terça-feira, 19 de agosto de 2014

Dia Mundial da Fotografia

Detalhe arquitetônico de igreja em Olinda - PE.
(Foto: Jayme Vasconcellos / Criatividade para todos)
 

Perdidos na selva do empreendedorismo

por Jayme Vasconcellos*
 
(com informações do Correio Braziliense)

Você sabia que 61% dos micro e pequenos empreendedores do estado de São Paulo não procuraram ajuda antes de abrir o negócio? O que poderia ser um indicador de que nossos empresários são capacitados e autossuficientes, na verdade mostra que eles estão se arriscando muito mais do que deveriam.

O levantamento foi realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE-SP) com 2,8 mil estabelecimentos. Os dados são estarrecedores. 46% dos entrevistados não conheciam os hábitos de consumo de seus futuros clientes e não tinham ideia do número de consumidores que teriam. Mais da metade (55%) não elaborou um plano de negócios nem previu como a empresa funcionaria na ausência do gestor, em caso de férias, por exemplo. Para o coordenador da pesquisa, Marcelo Moreira, esses problemas acontecem em todo o país. "Pelo tamanho e diversidade do estado e pela quantidade de empreendedores consultados, São Paulo tem, muitas vezes, o poder de representar o país", diz ele.


Os riscos de um novo empreendimento são muitos, e enfrentá-los sem capacitação e sem conhecimento não é o indicado por especialistas. Muitos pagam um preço alto pela audácia. Até julho deste ano, segundo a Serasa Experian, 341 micro e pequenas empresas faliram, em todo o país. Entre as médias e grandes empresas, o número também é alto. Foram 66 e 20, respectivamente. 

Manuais de gestão dividem as adversidades em quatro categorias: riscos na execução, na relação contratual, de estratégia empresarial, e externos. Dentro dessas divisões, podemos citar - entre tantos exemplos - os altos e baixos da economia, a alta carga tributária de nosso país, a pouca capacitação de colaboradores, a burocracia dos órgãos governamentais, a concorrência, a falta de capital de giro, a baixa demanda pelo produto / serviço. Porém, uma análise do ambiente (macro e micro) que cerca o empreendimento, pode minimizar as ameaças ao negócio e detectar vantagens competitivas que podem fazer a diferença. É o que afirma o professor de finanças do IBMEC-DF, Ricardo José Stefani. "Em termos de carga tributária e distribuição, as grandes redes acabam sendo privilegiadas. O grande negócio quase sempre oferece um preço melhor. O pequeno sobrevive de teimoso, precisa buscar um diferencial para permanecer no mercado", diz. O coordenador de pesquisas do SEBRAE-SP, Marcelo Moreira, concorda. "O empresário deve conhecer o consumidor e oferecer algo a mais para conquistá-lo", afirma.

*Jornalista, radialista e editor do blog Criatividade para todos. Especialista em Artes Visuais e tutor de e-learning.

Opinião

"Desde que os computadores e a internet ganharam uso generalizado, eu aconselho empresas a contratarem millenials (jovens da geração Y) porque eles são nativos digitais e podem fazer muito mais com essas ferramentas. A verdade é que a maioria dos departamentos de marketing ainda opera tradicionalmente e carece de competências digitais. O futuro de um país reside em seus millenials, e as empresas vão lucrar estudando e se adaptando a eles." 

Philip Kotler, professor da Universidade de Northwestern (EUA), PhD em Economia, pós-doutor em Matemática e em Ciências Comportamentais, especialista em Marketing, consultor, palestrante e escritor.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Opinião

"A gente está recheado de inspiração no dia a dia. Eu sou consumidora de arte, de design, sou vidrada em cultura. Isso tudo vai abastecendo o meu repertório visual para me dar mais possibilidades de criação."

Lívia Canuto, designer de joias.

Opinião

"Briga é coisa de vagabundo de rua, nós lutamos. Nosso esporte não é um combate mortal. Existem regras duríssimas e, durante a luta, a vida do atleta está em primeiro lugar."

Anderson Silva, lutador.