sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Opinião

"O medo de que alguma coisa dê errado inibe nossa capacidade de nos colocar em situação de risco. O profissional de resultado não espera que a receita do sucesso fique pronta, ele coloca a prova suas capacidades e convicções buscando a realização de seus objetivos. (...) Não há desafio sem a possibilidade do fracasso, o que é diferente de uma idealização inatingível. Caso não haja desafio, seremos profissionais cumpridores de tarefas."
 
Luiz Fernando Garcia, psicoterapeuta e CEO da Cogni-MGR.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Opinião

"São preocupantes as manifestações de preconceito em relação às escolhas dos cidadãos-eleitores das Regiões Norte e Nordeste, contempladas com a maior parte dos recursos destinados ao Programa Bolsa-Família. É indiscutível que esse acirramento, em boa medida, decorre do tom que foi dado à campanha eleitoral, o que requer reflexão honesta dos candidatos e dos políticos em geral. Espelha, ainda, visão preconcebida e superficial dos eleitores que têm a pretensão de que suas escolhas no processo eleitoral foram mais bem qualificadas em relação aos que votaram no candidato adversário eleitoral."

Lucieni Pereira da Silva, presidente da ANTC - Associação Nacional dos Auditores de Controle Externo dos Tribunais de Contas do Brasil.

Opinião

"O empreendedor tem a capacidade de transformar um sonho em realidade, independentemente dos recursos que disponha. Ele busca pessoas e parceiros para viabilizar seus projetos. Esta competência também é fundamental para quem vai trabalhar em uma organização. E as empresas estão cada vez mais querendo pessoas com o perfil empreendedor."

Irineu Gianesi, diretor dos cursos de engenharia do Insper - Institute of Education and Research.

Opinião

"O trabalho multidisciplinar torna as pessoas capazes de aprender com mais facilidade a enxergar a dinâmica da empresa como um todo. Não queremos profissionais 'presos' apenas na realidade de seus departamentos e sem o entendimento da operação completa do negócio."

Per-Olov Svedlund, presidente da Scania Latin America.

Opinião

"Levar as crianças ao mercado pode resultar em uma integração maior entre pais e filhos, além de ser uma ótima maneira de oferecer lições práticas de educação financeira com mais naturalidade. (...) Os pais podem criar uma gincana de comparação de preços e tamanhos de embalagem, para descobrir a mais econômica e se as promoções são verdadeiras falsas."

Álvaro Modernell, especialista em educação financeira, diretor da Mais Ativos, palestrante e escritor.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Opinião

"É preciso avaliar se a compra é realmente necessária. Ao comprar um casaco, pense quando seus outros casacos foram usados pela última vez. Pensar no uso histórico do tipo de bem que está prestes a ser comprado sempre ajuda. (…) Muitas vezes saímos de casa para comprar alguma coisa e acabamos levando algo mais. Sempre que a compra não for planejada, ela merece uma dupla reflexão."

Samy Dana, professor de economia da Fundação Getúlio Vargas.

Opinião

"2015 será um ano desafiador. (…) O Fed subirá a taxa de juros, veremos alguns preços represados subirem no Brasil, o que adicionará dois pontos percentuais à inflação. (…) Estamos com problemas herdados dos governos anteriores. Em maio, eu começaria a botar as 'barbas de molho'. O investidor tem que monitorar. Se a Bolsa está em 40 mil pontos, ele pode comprar empresas formidáveis a preço de banana."

Felipe Miranda, analista financeiro.

Dilma Rousseff é reeleita presidente do Brasil

A presidente do Brasil e candidata a reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, foi reeleita. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, a
candidata venceu o segundo turno das eleições presidenciais com 51,64% dos votos enquanto o candidato pelo PSDB, Aécio Neves,
 alcançou 48,36% dos votos válidos. (Foto: Roberto Stuckert Filho / PR)

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Churrasco está mais caro

No acumulado 12 meses, de outubro de 2013 a setembro de 2014, a variação de preços
dos ingredientes para o preparo do churrasco acumulam alta de 12,08% - quase o dobro
da inflação acumulada no mesmo período, que é de 6,97%, de acordo com o IPC/FGV.

O Brasil não é mais o país do futebol

por Jayme Vasconcellos* 

(com informações do Ministério da Saúde)

O Brasil é o país do futebol, certo? Errado! Pelo menos é o que mostra uma pesquisa do Ministério da Saúde. De acordo com o levantamento, a prática de exercícios em academias foi a atividade esportiva que mais cresceu, inclusive entre homens, deixando para trás a paixão nacional.

