quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Opinião

"A sociedade do conhecimento se caracteriza pela geração de meios de comunicação com um grande impacto na sociedade civil. Pouco a pouco, esses novos ambientes estão mudando o papel das mídias tradicionais - imprensa escrita, rádio e televisão - criando assim seus próprios modelos."

Enrique Alonso González, professor do Departamento de Linguística, Línguas Modernas, Lógica e Filosofia da Ciência da Universidade Autônoma de Madri.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Mexa-se

Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 20% da população brasileira é considerada ativa de acordo com as recomendações internacionais, o dobro com relação a 2008. Mesmo assim, esse índice ainda preocupa especialistas. A OMS recomenda, hoje, um mínimo de 60 minutos diários de atividade física, de intensidade moderada, para crianças e jovens, e um mínimo de 30 minutos diários para adultos, incluindo idosos.


Opinião

"A atividade física regular, além de proporcionar benefícios como um melhor condicionamento físico, também fortalece a musculatura e ajuda na prevenção de doenças cardio-respiratórias, gerando mais disposição e maior independência ao adentrar na melhor idade. Porém, apesar de todos os beneficios, requer acompanhamento e orientação profissional a fim de não trazer efeito reverso, no caso da realização de exercicios de maneira incorreta. Para tanto, a presença do profissional deve ser indispensável sempre."
 
Angela Andrade, gerente de academia.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Retromarketing: o desafio de relançar produtos nostálgicos

por Marcos Morita*

“Nossa cultura é composta de reprises, renascimentos, reedições, relançamentos, recriações, adaptações, aniversários, recordações e coleções de discos de nostalgia”. A frase, escrita pelo comediante norte americano George Carlin em seu best-seller Brain Droppings, explica em grande parte a recente febre pelo relançamento de marcas e produtos antigos. Empresas dos mais diversos ramos têm aderido à nova onda saudosista: brinquedos, eletrodomésticos, refrigerantes, biscoitos, chocolates, eletroeletrônicos e cosméticos. Genius, Aquaplay, Meu Primeiro Gradiente, Itubaína, Mirabel e Lollo são apenas alguns exemplos gostosos das brincadeiras e guloseimas do passado.

Diversos acadêmicos tem discutido o tema nos últimos anos, criando um interessante arcabouço teórico sobre o fenômeno. Em comum o sentimento de nostalgia, uma época em que o mundo parecia mais seguro, compreensível e menos comercial, onde os produtos eram mais artesanais e duradouros. Basta lembrar-se da geladeira e do fogão da casa da vovó. Por curiosidade fui buscar a definição de nostalgia, já que há tempos não a utilizava: termo que descreve uma sensação de saudade idealizada, e às vezes irreal, por momentos vividos no passado associada com um desejo sentimental de regresso, impulsionado por lembranças de momentos felizes e antigas relações sociais.


Esta breve descrição ilustra o conceito de nostalgia social proposta por Fred Davis em seu livro, Yearning for Yesterday: a Sociology of Nostalgia ou Ansiando por Ontem: a Sociologia da Nostalgia, em livre tradução. Conforme o autor, as marcas antigas vinculam consumidores ao seu próprio passado, assim como estimulam a dividí-la com outras pessoas que tenham as mesmas lembranças, criando comunidades nas quais imperam o sentimento de cuidar e compartilhar. Os clubes de colecionadores de automóveis antigos e os proprietários de motocicletas Harley Davidson em seus animados encontros, também chamados como H.O.G: Harley Owner’s Group, são alguns exemplos.
 
Com o advento da internet este trabalho ficou mais transparente aos gerentes de marketing, os quais podem acompanhar discussões e lançar produtos com base nas comunidades. O chocolate Lollo, ícone dos anos 80, foi relançado há alguns anos com a mesma receita e identidade visual, após insistentes pedidos e comentários sobre a marca nas redes sociais. Hoje eu e minha filha de nove anos disputamos os chocolates da Vaquinha assim que a caixa de bombons é aberta. A Nestlé não divulga números, mas o faturamento do projeto foi quatro vezes superior à expectativa original, demonstrando o retorno financeiro de tais revivals.

Tarefa um pouco mais complexa têm as empresas que precisam atualizar tecnologicamente seus produtos, combinando formas antigas com funcionalidades atuais. Um exemplo foi o modelo PT Cruiser da Chrysler, cujo design recriava os modelos da década de 40, porém com tecnologia embarcada moderna. Aqui em terras tupiniquins a Brastemp incluiu em seu portfólio frigobares, geladeiras e fogões que parecem ter saído de um álbum de fotografias dos anos 50. Apesar dos preços salgados, a linha é um dos grandes sucessos recentes da marca. Imagine o prazer em convidar seus amigos para jantar e tirar uma cerveja de sua geladeira retrô amarela.

