segunda-feira, 31 de março de 2014

Motivação: os cinco desejos fundamentais do ser humano

por Orlando Oda*

O que motiva uma pessoa a agir? Você sabe estimular uma pessoa a agir? O que mais estimula uma pessoa a agir? Sem uma resposta correta para estes questionamentos não conseguimos tomar as medidas necessárias para motivar os filhos nem as pessoas no ambiente corporativo.

Se a necessidade for física podemos estimular por meios materiais. Por exemplo, oferecendo comida, roupa, dinheiro, etc. Tem uma limitação. Exemplo: estimular uma criança oferecendo balas doces, depois de certa quantidade, repetição não faz efeito. Os estímulos irão diminuir à medida que as necessidades forem sendo satisfeitas. 

Se no plano físico a questão é complicada, as necessidades emocionais são muito mais complexas e não podem ser estimuladas materialmente. Uma carência emocional dificilmente pode ser recompensada materialmente e se for, será por muito pouco tempo. A necessidade "não física" requer o remédio do estímulo "não material".


Anos atrás li o livro Educação da Vida, do professor Massaharu Taniguchi, que trata da educação infantil. As crianças, excetuando as que vivem na zona da pobreza, não sentem as necessidades fisiológicas. Desta forma o objetivo do livro é extrair o potencial de uma criança por meio de estímulos "não físicos", por meio de palavras.

Diz no seu livro: "O ser humano possui cinco desejos fundamentais: ser reconhecido, amado, elogiado, livre e útil. Quando esses desejos são satisfeitos, o homem encontra a razão de viver". As crianças e os adultos têm arraigado no seu íntimo estes cinco desejos e querem ser reconhecidos, amados, elogiados e respeitados.

Afirma Taniguchi: "Todos possuem no íntimo o desejo de serem reconhecidos, principalmente pelas pessoas que amam e respeitam. No íntimo queremos ser reconhecidos pelos pais, professores e superiores. Aquele que é líder deve levar em conta a existência desses desejos em cada um de seus subordinados". 

Mesmo pessoas famosas com cabelos grisalhos ficam cheias de alegria quando recebem medalhas. Nas crianças o desejo de ser reconhecido é ainda maior. Se perguntar responderá: "Quero ser elogiado pelos meus pais ou professor". O elogio faz sentir-se amado, ser alguém e consequentemente passa a dedicar mais aos estudos.

Uma criança mesmo muito pequena quer fazer alguma coisa para ser útil. É comum querer ajudar a mãe na cozinha. Se nessa hora a mãe falar: "Saia daí, vai para lá" como estivesse dizendo: "Está me atrapalhando", o desejo da criança é despedaçado. O desejo de ajudar a mãe não se concretiza, gera a insatisfação, tristeza e revolta. 

Mesmo que a manifestação da criança seja um estorvo, a mãe deve agradecer e demonstrar contentamento dizendo: "Você é muito prestativa. Ajude-me a fazer isso", e diz para fazer outra coisa que não faça-a atrapalhar. É muito importante não desestimular o desejo de ser útil. Deve estimular por meio de elogio e contentamento.

O desejo de amar é o sentimento de se unir, ligar ao outro. É o "desejo de não ser rejeitado", de "ser alguém" de fazer parte do grupo. O inverso, o ódio é brigar, afastar, rejeitar e ignorar o outro. Estudamos ou trabalhamos com satisfação quando estamos unidos. Fazer parte do grupo é a forma de se sentir amado, "de ser alguém". 

Quando estava no primário e minha mãe dizia: "Massaharu, estude". Perdia a vontade de estudar. Quando uma mãe diz: "Estude, estude" como que amarrando, sente-se preso e se rebela. O ser humano tem a necessidade de ser livre. Os pais e líderes devem considerar este desejo íntimo do ser humano antes de fazer as cobranças.

A fórmula para desenvolver a capacidade é amar, reconhecer, elogiar, confiar e deixar livre. Repreender pensando: "Quero que melhore". A intenção é boa, mas não traz benefício porque para justificar a repreensão aponta os pontos negativos. Educar é fazer exteriorizar a parte boa da criança. A forma de extrair a parte boa é elogiar os pontos positivos, fazê-la sentir amada e respeitada. 

Os desejos íntimos tanto de uma criança ou de um adulto são iguais. Temos a necessidade de ser amado, reconhecido (ser alguém), sentir útil. A única forma de percebermos é sendo reconhecido por meios de elogios ou vendo o contentamento. Melhor ainda se for reconhecimento formal com cerimônia de entrega de prêmio.

Os líderes e gestores de empresas devem demonstrar o amor, reconhecimento por meio de elogio, confiar e deixar livre para extrair a capacidade dos seus subordinados. A força motivadora está no poder da palavra que utiliza. A forma mais eficiente de motivar uma pessoa é o elogio e o reconhecimento. É a ignição necessária para motivar uma pessoa a agir de forma a expressar a plenitude do potencial máximo.

*Administrador de empresas, mestre em Administração Financeira pela FGV e presidente do Grupo AfixCode.

Opinião

"Se a internet, por um lado, ampliou imensamente o poder dos Estados Unidos como Estado, por outro também produziu uma nova sociedade. É um tempo muito interessante, porque ou vamos derivar para essa distopia ou para esta nova cultura internacional fortalecida, que vai fornecer uma força prática e política de equilíbrio."

Julian Assange, fundador e editor-chefe do WikiLeaks.

Opinião

"Quando tem muita gente ao meu redor, não sei como proceder. Nunca recusei um aceno e um autógrafo, mas faço muita força para falar com todos. É algo com que sempre sofri, mesmo tendo plena consciência de que meu sucesso depende do meu público. O Didi é a minha fuga. Desconto tudo nele, coitado."

Renato Aragão, comediante.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Opinião

"Afinal líderes e seguidores são complementares e mutuamente influenciados. Resultado é produto dessa relação complementar. (…) Todos precisamos liderar e seguir. A questão talvez seja decidir quem, quando, onde e como, além de mais flexibilidade nessas funções."

