quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Opinião

"Não fico com as pessoas como quem troca de roupa. É muita modernidade para mim. (...) Hoje consigo transformar um cafajeste em um príncipe. A mulher consegue, com o jeito dela, fazer as pessoas gostarem e respeitarem ela. Isso para mim é ser poderosa." 

Anitta, cantora.

Repórter pula cerca e quase cai


quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Dia Nacional do Fotógrafo

Parabéns, fotógrafos! (Foto: Jayme Vasconcellos / Criatividade para todos)

Quatro motivos para você investir numa rede de franquias

por José Carlos Fugice Jr.*

Ano novo, vida nova. Para muitas pessoas, a virada do ano tem um significado simbólico de muitas mudanças e renovações, fazendo com que muitas promessas sejam feitas e objetivos sejam traçados.

Segundo uma pesquisa divulgada recentemente pelo Fantástico, mais de 50% das pessoas desejam novos desafios profissionais. Diante disso, para você que está querendo ter o seu próprio negócio e não sabe ao certo em que investir, que tal apostar numa franquia? Veja quatro motivos para escolher este formato:

Conhecimento e experiência do franqueador - Segundo o SEBRAE, a taxa de mortalidade das micro e pequenas empresas é de 27% nos dois primeiros anos, enquanto no mercado de franquias essa taxa é apenas 5%. O principal motivo desta diferença, definitivamente, está relacionado à transferência da experiência e o conhecimento do franqueador para o futuro franqueado.

A maioria dos franqueadores já atua no segmento há algum tempo e, através de seus erros e acertos, conseguiram adquirir um conhecimento e experiência importantes para tocar o seu negócio.

Em geral, o investidor tem uma série de dúvidas. Qual é a melhor localização para abrir o negócio? Qual é o sortimento ideal de produtos? Qual é a melhor estratégia de marketing e divulgação para atrair os clientes? Qual é a melhor estratégia de precificação, de forma a viabilizar financeiramente o negócio? Ter acesso a estas respostas é imprescindível para você encurtar o caminho para o sucesso.

Suporte do franqueador - Além da experiência e conhecimento, geralmente, as redes de franquias oferecem suporte para o futuro franqueado, onde pode-se destacar os treinamentos de operação e gestão do negócio, em que o franqueador capacita o franqueado e seus colaboradores a tocarem o dia a dia da operação, desde os aspectos relacionados à implantação da unidade até a gestão financeira.

Outro suporte importante é o consultor de campo. Além de assegurar que os padrões e regras sejam seguidos, o papel do consultor de campo é auxiliar o franqueado com a orientação sobre as melhores práticas, bem como ter uma atuação mais ativa de forma a garantir que os resultados sejam atingidos.

O suporte de marketing é outro ponto importante. Auxílio na elaboração das estratégias e planejamento de marketing, além do suporte na execução, costumam ser importantes para os franqueados, pois geram os subsídios necessários para que ele possa gerar melhores resultados.

Ganhos em escala - O conceito de ganhos em escala é que quanto maior o volume, maior será a possibilidade de sinergias entre os operadores da rede, de forma a gerar um maior valor agregado.

Diante disso, em uma rede de franquias, quanto maior for o número de franqueados, maior será o seu poder de negociação junto aos diversos fornecedores, o que contribui para aumentar o poder de barganha e gerar maiores margens para os franqueados.

A lógica é que em uma unidade própria com um volume menor, os ganhos em escala serão menores também. Desta forma, fazer parte de uma rede de franquias, além de ter todo o acesso ao conhecimento e o suporte do franqueador, você poderá fazer parte de uma rede que lhe permitirá ter ganhos em escala e, consequentemente, maiores lucros.

Fortalecimento e consolidação da marca - Quanto maior for a rede franqueada, maior será a visibilidade da marca. Geralmente, o cliente enxerga o número de unidades como um certificado de valorização e crescimento da marca, e por consequência, passa a dar maior credibilidade e confiança a ela.