Adicionalmente ao aumento no faturamento, reavivar marcas antigas pode ajudar a criar uma importante barreira de entrada, considerando o cenário atual de alta competição, globalização e comoditização de tecnologias, no qual as empresas precisam de lançamentos cada vez mais frequentes, reduzindo o ciclo de vida e muitas vezes canibalizando seus próprios produtos, antes que a concorrência e os imitadores de plantão o façam, derrubando os preços e corroendo as margens de lucratividade.

Desta maneira, é esperado um aumento do retromarketing, denominação pela qual este processo é também conhecido. Sabores, gostos, paladres, cheiros, aromas, fragrâncias, odores, brincadeiras, simulações e experiências positivas de um passado que já não volta mais poderão novamente fazer parte de nossa rotina, seja curtindo sozinho, compartilhando com amigos ou apenas mostrando aos mais jovens como era gostoso viver no passado.

*Mestre em Administração de Empresas, professor da Universidade Mackenzie e professor tutor da FGV-RJ. Especialista em estratégias empresariais, é colunista, palestrante e consultor de negócios. 


CONTATO: professor@marcosmorita.com.br

Validade dos créditos do pré-pago: muito cacique pra pouco índio

por Dane Avanzi*

A polêmica decisão da Primeira Vara do Tribunal Federal Regional, que a pedido do Ministério Público Federal, determinou que os créditos pré-pagos adquiridos pelo consumidor brasileiro junto às operadoras de telefonia móvel sejam imprescritíveis, ou seja, não mais possuam prazo de validade, promete criar bastante celeuma em torno do assunto. 

O modelo de contratação dos serviços de telefonia móvel preferido pela maioria dos brasileiros é o pré-pago. A principal razão dessa dileção é o controle de custos e a possibilidade de economia com promoções lançadas pelas operadoras. Não raro as pessoas de classes D e E possuem mais de um chip de operadora com o intuito de economizar e otimizar o gasto com o recurso. Tal fato gera uma base de dados irreal, na qual em alguns nichos de clientela é comum encontrar um único individuo com 2, 3 ou mais chips. A decisão não leva em conta que muitas pessoas trocam de chip e de número como quem troca de roupa.

A decisão, embora louvável do ponto de vista do consumidor, é impraticável operacionalmente, seja pelo esgotamento de números, seja pela insegurança jurídica decorrente da não delimitação do prazo de resgate do crédito adquirido. Assevere-se que o ordenamento jurídico brasileiro impõe prazos de decadência e prescrição a toda e qualquer obrigação, justamente para impedir que alguém fique como fiel depositário ou devedor eternamente de outrem. Até o terrível “leão” depois de 5 anos vira gatinho.

Do ponto de vista do direito empresarial, o crédito pré-pago muito se assemelha a um título de crédito, que possui um valor e um prazo para resgate, guardadas as devidas proporções. É assim com cheques, letras de cambio, duplicatas, entre outras cambiais. Em sendo assim, tem que ter prazo de resgate, mesmo porque estamos falando de valores baixos. 

Se a sentença for aplicada “ipsis literis” o molho vai ficar mais caro que o peixe. Ademais, ao determinar que tal título seja imprescritível, equiparou uma relação comercial corriqueira, qual seja, comprar um chip (que vale 10 reais) com relações de natureza e amplitude diferentes. Por exemplo: é imprescritível ação de reconhecimento de paternidade. Para que? Para assegurar o direito da pessoa obter a paternidade a qualquer tempo.

As operadoras reagiram à sentença alegando que o cumprimento da determinação judicial exigirá uma ampla reestruturação do sistema de controle e bilhetagem dos créditos, além de alterações no plano de numeração e, em decorrência disso as tarifas serão majoradas. Ocorre que nossas tarifas já são as mais caras do mundo, sendo o pré-pago muitas vezes mais caro que planos pós pagos, quando comparado o custo de cada minuto.

A justiça brasileira, com decisões como essa, ao invés de corrigir uma distorção cria uma enxurrada de ações para ela mesma julgar posteriormente, aumentando o problema e por via obliqua, gerando descrédito e desprestígio para a própria instituição. Nesse caso especificamente o erro começou no “Parquet” que no afã de proteger o consumidor, deveria ter pedido simplesmente a dilação do prazo de validade do crédito. Pediu errado. E quem vai pagar a conta é o consumidor. 