Reinaldo Paiva, professor do curso de graduação e MBAs da EBS - Estação Business School.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Rato assusta família na Suécia

Rato de 39,5 cm foi aprisionado com uma ratoeira.
(Foto: Reprodução / Facebook / Justus Bengtsson-Korsås)

Opinião

"O treinamento funcional é interessante para quem quer desenvolver valências múltiplas ao mesmo tempo, porque ele tem essa capacidade de melhorar o corpo de forma global."

Ery Silva, tri-campeão brasileiro de Muay Thai e coordenador da Pretorian Gym.

Rally do Sertões 2014: organização finaliza levantamento entre GO e MG

Primeira fase pré-rally fez uma prévia das trilhas que podem ser desbravadas pelos competidores
durante a competição. Mais informações em www.sertoes.com (Foto: Divulgação)

terça-feira, 25 de março de 2014

Páscoa e Copa do Mundo: os efeitos da sazonalidade no ponto de venda

por Marcelo Murin*

Estamos a pouco menos de um mês da páscoa, e ao visitar o varejo podemos identificar as lojas totalmente abastecidas e decoradas para a data em questão. Isso é uma prática muito comum e cada vez mais o varejo tem se antecipado na preparação e venda de produtos sazonais ou em datas comemorativas.

Algumas indústrias fazem uma parcela muito representativa de seu resultado anual durante esses períodos, como por exemplo, chocolates na páscoa, protetor solar no verão, brinquedos no dia das crianças, papelaria na volta às aulas, e assim por diante.

Devido a esta grande importância de vendas, estas indústrias planejam estes períodos com muita antecedência em conjunto com o varejo, e nesse planejamento são consideradas algumas variáveis de ativação dos pontos de vendas, tais como, visibilidade dos produtos, materiais de pontos de venda, precificação correta, abastecimento e reposição de estoques, demonstradoras fazendo abordagens, assim como outros.

Um dos grandes desafios após a fase de planejamento é o momento da implementação. Sim, pois é no PDV que o jogo é ganho. Para que todas as variáveis sejam aproveitadas de forma mais eficientes, as partes envolvidas precisam estar engajadas, comprometidas e bem treinadas para que a execução ocorra sem falhas.

Além das categorias e produtos óbvios que são explorados durante períodos sazonais e datas comemorativas, gostaria de reforçar que também existe uma série de outras categorias e produtos que orbitam a estes e podem muito bem ser explorados em sua potencialidade conjuntamente com os demais. Como exemplo, podemos citar acessórios para produção caseira de ovos de páscoa.

Claro que como é o assunto do momento, não poderia deixar de falar da Copa do Mundo ao discutir sobre sazonalidade. O tempo de planejamento já se foi, mas ainda é possível preparar algumas coisas de última hora. A única preocupação é ainda ter acesso a fornecedores e colaboradores para execução de ações durante o período da Copa do Mundo, pois muitas empresas já se preparam com bastante antecedência. Todos querem pegar carona neste grande evento, e para potencializar seus resultados será necessário ser diferente, ousar, ser criativo, fugir do lugar comum. Como fazer isso é o grande X da questão!

Obviamente que depende muito do tipo de varejo que estamos falando, da categoria em questão e dos apelos que ela traz ao shopper e ao consumidor. No entanto, minha sugestão é procurar criar algo que possa envolver toda a família, onde tenha um grande impacto junto as crianças e adolescentes que são grandes influenciadores no processo de decisão de compra e que durante uma Copa do Mundo participam ativamente das manifestações de torcida.

Por fim, e cada vez mais, em qualquer ativação de sazonalidade, seja ela de maior ou menor impacto, procure sempre fugir do lugar comum e trazer inovação. É assim que você irá se diferenciar de sua concorrência e seduzir o shopper no PDV no momento da decisão de compra.

*Administrador de empresas com especialização em marketing e sócio-diretor da SOLLO Direto ao Ponto.

SITE: www.sollopdv.com.br

 

Opinião

"Chegamos a ser, de certo modo, escravos do poder, do status, do reconhecimento. E as redes sociais maximizam isso. As pessoas têm que se preocupar muito e estar atentas para não perderem a sua individualidade."

Carlos Augusto de Medeiros, psicólogo.

segunda-feira, 24 de março de 2014

O eterno país do futebol e do futuro que não chega

por Marcos Morita*

Como todo menino brasileiro, sempre gostei de futebol e principalmente de Copa do Mundo. Colecionava as figurinhas um tanto toscas com as fotos dos jogadores, as quais acompanhavam os chicletes Ping Pong de tutti-frutti, hortelã e morango. Para agilizar a coleção costumávamos mascar várias gomas disputando quem fazia a maior bola, ou então batendo figurinha na entrada ou saída da escola, já que lá dentro era risco de perdê-las na certa. Chegar em casa, colá-las com cola Tenaz e preencher uma página inteira era a recompensa suprema.

A Copa que mais curti, acredito que cada um tenha a sua preferida, foi a de 82 na Espanha. Pela primeira vez pude torcer com os amigos fora de casa, tomando Guaraná e Coca-Cola à vontade, comendo pipoca e carregando minha bandeira improvisada. Como sou palmeirense, pintei a faixa branca de amarelo. Valia de tudo para a brincadeira estar completa. Valdir Peres, Oscar, Toninho Cerezo, Falcão, Sócrates, Zico e Éder, só para citar alguns, eram os grandes ídolos e Paolo Rossi, o grande vilão, despachando uma das melhores seleções que já tivemos.

Também sempre sonhava com uma Copa no Brasil, o que naquela época era algo impossível. Oito edições se passaram assim como a idade e os cabelos brancos. Agora serão os sobrinhos e filhos que poderão curtir a competição e aproveitar o tão desejado torneio em solo tupiniquim. Opa, mas espere um pouco. Tão desejado? Escândalos, superfaturamento, corrupção, desvio de recursos, atraso nas obras e os protestos do ano passado conseguiram tirar meu sonho de menino. Pesquisa realizada pelo Datafolha demonstra que a aprovação caiu de 79% para 52%, confirmando que não estou sozinho.