Em outras palavras, fazer parte de uma rede de franquias lhe permitirá ter acesso a uma marca muito mais reconhecida e valorizada pelos seus clientes, aumentando as chances de sucesso de seu negócio.

*Administrador de empresas e sócio-fundador da GoAkira Consultoria Empresarial.

SITE: www.goakira.com.br

Opinião

"O grafite começou a ser visto como street art, é uma linguagem mais agradável, estão levando para as galerias. Deixou de ser uma coisa por debaixo dos panos." 

Johny C., grafiteiro.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Opinion

"Designers have a very keen fashion sense. Way ahead of Argentina, way ahead of China, maybe even ahead of Italy in some aspects. Brazil is on the top."

Bill Morgan, stylist.

Enchentes e deslizamentos: como a radiocomunicação pode salvar vidas?

por Adriano Fachini*

A radiocomunicação é o meio de comunicação mais rápido entre equipes que trabalham na mitigação de desastres e situações de emergências. Todo começo de ano com a intensificação das chuvas e a precária infraestrutura de muitas cidades brasileiras, infelizmente ocorrem muitas catástrofes decorrentes de enchentes e deslizamentos.

Em tais situações, não raramente, as localidades atingidas ficam sem eletricidade, sem serviços de telefonia móvel ou fixa e muitas vezes até sem água potável. Nesses momentos somente a radiocomunicação é capaz de prover comunicação eficaz entre os diversos grupos socorristas, tais como bombeiros, defesa civil, serviço de saúde, entre outros.

Ao contrário da rede de telefonia móvel e de outros serviços de telecomunicações, como a Nextel por exemplo, a radiocomunicação pode e deve ser instalada de modo a abranger todas as áreas do município para que nesses momentos que realmente importam, possa prestar atendimento à população atingida.

As operadoras de telefonia móvel instalam torres e equipamentos onde há concentração de pessoas capazes de lhes reverter lucro. Onde não há viabilidade financeira não existe cobertura e sinal de celular. Ao contrário desse serviço, a rede de radiocomunicação pode ser projetada de modo a levar cobertura onde o poder público necessitar, bastando para tanto o investimento em infraestrutura, cujo retorno será garantido ao longo dos anos.

A UIT - União Internacional de Telecomunicações, agência da ONU especializada em telecomunicações recomenda o uso de radiocomunicadores no combate a catástrofes e situações de emergência. Ao longo da história, há inúmeros registros de salvamentos possíveis graças a comunicação imediata proporcionada pela radiocomunicação. Podemos citar dentre os principais, a atuação dos bombeiros no atentado as torres gêmeas em Nova York, sendo a radiocomunicação decisiva para o resgate de pessoas presas nos escombros.

No evento do 11 de setembro vários bombeiros de cidades vizinhas foram para a cidade ajudar no resgate e puderam trabalhar em conjunto graças a um plano pré-existente para situações de emergência que garantiu interoperabilidade entre redes de radiocomunicação de padrões e gerações diferentes. O mesmo não ocorreu com as equipes de policia. Por não terem suas redes integradas, não receberam a tempo o aviso para evacuar os prédios já condenados pelos bombeiros. Muitos policiais morreram tentando salvar vidas pela falta de integração das redes. 

 
 
 O radioamador André Sampaio (PY0FF) ajudou Marinha e a Aeronáutica durante 
          as buscas pelo avião da Air France que caiu no mar em 2009 ( Foto: Internet / http://py3it.blogspot.com.br )

Usando este exemplo, assim como muitos outros aqui mesmo no Brasil, entendo que muito precisa ser planejado e implementado, sendo o Ministério da Justiça através da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), o fórum ideal para o planejamento da arquitetura de redes ideal para as diversas regiões do país.

*Empresário do setor de telecomunicações e presidente da Aerbras - Associação das Empresas de Radiocomunicação do Brasil.