O Ministério Público tem um papel relevante no contexto do Estado Democrático de Direito, sendo de grande valia para a povo brasileiro que atue em sua defesa, mas com sensatez e discernimento. Entendendo as questões de uma ótica mais ampla e abrangente, bem como suas consequências.

Enquanto no Brasil faltar bom senso e sobrar desorganização entre as instituições políticas brasileiras continuaremos a andar em círculos e sem rumo. Esse é um típico caso onde o judiciário quis legislar. Esperamos que a decisão seja reformada, sendo dilatado o prazo para um período maior de um ou dois anos no máximo.

*Advogado, empresário e diretor do Instituto Avanzi (ONG de defesa dos direitos do consumidor de telecomunicações).

SITE:
www.grupoavanzi.com.br

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Opinião

"Humor tem que ter mensagem. Não gosto de falta de debate, de conformismo. As pessoas têm de aprender a ter opinião sobre as coisas. É mais fácil ficar quietinho, porque ter opinião dá trabalho."

Marcelo Adnet, humorista.

Qual é o perfil ideal de um franqueador?

por José Carlos Fugice Jr.*

Ao longo dos últimos anos um determinado assunto tem chamado muito a atenção dos franqueadores mais experientes. Trata-se do perfil ideal do franqueado. Muito se fala a respeito das características ideais de um franqueado. Mas será que existe um perfil adequado de um franqueador ideal?

Em um jogo de tentativas e erros muitos franqueadores tiveram boas e más experiências com suas respectivas redes franqueadas. Dentre as experiências ruins, no geral, chegou-se à conclusão de que o sucesso da franquia está ligado diretamente ao perfil deste franqueado.

O franqueado gosta de pessoas? Já teve experiência anterior em atendimento de cliente? Possui a capacitação mínima necessária para gerir o negócio? Tem afinidade com o ramo de atuação? Gosta do produto e serviço que irá comercializar? Possui as habilidades comportamentais adequadas?

Estes são alguns exemplos que refletem a realidade atual do processo seletivo de muitas redes franqueadas. Em suma, o processo seletivo tem se tornado cada vez mais importante no sucesso e na longevidade das operações franqueadas, o que contribuiu para o aumento da rigidez da avaliação do perfil dos investidores interessados no negócio.
Que o perfil do franqueado é importante, não temos dúvida. A dúvida que temos é: o quão importante é o perfil do franqueador para o sucesso do franqueado? O franqueador está de fato comprometido com o resultado do franqueado? Possui a estrutura necessária para dar suporte à rede? Cumpre o que promete? Estabelece um relacionamento ganha-ganha? Envolve a rede franqueada nas decisões estratégicas?

Enfim, perguntas como estas costumam ser ignoradas no momento da investigação que a maioria dos investidores faz na busca de um negócio ideal. É compreensível que isto ocorra. Afinal, quem nunca teve o sonho de ter um negócio próprio?

 


Via de regra, no momento da pesquisa por uma franquia, o investidor está muito próximo de realizar este grande sonho e acaba negligenciando o processo de seleção do seu franqueador. Essa desatenção, digamos assim, pode refletir negativamente no bom andamento no negócio.

Infelizmente, o franqueador está longe de entregar um sonho. Na prática, ele entrega realidade! E esta realidade não é tão romântica e perfeita quanto os sonhos acalentados tanto por ele, franqueador, quanto pelo franqueado.

Nesse sentido, vale relacionar algumas dicas sobre o que você deve considerar na busca de sua franquia ideal.

• Mais importante do que o aspecto financeiro, busque uma franquia que se adéque ao seu perfil. Lembre-se que você terá que trabalhar e se não tiver as características e competências básicas, pode comprometer a performance do negócio.

• Ser cliente fiel de uma determinada marca não presume que você tenha afinidade para trabalhar no mesmo segmento. Busque mais informações sobre o dia a dia da operação e do segmento. A sua motivação será a sua maior fonte de energia para mover o seu negócio ao sucesso.

• Converse com os franqueados atuais, pois eles poderão transmitir-lhe informações preciosas, desde o suporte do franqueador até sobre o dia a dia da gestão deste negócio.

• Busque franqueadores que demonstrem ser parceiros de seus franqueados e não chefes!