Como professor e executivo tinha esperança que os grandes eventos poderiam gerar crescimento econômico sustentável pelo menos até o final da década, levando de vez nosso titulo de pais do futuro. Ledo engano, comprovado nas manchetes e notícias econômicas. Ao contrário, sua aproximação, aliada ao Carnaval tardio e as eleições para governador e presidente em novembro tem trazido extrema preocupação aos empresários e colaboradores, os quais terão que trabalhar muito para tentar ao menos igualar os resultados do ano passado, o qual já foi bastante ruim.

Tomemos São Paulo como exemplo. Feriados nos dias 12, 17, 19, 23 e 26 de junho ou 5ª, 3ª, 5ª, 2ª e 5ª, sem mencionar as pontes e ressacas pós-feriados. O mesmo ocorrerá nas demais cidades-sede, cujas datas se repetirão apenas nos jogos da seleção canarinho. Será literalmente um mês perdido, no qual agendar reuniões com fornecedores, visitar clientes, viajar a negócios e faturar mercadorias será praticamente impossível, excetuando-se os produtos de primeira necessidade tais como linguiça, picanha, carvão, cerveja e pipoca, imprescindíveis para manter a turma animada.

Para tentar mitigar este risco iminente, planejamento, flexibilidade e negociação entre os membros do canal de vendas: importadores, fornecedores, fabricantes, distribuidores, atacadistas, varejistas, representes e consumidores finais, seja antecipando a produção, agendando entregas, estocando distribuidores e varejistas, efetivando promoções, efetuando manutenções preventivas, estendendo prazos de pagamento e concedendo descontos, evitando o corre-corre e o estresse de ultima hora.

Parodiando a fábula de cigarra e da formiga, as empresas e os empresários terão que trabalhar duro no verão e no outono, aguardando o inverno chegar. Se lembra da cena da formiga em sua casa quentinha, com comida estocada para toda a estação? Quanto as cigarras, continuarão cantando longe de Brasília em seus currais eleitorais, promovendo-se ou aos seus aliados até as eleições de novembro, após 52 dias de trabalho extenuantes no primeiro semestre o que representa uma redução de mais de 70% em suas atividades, definido por seu presidente de conduta ilibada, Renan Calheiros.

Com esta fábula adaptada à realidade brasileira, as notícias dos elefantes brancos em plena Amazônia ou no Pantanal e o legado que não será legado, torna-se cada vez mais difícil encontrar motivação e alegria para que esta seja a melhor Copa de todos os tempos, alardeada pelos patrocinadores da seleção em suas propagandas ufanistas. Bons tempos aqueles em que com espírito ingênuo, acreditava que poderíamos dominar o mundo através da bola. E já que o evento será inevitável, o jeito será torcer e comprar o álbum da Copa, mesmo sem o bafo, o chiclete de tutti-frutti e a cola Tenaz.

*Mestre em Administração de Empresas, professor da Universidade Mackenzie e professor tutor da FGV-RJ. Especialista em estratégias empresariais, é colunista, palestrante e consultor de negócios. 

SITE: www.marcosmorita.com.br

CONTATO: professor@marcosmorita.com.br 

Opinião

"Preocupo-me como se estivesse do outro lado do microfone. Procuro ser o mais respeitoso possível, pelo fato de o entrevistado confiar em mim e conceder entrevista, material que posso editar, manipular e acabar com aquela pessoa. Tenho que ter respeito e responsabilidade. Aquilo que ela me falar é o que vai para o ar. Não manipulo, não uso de maneira indevida e nem faço perguntas capciosas ou, depois, comentários em cima do que já foi gravado. Tem que ter relação de confiança entre o repórter e a pessoa que está sendo investigada, denunciada ou que realmente cometeu um crime."

Valmir Salaro, jornalista.

Você tem usado as mídias sociais para expandir sua rede de franquias?

por Nadia Korosue*

Temos acompanhado uma grande mudança estratégica no mercado de franquias após o surgimento das redes sociais. Mas, você tem explorado todas as oportunidades para o seu negócio? Se estiver utilizando estes canais somente para postar informações institucionais, para saber o que público acha da marca e dos produtos e serviços, você provavelmente já está um passo atrás da sua concorrência.

Atualmente, as redes de franquias estão usando as mídias sociais para fidelizar e transformar seus clientes em parceiros, posicionar e fortalecer a valorização da marca, aumentar o market share e, além disso, para prospectar novos franqueados e interagir com aqueles que já pertencem à rede, potencializando e tornando a comunicação mais eficiente e fazendo com que se sintam parte e mais responsáveis pelo sucesso de todos. As mídias sociais têm oferecido cada vez mais inovações variadas, fazendo com que ferramentas tradicionais como intranets e extranets, por exemplo, sejam cada vez menos utilizadas.

Com relação ao cliente, as mídias sociais têm sido muito empregadas, principalmente para captar leads e incrementar as vendas. As redes têm trabalhado também no engajamento do cliente, estabelecendo uma relação mais próxima e interativa por meio da publicação de assuntos relacionados ao segmento, fóruns de discussões, pesquisas de tendência, concursos, etc. De acordo com especialistas, a resposta dos usuários ao conteúdo postado tem sido mais importante do que o número de seguidores em si.

Já na prospecção de novos franqueados, os empreendedores costumam, primeiramente, identificar o perfil do pretendente, monitorando as palavras-chave, mensagens e assuntos específicos mais acessados por eles para pesquisa de franquias. Este material tem sido a base para a criação de conteúdos segmentados, mais estratégicos e assertivos para serem publicados em sites exclusivos para comercialização de franquias, blogs, vídeos, webinários e anúncios, por exemplo. A ideia é que este conteúdo seja apresentado especificamente para quem tenha o perfil, sendo capaz de atraí-los e instigá-los para realização de um contato.

Alguns franqueadores também têm atuado de maneira mais ativa, utilizado ferramentas para buscar aqueles que têm maior potencial para enviar materiais informativos ou até mesmo para fazer uma ligação telefônica. O custo além de ser mais baixo tem proporcionado maior foco, direcionamento e resultado.

As oportunidades são ainda maiores quando tratamos de franqueados. As mídias sociais têm sido aproveitadas para criar uma gestão mais aberta e participativa, incentivando um diálogo direto e mais intenso entre as partes, principalmente para escutar e conhecer suas boas práticas, ideias e sugestões.

