ser educado. Uma boa dose de educação não faz mal a ninguém. Mas no ambiente de trabalho, o cuidado com o comportamento deve ser redobrado. Afinal, somos o nosso próprio cartão de visitas, ao vivo e a cores!

Por isso mesmo surgiu a “etiqueta corporativa”, que representa um conjunto de regras que estabelecem a maneira de comportar-se no ambiente de trabalho, seja com pares, liderados ou superiores, em reuniões ou até mesmo em eventos. E faz diferença ter uma boa apresentação pessoal?

Sim, faz! Pois o resultado da sua capacidade de apresentar-se bem em todas as situações ligadas ao mercado de trabalho, representam o efeito do balanceamento ideal entre o bom senso e o profissionalismo. Entender a necessidade de comportar-se adequadamente no ambiente corporativo e de que o mesmo é voltado exclusivamente para tarefas de trabalho é essencial para quem quer ser levado a sério.

Para ajudar, listarei algumas das falhas mais comuns quanto à etiqueta empresarial. Afinal, nunca é demais conhecê-las.

Ferramentas de trabalho: fazer bom uso das ferramentas disponibilizadas pela empresa, como e-mail, internet, telefone etc, representa usá-las com parcimônia e dentro das regras, sem abusos. Por exemplo, nada de usar o e-mail para trocar piadinhas ou divulgar vídeos e fotos. A internet também é um risco, pois é uma fonte de pesquisa que deve ser usada para atividades relacionadas ao seu trabalho. Da mesma forma, o uso do telefone deve ser restrito a ligações profissionais, evitando-se o uso para ligações particulares, salvo em situações de extrema necessidade. Enfim, o uso indevido das ferramentas consome um grande tempo do seu trabalho, além de tirá-lo do foco, comprometendo inclusive sua produtividade.

Vestimenta: a maneira de se vestir também é muito importante e reflete sua personalidade. No caso das mulheres, que possuem uma gama maior de opções de vestuário, sempre é um desafio fazer a escolha certa! Portanto, devem-se evitar transparências, decotes e roupas justas. Os homens devem evitar roupas esportivas. Mesmo às sextas-feiras, no casual day dos escritórios, você precisa ter em mente que aquele é o seu ambiente de trabalho. Então, tudo bem usar uma calça jeans, mas nada de bermuda ou minissaia ou camisetas largas e velhas. Aqui, a sua imagem fica em evidencia e pode depor contra ou a seu favor!

Reuniões: o primeiro ponto é não chegar atrasado. Outra questão é não deixar o celular ligado e, atender, nem pensar! Só de colocá-lo sobre a mesa, já indica que a ligação ou mensagem é mais importante que o assunto ou mesmo as pessoas que estão presentes na reunião. A maneira de se colocar também é bastante importante, por isso, deixe seus colegas falarem, pratique o saber ouvir, não atropele e tenha em mente que em algum momento, todos terão a oportunidade de expressar suas ideais e opiniões.

E você, já pratica a etiqueta empresarial? Preste atenção e olhe mais para si. Tenha em mente a importância da sua imagem no mundo corporativo!


*Consultora da M&S, consultoria especializada em desenvolvimento humano.

SITE:
www.msdh.com.br

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Opinião

"Criação e recriação fazem parte do DNA da inovação. A arte combinatória e as melhorias incrementais a partir de tecnologias existentes sempre foram imprescindíveis para dar dinamismo às economias inovadoras. (...) Ao gerar incertezas sobre esses processos, a atual competição global arrisca inibir a criação do novo."

Glauco Arbix, presidente da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e professor da USP.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Opinion

"The word 'design' has its roots in Medieval Latin to mark out and draw plans for our transitive sense. (...) To design is to create, fashion, execute or construct according to plan-conceive in the mind to make drawing, pattern, for a specific program."

Karim Rashid, designer.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Opinião

"O cabelo pode perder seu aspecto saudável por diversos motivos. Entre eles podemos citar as alterações nutricionais, as manifestações genéticas, irregularidades hormonais e as inflamações no couro cabeludo. Exposição excessiva ao sol ou à fumaça dos cigarros também podem comprometer a saúde dos fios."

Fernando Passos de Freitas, dermatologista.