• Questione o franqueador sobre os números apresentados. Informações sobre o retorno do investimento, lucratividade e rentabilidade da operação precisam estar bem embasadas. Lembre-se que o Excel aceita tudo!

• Tenha certeza de que o capital disponível é suficiente para abrir o seu negócio. No início da operação, a sua franquia pode precisar de um oxigênio financeiro adicional. Esteja preparado.

• Não tenha pressa. A afobação é o pior inimigo da racionalidade. Pense com calma e avalie todos os riscos e oportunidades deste novo negócio. A decisão precisa estar madura antes de abrir a sua franquia.

• Identifique se os princípios e valores que o franqueador defende estão alinhados com o seu.

Por fim, lembre-se que você é tão importante para o franqueador quanto ele é para você. A parceria entre você e o franqueador será fundamental para o sucesso do seu negócio. Pesquise, avalie, pesquise novamente e avalie mais uma vez sobre qual é o perfil do franqueador. Reflita: ele tem o perfil ideal para você?

*Administrador de empresas especializado em franquias e varejo com MBA em administração de empresas. É sócio-fundador da GoAkira Consultoria Empresarial.

SITE: www.goakira.com.br

Opinião

"Luxo é uma palavra desconfortável para o carioca. Aqui, diferentemente de São Paulo, ninguém gosta de ser visto como consumidor de luxo."

Michel Alcoforado, antropólogo.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Jogos Eletrônicos e Violência

por Dan Eisenberg*
 
"Correlação não implica necessariamente causalidade", uma frase muito repetida entre cientistas e estatísticos, atenta para uma falácia lógica recorrente, onde duas variáveis são atribuídas erroneamente à relação de causa e efeito, sem prévia comprovação. Os nossos cérebros são verdadeiras máquinas de reconhecimento dos padrões, porém longe da perfeição, acabam detectando relações que não existem de verdade.

Enquanto o Brasil choca-se com a possibilidade do garoto de 13 anos, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, ser o principal suspeito no assassinato de seus próprios pais e familiares, a grande mídia foca no fato dele ter sido ávido jogador do vídeo game de ação "Assasin´s Creed", apressando-se em concluir que jogos violentos teriam o mesmo efeito nos seus usuários. Diversos casos onde crimes violentos cometidos por jovens jogadores de vídeo games costumam ser apresentados como prova desta premissa, completando-se o ciclo da falácia lógica citada.

Pesquisas realizadas pela "Pew Internet & American Life Project" em 2008 mostram que 97% dos jovens menores de 18 anos disseram-se usuários de vídeo games. Portanto a probabilidade de um jovem que tenha cometido um crime seja um jogador é enorme, estranho seria se não fosse!

Ignorado também é o fato de não existirem evidencias científicas que comprovem a tese de que jogos eletrônicos causariam violência na vida real. Em estudo publicado por Dr. Cristopher Ferguson e Dr. Stephanie Rueda em 2010, mais de cem jovens foram separados em três grupos: Não jogadores, jogadores de jogos não violentos e jogadores de jogos violentos. Depois de analisarem a reação de cada grupo ao tentarem executar uma tarefa frustrante e impossível, chegaram à conclusão de que “os jogos eletrônicos não tiveram nenhum impacto no comportamento agressivo de alguns dos jovens, inclusive o grupo de não jogadores teve a reação mais agressiva dentre eles”.

Interessantes também são os estudos da cientista cognitiva Daphne Bavelier que, contrariando o senso comum, comprovam que pessoas que jogam jogos de ação por mais de cinco horas semanais tem melhor visão do que os demais, conseguindo diferenciar um maior numero de tons de cinza e encontrar mais eficientemente pequenos detalhes em meio da desordem, além de possuírem larga vantagem ao se deparar com a necessidade de realizar multi-tarefas. Muitos outros estudos chegaram as mesmas conclusões, sobre o risco de jogos eletrônicos violentos não afetarem o comportamento na vida real.

A sociedade deve olhar mais de perto para as verdadeiras causas, como a violência dentro de casa ou na comunidade onde vivem os jovens, a fim de prevenir futuras tragédias. Devemos encarar a verdade de que os jogos eletrônicos não causam violência. Nós que a causamos! Os jogos eletrônicos, o cinema, as série de TV e demais artes, somente refletem a sociedade violenta em que vivemos, não devemos culpar os sintomas pela doença.

 *Idealizador do jogo Favela Wars, diretor da Nano Game Studio  e diretor da CNS Nacional de Serviços.
 