Além disso, tem sido muito aplicadas para propagar o know-how, compartilhar histórias de sucesso, gerar sinergia e capacitar os franqueados. Para tanto, como muitas das informações costumam ser estratégicas e confidenciais, as redes estão dando preferência por mídias que ofereçam a possibilidade de acesso restrito e segmentado por perfil ou por grupos. Saber que todos estão recebendo as mesmas informações ao mesmo tempo, tem garantido a uniformidade e a satisfação da rede.

É muito importante trabalhar também o engajamento dos franqueados na utilização das mídias sociais. Organizar um calendário com postagens interessantes que possam ser compartilhadas com sua rede de relacionamento, premiar aqueles que estão atingindo os melhores resultados ou participando dos painéis de novas oportunidades são alguns dos exemplos de ações.

Para garantir sua efetividade é imprescindível a implantação de uma política de comunicação e de relacionamento em que as regras estejam claramente estabelecidas e de acordo com o perfil e cultura da organização. A política deve prever, por exemplo, como lidar com críticas negativas e discussões fúteis. O mau uso das mídias sociais pode trazer consequências graves à marca e de difícil recuperação.

Outro ponto importante é não deixar de monitorar constantemente os resultados, dar respostas rápidas e, principalmente aproveitar as informações para encontrar novas oportunidades. Há diversas ferramentas que realizam o acompanhamento dos comentários feitos da marca bem como sobre os concorrentes e o mercado.

Enfim, as mídias sociais vieram com força total e explorar corretamente todas as suas soluções permite capitalizar muitas coisas interessantes para o crescimento da sua rede. Sucesso e bons negócios!

*Administradora de empresas, especialista em projetos, sócia da GOAKIRA Consultoria.

SITE: www.goakira.com.br  

sexta-feira, 21 de março de 2014

Opinião

"A forma como vemos a nós próprios afeta diretamente aquilo que fazemos. Pessoas com a auto-estima elevada são mais felizes, aumentam o seu bem-estar, e, consequentemente a produtividade nas suas vidas."

João Alexandre Borba, psicólogo e coach.

Opinião

"O ensino da programação hoje está para o ensino do Inglês 20 anos atrás quando ninguém achava que era tão importante aprender Inglês, no entanto, as pessoas irão descobrir dentro de alguns anos que aprender a programar é até mais importante que aprender Inglês."

Marco Giroto, empresário e proprietário da SuperGeeks.

Crianças em SP aprendem a criar robôs e games

SuperGeeks, a primeira escola de programação e robótica do Brasil, começa sua primeira turma em abril.
Mais informações em http://SuperGeeks.com.br (Foto: Divulgação / SuperGeeks)

quinta-feira, 20 de março de 2014

Opinião

"Uma coisa é viver na cidade e outra é saber o que passa no outro lado dela. Existe um sentimento de que a cidade pertence a uns e não a outros."

Sergio Adorno, professor da USP e coordenador do Núcleo de Estudos da Violência (NEV/USP).

quarta-feira, 19 de março de 2014

Opinião

"O computador salvou minha vida. Às vezes, trabalho com cinco janelas abertas. Aí jogo Angry birds numa, escrevo um texto em outra. Sei delegar, mas mantenho o conceito do que crio. É importante saber que história quer contar e com quem está falando."

Miguel Falabella, ator, autor e diretor.

terça-feira, 18 de março de 2014

Como "educar" o consumidor no ponto de venda?

por Marcelo Murin*

Pode parecer uma utopia falar que o PDV tem uma atuação "educativa" no comportamento de compra do shopper, ou seja o consumidor no PDV, mas está aí uma grande oportunidade tanto para as indústrias como para os varejistas conduzirem o consumo de acordo com suas estratégias e ajudarem ao shopper em sua tomada de decisão. Mas como fazer isso acontecer na prática? Poderia citar algumas formas, mas vou me ater a apenas duas delas, as quais acredito serem mais impactantes e efetivas quanto aos resultados.

Ambientação de gôndola: neste caso não seria apenas uma simples decoração da loja ou da seção, mas sim um trabalho relacionado com informações sobre o comportamento de compra do shopper, ou seja, estabelecer a ambientação de acordo com a árvore de decisão de compra. Desta forma, é possível estabelecer correlações entre as categorias e subcategorias que estiverem sendo ambientadas, ensinando ao shopper formas de uso das mesmas, ocasiões de consumo, inter-relações com outras categorias entre outros.

Claro que as informações que serão apresentadas nas ambientações podem ser mostradas de várias formas, e aí dependerá muito da criatividade de quem a estará desenvolvendo, bem como do investimento disponível para tal. O importante é sempre ter em mente que o trabalho deve agregar valor ao shopper durante o processo de decisão para que o mesmo não sinta-se manipulado e sim adquirindo dados relevantes para sua vida no consumo dos produtos em questão.

Capacitação de promotores de merchandising: aqui reside uma grande oportunidade muitas vezes perdida pelas indústrias. Quantas vezes já não entramos em uma loja e perguntamos ao promotor onde estava o produto "X"? Será que o promotor a quem esta pergunta foi realizada trabalhava com a marca em questão? Se não, será que não perdeu uma excelente oportunidade de reverter uma venda no exato momento da decisão de compra? Pois é, ninguém dentro da escala hierárquica de uma indústria tem mais contato diário com o shopper, do que o promotor de loja. Tenho certeza que a grande maioria das empresas não aproveita este "corpo a corpo" da melhor forma.

O trabalho do promotor de loja sim é de abastecimento, mas por que não aproveitá-lo para promover seus produtos no PDV? Afinal, seria uma forma de otimizar custo além de tudo. Portanto, é fundamental ter uma equipe de promotores de merchandising motivada, engajada, e acima de tudo capacitada com relação aos seus produtos e com técnicas de abordagem para poder converter tantos shoppers quanto possível.

E por que educar o shopper no PDV é tão importante? Ora, em um mundo cada vez mais competitivo, impactado por milhares de produtos, marcas, inovações, alternativas de consumo, além de claro a grande concorrência que o varejo digital vêem exercendo no varejo tradicional, acredito que fica muito clara a importância de prestar um serviço adicional ao shopper. O pioneirismo nesta questão sem dúvida alguma também trará benefícios, pois sair na frente fazendo diferente, certamente marcará as mentes dos consumidores. Investir em educação é investir no futuro, sempre!



