segunda-feira, 10 de novembro de 2014

O que impede os brasileiros de se tornarem fluentes no Inglês?

1. Trauma: Dificuldade em aprender o idioma

Muitas pessoas não conseguem adquirir a fluência do idioma Inglês no dia a dia por vários fatores, mas uma dificuldade se destaca: o bloqueio, pois muitas dessas pessoas, durante a infância, tiveram de fazer cursos que tinham duração de 6 a 8 anos. Muito poucos chegavam ao final disso, e mesmo assim, com um desgaste muito grande. E aqueles que não chegavam, depois dessa experiência, dificilmente voltavam a aprimorar o idioma.

2. Falta de tempo para ir às aulas

Com o dia a dia corrido e uma rotina insana, as agendas ficam complicadas, e muitas pessoas não possuem tempo para realizar um curso com presença obrigatória em sala de aula. Hoje, o horário fixo é o grande vilão de quem não possui uma agenda regrada, tornando a prática impossível. O importante é ter aulas com agendas flexíveis, com horários que se encaixem em sua rotina e estilo de vida, com momentos mais adequados para as aulas. E isso pode mudar de semana em semana.

3. Medo de não ser fluente no idioma

A falta de interação com países que falam a língua inglesa também é um fator negativo. Nossos ouvidos ficam treinados e a dicção é bem melhor quando mergulhamos no universo dos falantes daquela língua. Mas estamos rodeados apenas por países que falam majoritariamente o Espanhol, e muito distantes de sociedades em que o Inglês é comum.

 

4. Ordem invertida de aprendizado: ler, ouvir, escrever e falar

Ler, ouvir, escrever e falar são os aspectos mais importantes de qualquer idioma. Portanto, a oratória é o único requisito para ser fluente. No sistema natural, aprende-se primeiro a conversar, tornando-se fluente, e depois começam a leitura e a escrita. A dificuldade nos métodos de ensino de línguas, é que fazem o inverso.

Quando crianças, aprendemos as palavras e as frases juntas. Por isso, não adianta saber várias expressões diferenciadas, mas não ser capaz de criar uma frase. O mais importante é saber alguns termos e conseguir fazer centenas de expressões corretas, sendo quase fluente.

5. Esquecer a tradução

A ordem das palavras no Inglês é completamente diferente. Fazendo tradução palavra a palavra, a frase e o contexto ficarão incorretos.

Não existem milagres, não existem soluções rápidas. Ser fluente requer expertise, dedicação, tempo, comprometimento e investimento.

6. Dedicar-se aos estudos e conciliar os compromissos

Como dissemos, muitas pessoas consideram a falta de tempo um fator de extrema dificuldade para conciliar trabalho e estudo, o que é uma realidade. Mas, com dedicação, e evitando a armadilha da ansiedade e da pressa, podemos substituir boa parte do estudo formal pela prática de diversas atividades que já temos de fazer no dia a dia, trocando o português pelo inglês. Por exemplo: ler livros e revistas, e assistir ao jornal, em Inglês, utilizar as horas de voo para praticar, e assistir a filmes sem legendas, para treinar nossos ouvidos para compreender as palavras e melhorar a pronúncia. São muitas as ferramentas para trazer o Inglês para o dia a dia, e, com comprometimento e experiência, é possível selecionar as melhores para cada caso.

7. Vergonha de falar o idioma em público

Quando estamos de férias, falar Inglês é uma diversão, e não nos importamos se o contexto saiu errado de alguma forma. Mas quando estamos em uma situação de trabalho, de extrema necessidade, sofremos o efeito negativo da pressão, pois o erro pode significar um grande desconforto diante dos superiores e dos colegas de empresa. O importante, então, é que o executivo se sinta seguro, focando seu aprendizado primeiro na linguagem de negócios, mais adequada para uma reunião, uma apresentação, uma negociação, etc. A prioridade é desenvolver as habilidades comunicativas para as suas necessidades primárias.
 
Fonte: Leiza Oliveira, fundadora da Minds English School.

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