O percentual de entrevistados que disseram praticar musculação cresceu 50% entre 2006 e 2013, enquanto o índice dos que jogam bola caiu 28% no período. Segundo a pesquisa, 18,97% dos adultos hoje optam pelas academias, contra 14,87% que dizem praticar futebol.


Para a diretora de Vigilância e Promoção da Saúde do Ministério da Saúde, Deborah Malta, o crescimento da prática da musculação demonstra maior interesse da população brasileira em ter melhor qualidade de vida e mais saúde. "A caminhada, geralmente, é muito popular junto ao publico feminino, e a primeira atividade física que a população escolhe para começar a se exercitar. Já o futebol é preferido pelos homens, mais jovens, e está muito arraigado na cultura do país. Não raro, amigos se encontram para jogar uma partida de futebol no fim de semana. Já a musculação, é uma atividade contratual, em que é necessário se matricular, buscar um estabelecimento e passa a ser um compromisso agendado na semana", frisou.

O estudo Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2013), realizado em parceria com o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (NUPENS/USP), ouviu 53 mil pessoas nas 26 capitais e no Distrito Federal.

*Jornalista, radialista e editor do blog Criatividade para todos. Especialista em Artes Visuais e tutor de e-learning.

Opinião

"A ayahuasca é uma das substâncias mais promissoras nos estudos com depressão e abuso, e nós a temos à vontade para pesquisar. É um trunfo. (...) Tentamos traduzir para os protocolos científicos o que a cultura sabe há milênios. (...) Tentamos estabelecer um diálogo com a tradição capaz de nos ajudar na ciência."

Draulio de Araujo, pesquisador do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Opinião

"Acredito que as dificuldades são as mesmas de quando comecei. É preciso ter perseverança e determinação. Saber que o sucesso é irmão do fracasso. Sempre digo ao jovem ator que, se ele estiver atrás do sucesso imediato e definitivo, para mudar de profissão. Mas, se quiser desenvolver a sua alma, o corpo e o intelecto a serviço de personagens inquietantes na carreira, prossiga. Não acredito no tapinha nas costas e em prêmios. Não é isso que tem que te motivar, mas sim o respeito de quem te assiste." 

Tony Ramos, ator.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Cinco passos para superar a deficiência e alcançar uma vida plena

por Dolores Affonso*

Durante séculos, as pessoas com deficiência foram consideradas incapazes, sofreram preconceito e foram excluídas da sociedade. Atualmente, muitas pessoas, estudiosos, educadores, instituições e governos em todo o mundo buscam formas de incluir as pessoas com deficiência através de políticas públicas para a educação, o trabalho, etc. Entretanto, é preciso preparar também o deficiente para conviver com as diferenças e criar um mundo melhor.

Muitas são as dificuldades vivenciadas por uma pessoa com deficiência, seja na escola, no trabalho, na vida social, no acesso aos bens e serviços públicos etc. No mercado de trabalho, por exemplo, em 2011, segundo a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho, pouco mais de 300 mil deficientes tinham emprego com carteira assinada no país. O número de deficientes em subempregos e desempregados é muito grande.

A falta de respeito com os deficientes é enorme, desde carros estacionados na vaga de deficientes até a falta de legendas, audiodescrição, língua de sinais, rampas de acesso e outros recursos de acessibilidade que poderiam tornar a vida das pessoas com deficiência muito mais fácil. Esses e outros problemas de acessibilidade poderiam ser resolvidos facilmente por governos e empresas com ações simples. As novas tecnologias assistivas, de informação e comunicação e outros recursos ainda têm muito que evoluir, mas já há diversos dispositivos e ferramentas que podem ser usados para facilitar a vida. No entanto, a maioria das empresas privadas e instituições públicas não as utilizam, seja por falta de informação, interesse ou recursos financeiros. Além disso, os próprios deficientes não sabem usá-las, bem como não têm acesso ou recursos financeiros para adquiri-las. E ainda tem o medo!
 

Sabemos que esse medo dos deficientes não se restringe ao uso das tecnologias, mas ao mundo opressor que cobra o sucesso, mas não dá as mesmas condições e oportunidades na vida, levando ao medo, à reclusão em busca de proteção contra o preconceito e à exclusão, como resultado da submissão às regras da sociedade sem lutar pelos seus direitos. Para vencer esses medos e, consequentemente, a deficiência, é preciso abrir a mente para o novo, para o conhecimento e para a informação.

Muitas pessoas me perguntam o que podem fazer para desenvolver sua autonomia, superar limitações, aprimorar habilidades e realizar o seu potencial pessoal, profissional emocional etc. para alcançar a vida plena que querem, atingindo seus objetivos, realizando seus sonhos e ajudando outras pessoas. Assim como eu, diversas pessoas com deficiência e necessidades especiais se superam a cada dia e, para isso, tiveram que buscar uma forma, um método, ferramentas.