SITE: www.aerbras.com.br 

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Vivo e TIM: o perigo do monopólio na telefonia

por Dane Avanzi*

Mesmo com uma dívida de 52 bilhões de euros, a espanhola Telefônica não perde o apetite quando o assunto é adquirir novas empresas. Controladora da Vivo e acionista da Itália Telecom (representada no Brasil pela Tim) três meses atrás a Telefônica foi multada pelo Cade - Conselho de Administração de Defesa Econômica - a pagar 15 milhões de reais por haver descumprido a obrigação de não elevar sua participação na Itália Telecom (atualmente com 70% das ações). Hoje a Telefônica tem controle acionário da Vivo e da Tim no Brasil.

Recentemente, o Cade determinou que a Telefônica escolha entre controlar uma ou outra empresa. Para isso, deverá abrir mão do controle acionário de uma delas. A decisão é acertada pois visa manter o mínimo de concorrência entre as operadoras do serviço. A sentença do Cade também menciona que a Telefônica deve vender parte das ações (da Vivo ou da Tim) a uma outra empresa de telecomunicações com operação global. 
 

Um estudo divulgado ano passado pela UIT - União Internacional de Telecomunicações, aponta o Brasil como o país que tem a ligação mais cara do mundo e, podemos piorar ainda mais caso as autoridades brasileiras não acompanhem e fiscalizem de perto o que ocorre nos bastidores do mercado financeiro, onde são orquestradas essas fusões e incorporações, sendo algumas empresas meras marionetes nas mãos do interesse econômico.

Em vista de todos esses acontecimentos, a única certeza que temos é que alguma coisa vai mau e está muito errada. Como fica o consumidor em face de todas essas transações bilionárias? Estima-se que a venda de parte das ações da Vivo ou da Tim seja o maior negócio depois da privatização. Por que nossa conta é tão cara e o serviço tão deficiente? Enquanto o Cade se preocupa com a concorrência, cabe a Anatel se preocupar com a política de tarifação das operadoras e principalmente com a qualidade dos serviços ora prestados a população brasileira.

Assunto subjacente à questão econômica, mas não de menor importância é a questão da concentração de informações e tráfego de chamadas e mensagens nas mãos de uma única empresa controladora de várias outras empresas mundo afora. Em tempos de espionagem em alta, e, em havendo sido o Brasil comprovadamente um dos alvos da agência norte-americana NSA, há que se considerar a relevante importância estratégica do serviço, sendo tão perniciosa a concentração de informações quanto o efeito nocivo do "dumping" sob o ponto de vista do direito do consumidor.

*Advogado, empresário do setor de engenharia civil, elétrica e de telecomunicações. É diretor superintendente do Instituto Avanzi, ONG de defesa dos direitos do consumidor de telecomunicações e vice-presidente da Aerbras - Associação das Empresas de Radiocomunicação do Brasil.

 

Schumacher e os executivos: os riscos de se aventurar em outras modalidades

por Marcos Morita*

O lamentável acidente do heptacampeão Michael Schumacher trouxe além da surpresa, inevitáveis comparações entre a atividade de alto risco desempenhadas por anos a fio e a fatalidade decorrente de um simples hobby de inverno. Quantas curvas a mais de trezentos quilômetros por hora, ultrapassagens perigosíssimas, acidentes em largadas, corridas contra o relógio para a pole position, tempo ruim e pneus não apropriados, as quais confirmam e colocam a modalidade como um dos esportes mais perigosos, haja vista os exemplos brasileiros Felipe Massa e Ayrton Senna.

Experiência acumulada, profundo conhecimento da máquina, circuitos, concorrentes e ecossistema, entrosamento com a equipe, suporte e investimentos de uma grande marca em tecnologia, performance e segurança, certamente fizeram a diferença em todos estes anos. Ter começado a dirigir kart quando criança, galgado os degraus das fórmulas 3 e 2, pilotar em uma equipe de ponta, detectar eventuais problemas literalmente sentindo o carro, comunicar-se com os mecânicos em menos de 10 segundos de parada, conhecer cada curva e a maneira de dirigir em tempo quente, frio, seco ou molhado, adaptando-se aos perfis dos concorrentes é algo que não se adquire do dia para a noite. O que talvez não fosse o caso como esquiador.