*Administrador de empresas com especialização em marketing e sócio-diretor da SOLLO Direto ao Ponto.

SITE: www.sollopdv.com.br 

Opinião

"O nosso foco está continuamente lutando contra distrações, tanto internas quanto externas. A questão é: o que nossas distrações estão nos custando? (...) A atenção funciona como um músculo: pouco utilizada, ela definha; bem utilizada, ela melhora e se expande."

Daniel Goleman, psicólogo, escritor, palestrante e jornalista.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Opinião

"Temos de manejar melhor nossas vidas digitais. Tento conter meu uso de e-mail. (...) Recomendo também tirar uma folga digital semanal, um dia sem checar e-mail, sem entrar em redes sociais. Um dos melhores procedimentos que você pode adotar antes de tomar uma decisão, privada ou profissional, é delimitar um tempo e espaço para apenas pensar."

Noreena Hertz, doutora em economia, professora no University College London, palestrante, consultora e escritora.

Inverno se despede com nevasca nos Estados Unidos

3 dias antes da primavera, Washington, Maryland, Virgínia, Virgínia Ocidental,
Delaware e Nova Jersey foram atingidos por forte nevasca.
(Foto: Jaíra Vasconcellos / Criatividade para todos)

O que os jovens empreendedores precisam saber?

por Vagner Miranda*

Criar um produto ou serviço que atenda ao mercado é uma tarefa difícil. O desenvolvimento de novas tecnologias possibilitou a aplicação de técnicas que até então não tinham como ser usadas. Se por um lado não temos tantas necessidades novas, de outro, elas estão permitindo que as conhecidas sejam supridas de forma mais fácil, rápida e com qualidade superior. Isso traz muitas oportunidades de negócios para serem aproveitadas.

A motivação para a conquista de objetivos é parte da natureza de toda pessoa e está presente em todas as fases da vida. São os objetivos que vão mudando à medida que o amadurecimento chega. Eles são traçados pra todos os campos da vida, incluindo o profissional.

Na era do conhecimento a percepção é que tudo está acelerado e que há uma alteração da sequência lógica imaginada para as coisas. Em conformidade com esse quadro, os jovens parecem forçados a definir rapidamente qual caminho vão seguir profissionalmente e é cada vez mais comum que ainda frequentando o banco da faculdade muitos já inventaram ou reinventaram produtos, serviços ou tiveram ideias que os tornaram donos do próprio negócio.

Uns mais cedo outros mais tarde, os jovens estão definindo seus objetivos profissionais. Aqueles que escolhem ter o próprio negócio precisam rapidamente descobrir que mesmo que venham a ter um ótimo produto ou serviço nas mãos é preciso ser muito eficiente nas negociações e operações. Além disso, é preciso manter controles que permitam a construção de indicadores de desempenho que auxiliem na análise da situação possibilitando a correção do rumo em tempo hábil, aumentando assim as chances do negócio se perpetuar.

No caso dos jovens empresários muitas vezes acontece de desenvolverem um produto ou serviço ideal, mas falta a eles o conhecimento necessário para desenvolver o melhor modelo de negócio e implantar as estratégias que vão levar ao crescimento sustentável da empresa. Diante disso é que esse jovem deve perceber logo que para fazer o negócio evoluir é preciso contar com uma estrutura adequada e que nem sempre ele tem que ocupar a função de comando.

Mesmo que a aceitação do produto leve o negócio a alcançar rapidamente o sucesso, é importante criar uma empresa estruturada, com foco na eficiência e agilidade de processos direcionados por um sistema de informações que contribui para se tomar decisões sempre com aderência aos objetivos pretendidos.

A maior parte dos negócios criados por esses jovens nasce através da disponibilidade de produtos quase sempre baseados em tecnologia e que atendem necessidades que o mercado não sabia que tinha ou tem e por isso podem atingir um público que vai além das fronteiras do país. Com tamanho potencial de crescimento são negócios que podem atrair o interesse dos investidores que monitoram o mercado em busca dessas grandes oportunidades.

A decisão por parte de pessoas jovens ou não de empreender e iniciar um negócio se mostra bastante racional, mesmo quando são consideradas apenas as oportunidades do mercado brasileiro. Para que o investimento dê certo também faz parte dessa racionalidade a hipótese de em algum momento ser necessário recorrer a terceiros, mesmo que isso represente a perda de poder, a presença de sócios ou mesmo a venda da empresa. 


Caso a decisão de empreender se baseie na ideia pura e simples de ser "dono do próprio nariz" e não dar satisfação a ninguém, a probabilidade de fracasso é grande mesmo que se tenha um ótimo produto ou serviço nas mãos.

O jovem empreendedor que sabe desde cedo que vai precisar contar com a ajuda de terceiros prepara a empresa para esse momento e quando a hora chega vai atrás de parceiros. Muitos buscam e conseguem a atenção de empresas incubadoras ou aceleradoras, cuja competência ajuda muito a estruturar o negócio como deve ser e até na busca de investidores.

Contando ou não com a participação de empresas incubadoras ou aceleradoras os jovens devem ter a preocupação de criar as condições que vão permitir aos investidores avaliar o potencial do negócio. Conscientes da situação devem ter os meios que forneçam informações quantitativas, qualitativas e financeiras sobre o negócio.

Manter a contabilidade bem feita e em dia é uma das formas de mostrar aos investidores em potencial que a empresa possui os requisitos mínimos para que ele faça as avaliações necessárias para tomar a decisão de investimento. É através dela que rapidamente ele vai entender a situação financeira e tributária da empresa.

Uma vez mais a contabilidade aparece como elemento importante para o sucesso da empresa e portanto, os jovens empreendedores devem saber da importância de mantê-la bem feita e em dia - e que mesmo com um produto ou serviço de sucesso, o investidor só vai colocar dinheiro na empresa depois que seus auditores confirmarem que elas representam a posição patrimonial da empresa. Não é difícil encontrar casos de negócios que não conseguiram atrair investidores porque os auditores não puderam revisar os demonstrativos contábeis da empresa. Cautela com a contabilidade é regra para quem quer crescer.