Mas como superar? Como eu superei e tantas outras pessoas também? São somente cinco passos para alcançar uma vida plena!

O primeiro passo é o autoconhecimento. Conheça a si mesmo! Um dos grandes problemas da pessoa com deficiência é não conhecer a si mesmo, sua deficiência, limitações e, principalmente, seu potencial. Se aceite como você é!

O segundo passo é a informação. Mantenha-se informado! Conhecer seus direitos, deveres e tudo aquilo que pode auxiliar na sua vida, como as ferramentas e tecnologias disponíveis, onde encontrar e como adquirir, tornarão você muito mais independente e produtivo.

O terceiro passo é a organização e o planejamento. Planeje sua vida e seu futuro! Retomar os sonhos, definir objetivos e metas, bem como as formas, estratégias e ações para alcançá-los, ou seja, construir a vida que você sempre quis e o futuro com que sempre sonhou.

O quarto passo é a motivação e superação. Seja auto motivado e supere a deficiência! Manter-se motivado só depende de você.

O quinto e último passo é a disseminação, ou seja, ajude outras pessoas, passe para frente o que aprendeu e ajude o mundo a se tornar um lugar melhor para todos!

Seguir esses passos fará toda a diferença na sua vida, pois, assim como eu pude lutar e sair vencedora, apesar de todas as adversidades, você também pode! Só depende de você vencer esta batalha!

*Coach, palestrante, consultora, designer instrucional, professora e idealizadora do Congresso de Acessibilidade.
 

Opinião

"Acho que a arquitetura está num momento importante de procurar, mais que a linguagem, a própria atitude versus o novo mundo e tudo que ele comporta em nível visual e estético. (...) A estética de um produto ou ação é uma consequência de parâmetros e critérios que você usa no processo criativo e acho que voltar às origens é fundamental para poder evoluir tanto na arquitetura quanto no design, no urbanismo e na nossa relação com o espaço arquitetônico."

Marko Brajovic, arquiteto.

Empreendedorismo no Brasil


terça-feira, 21 de outubro de 2014

A procura do mercado por gestores líderes e de alta performance

por Claiton Fernandez*

As empresas estão à procura e precisam de gestores que saibam liderar. O que se vê, no entanto, é que a maioria deles não está preparada para liderar equipes. Os gestores ainda carregam um perfil predominantemente técnico, sem preparo para exercer uma efetiva gestão de pessoas, com dificuldades para delegar e, muitas vezes, sem preparo para ocupar a função.

As habilidades mais distantes são a flexibilidade para lidar com situações novas, o equilíbrio para enfrentar pressões e a visão ampla para tomada de decisões. Isto tem reflexo direto na organização, que demora para responder às mudanças do mercado, passando o gestor a ser questionado pelos colaboradores e a organização pelos seus clientes/parceiros.

Como se vê, o descompasso entre o perfil atual do gestor e as exigências do mercado é assustador. Enquanto o mercado requer gestores que saibam trabalhar em equipe, exercer boa comunicação, enfrentar pressões com equilíbrio e clareza, desenvolver competências com melhorias no ambiente de trabalho, exercer com maestria a negociação e gerar resultados, tomar decisões rápidas em diferentes situações, administrar conflitos e costurar acordos, uma pesquisa recente do Grupo Bridge revela que, com relação ao perfil requerido do líder atual, 50,03% estão despreparados, 38,43% precisam se desenvolver e apenas 11,54% estão prontos para exercer a liderança.


É preciso concordar que a quantidade de gestores qualificados para a oferta de oportunidades é desproporcional à demanda existente, o que preocupa quando se vê que na base da pirâmide que as organizações estão absorvendo cada vez mais profissionais gestores sem capacitação ideal.

Constata-se um verdadeiro apagão de gestores líderes e de alta performance no mundo dos negócios. É preocupante pensar que ainda existem inúmeras organizações no mercado com equipes sem efetivo comando e liderança.

A prática mostra que a falta de desenvolvimento de gestores tem feito com que os líderes falhem no papel de delegar responsabilidades aos seus pares, fator impeditivo da atração e retenção de talentos profissionais. E, perder um profissional qualificado, tem graves consequências internas e externas, o que um gestor líder e qualificado poderia evitar.

As organizações têm buscado gestores com uma atuação mais consultiva e menos diretiva. Mais do que um chefe ou profissionais despreparados, o mercado precisa e está à procura de gestores líderes e de alta performance, fator decisivo na busca de expansão e de melhores resultados.