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Opinião

"O jazz, assim como o cinema de arte, me indicou que o caminho do romance popular pode ser também a grande arte, e que ser romancista não significa rebaixar os temas ou banalizar as histórias."

Don DeLillo, escritor.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

A importância do LED no estúdio fotográfico

por Gilberto Grosso*

Os fotógrafos sempre trabalharam sob luz contínua provida por iluminadores à base de lâmpadas halógenas com até 2.500W de potência, geradoras de calor intenso e alto consumo de energia elétrica, além de baixa vida útil, ao redor de 2 mil horas. 

Na busca de solução mais moderna e alinhada à sustentabilidade com o cuidado na redução do consumo energético, muitos fabricantes de equipamentos para estúdios adotaram projetos que utilizam as compactas fluorescentes de 20W a 45W de potência. 

Todavia, alguns desses suportes refletores, que têm até sete lâmpadas de 45W, se apresentam como “elefantes brancos”, dado o seu tamanho descomunal. Mas ainda ganham das halógenas quando se compara a vida útil de 6 mil horas e o baixo consumo, de até 80% de energia elétrica. 

No entanto, nada se compara à qualidade e praticidade dos refletores de LED – do inglês lighting emitting diode, tecnologia que deverá substituir, até 2020, 80% de toda a iluminação mundial. Com a expansão, ampliação do portfólio e melhoria da qualidade dos equipamentos e fontes de luz de LED, mais fotógrafos e estúdios de fotografia e filmagem têm adotado essa tecnologia em substituição às tradicionais lâmpadas halógenas e fluorescentes.

Tecnologia em evolução

O LED evolui a cada dia e os tradicionais DIP (duel in-line package), visualmente identificados como “chuveirinho”, já estão dando lugar aos LEDs com a nova tecnologia SMD – surface mounted diode, ou dispositivo montado em superfície. Esse novo sistema reduz o espaço ocupado pelos tradicionais componentes, possui alto brilho, maior luminosidade e menor consumo de energia do que um LED comum.

Excluindo-se a tocha de flash com sua lâmpada de xênon e sua halógena para iluminação contínua, todos os demais iluminadores ou refletores que possuam um soquete E27 podem ter as lâmpadas substituídas pela LED PAR. Ou, então, todo o conjunto pode ser trocado por um dos modernos refletores de LED SMD encontrados com 10W, 30W, 50W, 80W e 100W de potência e vida útil mediana de até 50 mil horas, oferecendo alta iluminação de ambientes ou objetos com amplitude de brilho.

A luz contínua é parte integrante dos estúdios, seja através do fresnel com sua halógena bipino, o soft light com halógena palito ou dos iluminadores de soquete com seus múltiplos acessórios, como a colmeia, hazi light, snoot, sombrinha, difusores, refletores WA ou parabólicos etc.

É exatamente na substituição de parte desses equipamentos que o LED SMD ou LED PAR High Power se apresentam com grande vantagem competitiva. A começar pelo shelf life – vida útil mediana de até 50 anos que exige menos manutenção -, e pela extrema redução do consumo de energia elétrica, já que um refletor LED SMD de 100W de potência ilumina tanto quanto uma halógena de 1200W, mas consome 90% menos energia. 

Para ter uma dimensão da qualidade dessas luminárias de LED basta comparar a equivalência com uma halógena: 10W em LED iluminam como uma halógena de 100W; 30W, uma de 300W; 50W, uma de 500W; 80W equivale a uma halógena de 1000W; e a LED de 100W substitui uma halógena de 1200W.

E, por fim, uma tecnologia campeã no que tange à sustentabilidade, pois gera quase zero de calor, e ecologicamente perfeita também por produzir pouco lixo ambiental, uma vez que não queima com frequência.

*Fotógrafo, Lighting Professional e CEO da Avant.

CONTATO: 
sota@avantsp.com.br 
 
SITE: www.avantsp.com.br

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Opinião

"O fato é que o uso indiscriminado de várias medicações, sem orientação médica, tem gerado problemas sérios aos usuários. Por afetar um número enorme de pessoas, tornou-se hoje um problema de saúde pública. (…) Um exemplo são as dores de cabeça que poderiam ter um desfecho feliz caso recebessem tratamento adequado sob uma supervisão médica. Essas dores de cabeça podem tornar-se crônicas e ter seu curso agravado pelo uso abusivo e incorreto de medicamentos."

Charles Amaral de Oliveira, médico intervencionista da dor.