*Administrador de empresas e sócio da VSW Soluções Empresariais.


sexta-feira, 14 de março de 2014

"Quem ficar muito preso a um método corre o risco de limitar as alternativas ou de ter uma visão míope."

Claudio Diniz, coach pessoal e profissional.

5 dicas para não falhar como líder


1. Envolva o seu time na definição de metas e objetivos: tenha a certeza que as pessoas não são motivadas pelos objetivos de seus líderes e sim pelos seus próprios objetivos, assim, enquanto a organização e seus líderes estiverem elaborando seus planos e estratégias através do sistema "top-down" estarão perdendo um grande tesouro, as pessoas!
 
Quanto mais envolverem os seus times tanto na definição das metas como na discussão das estratégias para a conquista, maiores serão as chances de sucesso de atingir os objetivos trimestrais, semestrais e anuais.

2. União de esforços e atenção para problemas de fragmentação: sabemos de longa data e também não é nenhuma novidade que, a união de esforços é mais saudável que a fragmentação de uma equipe, imagina uma organização fragmentada. 

Falhas de comunicação, guerra de poderes políticos, conflitos internos não solucionados, objetivos corporativos fragmentados são alguns dos importantes ingredientes para ter uma empresa e ou um time fragmentado e um péssimo desempenho. Uma vez que a energia, o esforço e o foco vão para diferentes direções, se gasta mais tempo fazendo remendos e inviabilizando o sucesso organizacional.

3. O bom, em momentos de crise, é melhor que ótimo: a busca pela perfeição é algo que se tornou crucial dentro das organizações, mas sabemos que a perfeição não existe e esquecemos este detalhe sútil e relevante, especialmente nos momentos de crise.

Mais importante que alcançar a perfeição é buscar a excelência e certificar-se que a equipe está engajada na direção correta e em constante movimento, especialmente nos momentos de crise, onde certificar-se em fazer o bom irá evitar frustações e perdas irreversíveis. Portanto, tenha sempre em mente "o bom, às vezes, é melhor que o ótimo".

4. Tenha sempre uma visão no futuro e um bom plano de ação e de comunicação: quando olhamos para grandes líderes da nossa história, positivos e negativos, tais como Steve Jobs, Gandhi, Adolf Hitler, a certeza que temos é que esses "caras" tinham uma visão de futuro e sabiam expressá-la muito bem.

Uma boa visão de futuro sem um plano de ação é apenas um sonho, todavia, uma visão de futuro com um bom plano de ação e de comunicação pode mudar o mundo.


5. Comunicação: esta é a parte crucial para ser um bom líder, a comunicação!: mais importante do que o que você fala é como você fala. O tom de voz e a linguagem corporal são responsáveis por 93% da mensagem transmitida.

O peso das suas palavras (93%) é determinado pela sua postura, aparência, linguagem corporal, comportamento enquanto fala, expressão facial, olhar, tom e volume de voz, clareza, etc. Os 7% restante são as palavras, ou seja, o conteúdo.

O elemento mais relevante para que se obtenha uma boa comunicação é a habilidade de ouvir sem formar julgamentos sobre a mensagem que está sendo transmitida, além de estar aberto e ser capaz de fazer perguntas ao invés de dar respostas.

Fonte: Karina Oliveira, graduada em Ciências Contábeis e pós-graduada em Mercados Financeiros, coach pela Sociedade Brasileira de Coaching e especialista em Coaching Integrado. 

segunda-feira, 10 de março de 2014

Opinião

"Estou na televisão há 30 anos. Meu desejo é continuar criando. Todo dia, dirigindo, olhando pela janela, tomando banho, estou sempre pensando em televisão. As ideias vêm em momentos até meio loucos. Também quando ouço pessoas falando de suas vidas penso se há algo que possa virar um programa de tevê. Qualquer informação que tenho me faz pensar se posso transformar em um programa."

John De Mol, empresário. 

As dificuldades da vida a dois

por Mari Cordeiro*

Discutir a relação é algo comum não apenas em relacionamentos amorosos, mas também nas relações empresariais e profissionais. É comum ficarmos horas tentando entender quem é o responsável pelas problemáticas que nos deparamos sempre que estamos em convívio com outras pessoas. A saída mais rápida é olhar para o outro como o que funciona diferente da forma que sempre sonhei. O outro não age assim ou não me compreende nestes aspectos. No entanto, os relacionamentos que escolhemos viver são ótimas oportunidades de nos enxergarmos mais de perto.

As pessoas que cruzam nossos caminhos nos mostram características nossas quer sejam elas fáceis de assimilar, já conscientes ou profundamente rejeitadas. Já deve ter acontecido de você encontrar dificuldade em conviver com alguém que é muito diferente de você. Pode ser uma situação de organização, por exemplo. Você pode ser extremamente organizado e achar que o desleixo de outro pode ser um descaso. Você pode achar que é mais flexível em seus planejamentos e achar que o outro é rígido demais. Nas duas situações a saída mais confortável é apontar o dedo para o outro sinalizando o quanto ele está inadequado.

Saber identificar o que compõe nossa essência mais pura é fundamental para buscarmos uma vida inteira. Ano após ano temos oportunidade de encararmos nossas facetas de perto, porém, não é fácil, pois isso requer abandonar nosso modelo mental praticado há décadas e herdado de nossos amados pais. Contudo, manter um padrão não funcional e apenas lógico é muito pouco para alcançar uma vida de realizações.


É longa a jornada deste mergulho em nossa essência e também sabido que poucos conseguem iniciar de maneira consciente este projeto. Um ótimo começo é olhar para o outro como um espelho gigante. Todos são nossos espelhos. Um espelha o que eu gosto de ver em mim. Ele espelha minha capacidade de ser x ou y e eu já sei disso. Ah, como adoro a amizade com esta pessoa, o casamento com ela ou trabalhar com ela. Mas, como a vida é sábia, e nosso inconsciente também, outro espelhará meus piores deslizes, minhas falhas secretas até de mim mesmo, aquilo que mais repudio num ser humano, mas que habita todo o meu ser. Quer seja em potencial para eu trazer à tona ou pela minha necessidade de enfrentar e me aproximar do meu oposto.