Isca e anzol: as estratégias de produtos compostos


por Marcos Morita*

O dia das crianças se aproxima e com ele o tablet prometido à minha filha desde o natal. Consegui ainda enrolá-la em seu aniversário trocando o notebook de casa, porém agora será inevitável. Já consultei preços e modelos, optando por uma versão com poucos recursos, o que de maneira alguma significa simples. Mesmo com as críticas dos psicólogos e pedagogos, suas agilidades mentais e motoras me impressionam, assim como seus argumentos precisos e aguçados que acabaram me convencendo, reforçando a todo o momento que estou em frente a um autêntico exemplar da geração Z.

Fiz este preâmbulo não apenas como gancho para o próximo dia 12, assim como para agradecer a cafeteira Nespresso que ganhei de minha filha no dia dos Pais - utilizando meu próprio cartão e limite. Tenho um perfil conservador no que se refere a consumo, razão pela qual costumo analisar muito minhas compras, em especial as de impulso. Comprador do tipo chato, pergunto muito, deixando para fechar o negócio no dia seguinte. Na maioria das vezes acabo postergando a compra, até que a vontade passe.

Apesar de não tê-la pedido e ao contrário, mencionado que se tratava de um produto supérfluo, confesso que há tempos namorava-a toda vez que ia ao shopping, o que creio, não tenha passado despercebido a uma criança de nove anos. Agradeci de maneira encabulada e comecei a provar os diversos cafés, sem não antes perguntar o preço de cada cápsula, fazendo às contas de quanto custaria a brincadeira. Passada a fase da desconfiança, veio à aceitação, e com ela a admiração pela maneira com que gerenciam seu composto de marketing.

Como todo item premium, possuem garantia vitalícia, independentemente do modelo. Suas lojas são decoradas com extremo bom gosto, utilizando as diferentes tonalidades das cápsulas, cujas cores e nomes identificam a intensidade. Vendedores extremamente solícitos e bem treinados, assim como baristas que promovem a degustação e inundam o ambiente com deliciosos aromas, completam a atmosfera do ponto de venda. Séries especiais e limitadas, em geral com preços mais altos, são as promoções da marca.

Não obstante sua estratégia, atuando em um mercado de nicho, a marca adotou um reposicionamento, oferecendo equipamentos com preços e condições de pagamento mais acessíveis, reforçando o conceito de isca e anzol, chave do modelo criado pela Nestlé. Para explicá-lo basta pensar em Gillete ou na impressora que repousa em seu escritório ou home Office - produtos muitas vezes vendidos abaixo do custo ou praticamente de graça, em troca de lucros subsequentes em compras futuras. Os mais velhos talvez se lembram do retroprojetor e das lâminas de transparências, utilizadas em apresentações.

Fabricantes costumam sofrer com produtos genéricos, os quais apesar da menor qualidade, contam com preços bastante atraentes, não raro custando metade do original. No caso da Nespresso, mesmo que haja produtos substitutos, o que já vi em alguns locais, a proposta de valor oferecida aos seus fiéis consumidores desencorajaria ou deixaria constrangido quem oferece um tipo Nespresso a uma visita. Outra sacada esta na recorrência das receitas. Considerando uma cápsula por dia, seriam quase 400 ao ano, cuja lucratividade pagaria a cafeteira vendida abaixo do custo, o que não é o caso.

Finalmente, gostaria de salientar que escrevi este artigo não como jabá, jargão que denomina propaganda oportunista em momento inadequado, porém pela inovação em seu modelo de negócios, apoiado por um inteligente composto de marketing. Pode parecer pouco, mas em épocas de proibição de vendas de planos de saúde, banda larga e linhas celulares pelas agências reguladoras, frutos do mais puro desrespeito aos padrões mínimos de atendimento, qualquer mimo adicional pode conquistar até os mais chatos consumidores, estejam eles na geração Z, Y ou X.


*Mestre em Administração de Empresas, professor da Universidade Mackenzie e professor tutor da FGV-RJ. Especialista em estratégias empresariais, é colunista, palestrante e consultor de negócios.

SITE: www.marcosmorita.com.br

E-MAIL: professor@marcosmorita.com.br

Opinião


“Em geral, quando o adolescente está muito confuso e pensa em diferentes profissões é porque não sabe bem quem ele é. Isso é normal, mas também pode representar um conflito de identidade. Se a dúvida persistir, é bom procurar a ajuda de um especialista.”

Gisela Castanho, psicóloga.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Mashable Media Summit





Date: Friday, Nov. 2, 2012

Time: 10:00 a.m. - 5:00 p.m.

Location: The TimesCenter, 242 West 41st Street, New York, NY 10036

Tickets: Purchase early bird tickets on Evenbrite