Foto: Divulgação
Não obstante a tristeza com o incidente ocorrido, o fato é que de certa maneira podemos transportar este caso para o mundo corporativo. Conheço executivos competentes e experientes que acidentaram-se em maior ou menor grau ao tentarem praticar outra modalidade, aventurarem-se em novas pistas, pilotarem em terrenos desconhecidos ou se desentenderem com novos mecânicos, seja ao trocar de segmento de atuação, mudar para empresas com culturas organizacionais opostas ou querer subir a todo custo, queimando etapas. Vejamos os riscos e as maneiras de minimizá-los, evitando eventuais derrapadas em sua carreira.

A maioria dos profissionais se especializam com o tempo em determinado mercado. Conhecer as estratégias, politicas, fornecedores, clientes, concorrentes, marcos regulatórios e indicadores faz com que tenhamos uma melhor posição no grid de largada, seja para ganhar uma venda, conquistar um cliente ou resolver um problema. Mudar de segmento pode soar tentador para conhecer novas práticas e respirar novos ares. Caso este seja seu caso, saiba que será necessário fazer o melhor tempo em diversas voltas para alcançar os demais pilotos, já que ninguém quer bancar o retardatário.

Outros profissionais por sua vez constroem carreiras duradouras em uma única organização. Saber os procedimentos, os sistemas, as burocracias, os produtos, ramais e e-mails de cor e salteado, assim como ter amizades que extrapolem as barreiras corporativas faz parte após anos de casa. Mudar de ambiente muitas vezes se faz necessário, uma vez que não valorizar as pratas da casa não é exceção. Estudar a fundo o manual do proprietário para saber os detalhes do veículo, a ordem de entrada no box e o nome dos mecânicos deverão ser suas prioridades nas primeiras voltas.

Há ainda aqueles que tem como desejo subir ao pódio, custe o que custar. Visão estratégica, pulso firme para a tomada de decisões, liderança e sangue frio são características intrínsecas, seja em uma nova empresa ou mercado. Aqui vale o conhecimento do ecossistema, o engajamento dos colaboradores em metas de longo prazo e o entrosamento com os acionistas e o conselho. Pilotos de ponta devem circular entre a graxa, o glamour e o mundo politico das pistas, festas e patrocinadores. Ter uma poderosa rede de relacionamentos certamente ajudará nos primeiros meses, quando todos os holofotes estarão voltados para você. Não subir ao pódio nas primeiras provas pode ser frustrante para ambos os lados.

Enfim, ano novo é uma boa hora para estabelecer metas e objetivos para a carreira, criando um marco e um significado especial para a mudança. Estabeleça-as e pise fundo para conquista-las, porém tenha cuidado caso almeje conhecer novas modalidades, circuitos, equipes ou deseje subir ao pódio, queimando etapas. Apesar de trazer frescor a carreira tirando-nos da zona de conforto, trocar o conhecido pelo desconhecido pode ser bastante perigoso. Analise as oportunidades e lembre-se que o sucesso é uma combinação de esforço individual, trabalho em equipe, ambiente colaborativo e conhecimento de mercado. Afinal ninguém consegue ganhar títulos sozinhos, mesmo com a habilidade de Schumacher.
 
Boa sorte e que tenha uma breve recuperação.

*Mestre em Administração de Empresas, professor da Universidade Mackenzie e professor tutor da FGV-RJ. Especialista em estratégias empresariais, é colunista, palestrante e consultor de negócios.
 
 

Opinion

"I see fashion as my language, my tool to convey what I want to say."

Pedro Lourenço, stylist.