Muito se fala no caminho do meio, pois o segredo está na dose. E o que acontece é que às vezes nos apaixonamos por crenças que não sabemos viver sem elas e acreditamos que qualquer coisa fora disso é errada.

Uma executiva com uma carreira de sucesso me procurou para um coaching com um pedido especial: quero que me ajude a consertar as pessoas. Respirei fundo algumas vezes e iniciamos o trabalho. Ela já havia conquistado muitas coisas, mas achava que todos ao seu redor estavam errados e ela já estava cansada e doente, hipertensa,
pré-diabética, acima do peso, com insônia e sobretudo, infeliz.

Aprofundamos o entendimento sob toda esta insatisfação. Constatamos que ela, por ser a mais velha entre os irmãos, amadureceu cedo com a ausência do pai que viajava muito a trabalho. Sua mãe adoeceu e ficou debilitada por dois anos ainda em sua adolescência. Seus dois irmãos mais novos passaram a depender dela financeira e emocionalmente. Não dá para ser adulto quando se é criança ou adolescente. Como ser feliz com crenças de que é preciso controlar tudo para que todos estejam seguros?

Todos temos nossas crianças que precisam ser olhadas, entendidas e autorizadas a crescerem e escolherem crenças mais saudáveis. Todos temos nossos entraves e é cômodo responsabilizar o outro, mas acontece que o outro também tem seus entraves e construímos relações enganchadas: meus entraves e os seus.

Discutir a relação passa por conversar com as crianças que compõe nossa história, colocá-las no colo, reconhecer que foi o melhor que pudemos fazer naquela situação e agora é fundamental entender que todos que cruzam nosso caminho trazem uma oportunidade de conhecermos mais sobre nós mesmos e fazermos escolhas diferentes. Não dá para controlar tudo. Ter pessoas "erradas" ao redor pode ser apenas um convite para olhar que não temos o poder de consertar o outro, mas sim todas as ferramentas para nossa cura pessoal.

*Consultora da M&S, consultoria especializada em desenvolvimento humano.

SITE: www.msdh.com.br 

sexta-feira, 7 de março de 2014

Opinião

"A cabeça da gente vai se transformando. Eu acho que não tenho uma opinião formada sobre nada. Todos os dias aprendo alguma coisa com as pessoas com quem vou me relacionando na rua."

Cipriano Snupi, grafiteiro.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Opinião

"As mulheres já são multitarefa por natureza, enquanto os homens têm enorme dificuldade neste aspecto. E isso por si só já contribui muito para ser bem-sucedida, seja alcançando um cargo de liderança ou se tornando empreendedora. (…) Outra vantagem feminina é que elas têm, naturalmente, carisma e poder de persuasão. Conseguem convencer, vender ideias e projetos com facilidade e maestria. Parecem já nascer com essas características."

Sulivan França, presidente da Sociedade Latino Americana de Coaching.

 

quarta-feira, 5 de março de 2014

President's budget proposal a mixed bag for Science

Administration continues to emphasize importance of Science, but investment in basic research falls short, says American Geophysical Union 
 
WASHINGTON, March 5, 2014 / PRNewswire-USNewswire / -- The following statement is attributable to American Geophysical Union (AGU) executive diretor / CEO Christine McEntee:

"When President Obama delivered his State of the Union address just a few short weeks ago, he spoke about it being time for the United States to 'unleash the next generation of American discovery.' In many ways, his budget proposal is a testament to that goal. In many other ways, it misses the mark.

"As has been clear throughout his tenure, President Obama is committed to equipping the American public, businesses, and our economy to adapt to and mitigate the accelerating impacts of climate change. His proposal helps advance this goal by increasing funding for climate change research and programs across numerous agencies in addition to creating a separate $1 billion fund for climate resiliency.

"It has also been clear that he has a strong vision for advancing American innovation. However, by dedicating less than 25% of R&D funding to basic research, his current proposal ties the hands of the scientific community, and limits our ability to pursue the basic research that fuels economic growth. Scientific innovation nearly always grows from the bottom up, not the top down.

"On the surface, the Opportunity, Growth, and Security Initiative appears to be an excellent opportunity to strategically increase our investment in programs such as climate resilience and National Science Foundation grants designed to 'to expand the frontiers of knowledge.' However, by failing to directly integrate these investments into the budgets of the responsible agencies, the President's proposal will make it more difficult for Congress to negotiate a final budget that will make these programs successful.

"While it seems unlikely that this budget proposal will move forward unchanged, we strongly encourage Congress not to lose sight of the impact that significant investments in scientific R&D have on the stability of our economy, the health and safety of our people, and the security of our nation. History has shown us that impact can be game-changing. Federally supported basic research has led to innovations such as the Global Positioning System (GPS), hundreds of technological spinoffs from the space program, including heart monitors and solar panels, and severe weather detection systems and earthquake hazard mapping.

"If we want to reap the benefits of America's capacity for innovation we cannot abdicate our responsibility to invest in basic, as well as applied research. We encourage Congress to recognize that issues such as energy innovation and the impacts of our changing climate aren't limited to red states, or blue states. They impact families and communities, people, environmental and religious groups, small businesses and Fortune 500 companies equally, which means that they are tailor-made for bipartisan support. Americans deserve nothing less."

The American Geophysical Union is dedicated to advancing the Earth and space sciences for the benefit of humanity through its scholarly publications, conferences, and outreach programs. AGU is a not-for-profit, professional, scientific organization representing more than 62,000 members in 144 countries. Join the conversation on Facebook, Twitter, YouTube, and our other social media channels.

SOURCE: American Geophysical Union

CONTACT: Joan Buhrman - jbuhrman@agu.org

Opinião

"O perfume murmura ao nariz, dirige-se ao nosso íntimo e se alia ao pensamento. (...) São os materiais que formam o perfume; justapostos, eles entram em ressonância. Buscando a harmonia, as proporções se estabelecem por si sós."

Jean-Claude Ellena, perfumista.

terça-feira, 4 de março de 2014

Opinião

"Para sair da zona de conforto, estabeleça metas. (...) São elas que vão empurrar a empresa para o crescimento. Defina seus objetivos e direcione o trabalho. Só assim o empreendimento foge da paralisia."

Bruno Caetano, diretor superintendente do Sebrae-SP.

Opinião

"O bom atendimento é fundamental. Afinal, o sucesso de toda empresa que vende serviços ou produtos depende da satisfação de seus consumidores. Justamente por isso, é muito importante que o profissional de vendas tenha habilidades para conquistar o cliente."

Mário Rodrigues, diretor do Instituto Brasileiro de Vendas.
 

segunda-feira, 3 de março de 2014

O que o carnaval tem a ensinar ao mundo corporativo?

por Orlando Oda*

Todo empreendedor bem sucedido tem paixão pela empresa que criou. No íntimo, é como se fosse um filho. Todo pai deseja que o filho tenha a mesma paixão dele, como por exemplo, torcer pelo mesmo time de futebol. Da mesma forma, o empreendedor deseja que todos os "filhos da empresa", ou seja, os funcionários e demais colaboradores, sintam a mesma paixão.

O sucesso do negócio depende de quanto o líder consegue compartilhar a sua paixão. Steve Jobs conseguiu compartilhar e contagiar as pessoas à sua volta com a mesma visão dele. Certa vez, ele definiu a empresa que criou como sendo "feita de pessoas que pensam de modo diferente e original, que querem usar os computadores para ajudá-las a mudar o mundo, para ajudá-las a criar coisas que façam diferença e não apenas executar um trabalho". Essa era a visão dele.

Toda vez que chega o carnaval o que chama a atenção é a paixão das pessoas pela escola de samba de sua preferência. Meu sonho, e imagino que de todos os empresários, é que os colaboradores também tivessem a mesma paixão pela empresa que trabalham. Se analisarmos o que move o carnaval, podemos tirar algumas lições.

A essência do evento mais popular do nosso país é a expressão da liberdade. O carnaval, desde a antiguidade, é uma festa onde todos se misturavam com uma descontração geral e as restrições morais eram relaxadas. O significado disso tudo é liberdade. O ser humano, no fundo, anseia por liberdade. Se sentir preso, se sente infeliz. O carnaval faz sentir livre, faz sentir alegre, sentir feliz.
 
 
No carnaval as pessoas são movidas pela sua própria decisão. Não há obrigatoriedade. São atraídas pelo relaxamento das regras morais e sociais. Por outro lado, existem regras rígidas a serem seguidas para que a escola consiga uma boa pontuação e atinja seus objetivos. No final, também existe uma recompensa.

Algumas características comportamentais são fundamentais para uma empresa ser bem sucedida. Comprometimento, motivação, confiabilidade, disciplina, dedicação, foco no resultado e na melhoria contínua são algumas delas. Mas, por que uma escola de samba consegue obter todos estes comportamentos altamente desejáveis dos seus integrantes?

Só existe uma explicação: a paixão. A paixão pelo que faz traz inspiração e entusiasmo. O quesito mais importante para uma empresa ter sucesso é o trabalho executado com paixão. Segundo Jack Welch, ex-CEO da GE, "esse é nosso maior desafio quando falamos em gestão de pessoas. Envolver nossos colaboradores de forma a despertar neles esse sentimento em relação ao trabalho".

Paixão é um estado emocional onde o desejo, a motivação, tomam conta do corpo e empurram para a realização de algo. É um mecanismo difícil de entender para quem está de fora da arena. O significado, o resultado esperado, não é reconhecimento pessoal ou recompensa financeira. Trata-se de uma maneira de se comportar, autosuperar e as conquistas materiais são consideradas como meras consequências.

É exatamente isso que acontece na conquista carnavalesca. Não há pagamento de uma recompensa financeira em uma escola de samba. O segredo, segundo Jack Welch é saber recompensar o espírito, o coração do funcionário. Fazer sentir-se integrante da companhia. Ver o objetivo da empresa como projeto de vida, fazer do seu trabalho uma missão de vida.

Fazer com que o objetivo seja facilmente perceptível, bem visível, é o segredo para manter o pensamento focado no que faz. É o que acontece com os integrantes do desfile: a meta é ser campeã. A recompensa é a festa, a felicidade compartilhada por todos sem destaque específico para ninguém. O presidente da escola de samba não recebe sozinho todos os méritos da conquista.

Apaixonado pelo trabalho é aquele que trabalha com comprometimento total, dá o melhor de si para alcançar os objetivos da companhia. A paixão é passageira, por isso há a necessidade de renovar constantemente. É o que acontece no ciclo de carnaval anual. Todo ano se renovam enredos, máscaras, fantasias, objetivos. Só a paixão permanece sempre a mesma. Que façamos das nossas empresas verdadeiras campeãs em qualidade, inovação, excelência, e claro, em paixão.

*Administrador de empresas, mestre em administração financeira pela FGV e presidente do Grupo AfixCode.

Opinião

"O enigma da desigualdade racial no Brasil está no fato de que as relações sociais horizontais são relativamente fluidas e flexíveis, mas as relações verticais são profundamente estratificadas."

Carlos Costa Ribeiro, sociólogo e pesquisador do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da UERJ.

Opinião

"Nunca entro racionalmente num projeto. (...) Durante os ensaios, interrompo no meio e digo, enérgica, que está uma droga, questiono o ator, provoco sua ira e exijo a retomada da cena com mais vigor."

Fátima Toledo, preparadora de elenco.

Try to avoid 'cabin fever' during this winter


Streets of Bethesda, MD, USA, some days ago... To avoid 'cabin fever', get moving, find some sunlight and do anything that stimulates your cognitive brain activity. (Photo: Jaíra Vasconcellos / Criatividade para todos)

Opinião

"Aqui, respiramos criatividade. Para a criação dos projetos solicitados por nossos clientes, sempre buscamos ouvir a ideia de todos os profissionais da agência, seja de atendimento, mídia, seja criação. A criatividade está em nosso DNA."

Renato Blanco, diretor administrativo da KLIMT.