*Palestrante, consultor e educador.
 

Opinião

"A mais nova forma de fuga da realidade é constituída pelos games, que estão deixando de ser um divertimento solitário de certos esquisitões da informática para transformar-se numa competição de profissionais. (…) A necessidade premente da alma humana de uma dedicação total a Deus (...) vem sendo preenchida, à falta de melhor, pela obsessão dos games. Vale a pena?"

Gregorio Vivanco Lopes, advogado e colaborador da Agência Boa Imprensa.

Opinião

"As contratações temporárias são uma boa oportunidade para o jovem que está procurando o primeiro emprego ou para quem está desempregado e quer se reposicionar no mercado de trabalho. Ter desenvoltura para lidar com o público é importante, mas não se pode descartar uma boa dose de comprometimento e dedicação. Uma dica importante aos candidatos é encarar o trabalho temporário com seriedade e como uma porta de entrada para permanecer na empresa."

Flávio Borges, gerente financeiro do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Opinião

"Nunca na história do rádio o ouvinte foi tão ativo como é agora. A qualquer momento, ele pode ligar, enviar mensagens e participar da programação. (...) O rádio é um senhorzinho de 90 anos muito moderno, pois se acopla a todo o tipo de mídia."

Filomena Salemme, jornalista e radialista.

Opinião

"Médicos Sem Fronteiras tem repetido que uma massiva resposta médica, epidemiológica e de saúde pública é desesperadamente necessária para salvar vidas e reverter o curso da epidemia. Vidas estão sendo perdidas porque a resposta é lenta demais. (...) A escala da epidemia atual de ebola é sem precedentes em termos de distribuição geográfica, pessoas infectadas e mortes. A epidemia está fora de controle."

Bart Janssen, diretor de operações de Médicos Sem Fronteiras.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Opinião

"A criatividade é uma ferramenta fundamental para obter ganhos consideráveis no processo de inovação e, consequentemente, se diferenciar no mercado competitivo. Para que isso possa acontecer, as ideias criativas devem estar em linha com a realidade do negócio a ser inovado utilizando, assim, simples mudanças com baixo custo, de maneira que possa atrair ou seduzir o seu consumidor."

Gabriel Di Blasi, engenheiro, advogado e sócio do escritório Di Blasi, Parente & Associados.

sábado, 11 de outubro de 2014

Gafes e campanhas mal planejadas queimam o filme de empresas e influenciadores

por Murilo Oliveira*

Na Internet o clima é de diversão, mas o business é sério: a falta de gestão em uma ação com celebridades pode causar sérias consequências à imagem da marca e do próprio influenciador. Os maus exemplos são rapidamente memorizados e alguns chegam a ficar famosos. O apresentador Luciano Huck, por exemplo, postou uma imagem de seu smartphone com o logotipo da operadora de celular VIVO (sendo patrocinado pela TIM) e a comediante Dani Calabresa e a atriz Fernanda Paes Leme tuitaram promovendo marcas de celular concorrentes da Apple, mas mantendo assinatura virtual de mensagem postada via iPhone.

As gafes acontecem porque as agências de conteúdo digital e social permitem que as celebridades tenham autonomia em suas postagens – atitude fundamental para que a campanha funcione. Mas é fundamental que a agência esteja atenta aos detalhes que acontecem durante a ação. Se o direcionamento das postagens não for bem planejado em todos os aspectos – como checar qual dispositivo é usado para publicação, os erros podem comprometer meses de preparação para lançamento da campanha ou do produto. A solução mais indicada é ter um profissional acompanhando qualquer situação embaraçosa que envolva o nome da marca ou da personalidade.


Bem antes do inicio das ações algumas estratégias específicas podem ser realizadas e são bem úteis, como manter o diálogo fluido com a personalidade, sem imposições por parte dos organizadores da campanha. Já o coaching direto, em que se explica exatamente o que a celebridade precisa fazer ou quais os modos de agir na Internet, pode ser prejudicial à ação de Celebrity Branded Content.

Mesmo que o influenciador saia do roteiro – sem comprometer a essência da ação – é ele quem guia sua atividade online, trazendo originalidade à campanha e mantendo parcerias de sucesso com a marca. Erros acontecem, mas antecipá-los e corrigi-los o mais rápido possível deve ser a regra, não a exceção, no trabalho com celebridades junto às marcas na Internet

*Sócio diretor da iFruit, agência especializada na comercialização de mídias nas redes sociais.

Opinião

"A sustentabilidade desperta para benefícios em várias dimensões: desde os mais nobres, desde a melhoria na condição humana, a preservação dos recursos naturais, até os mais práticos e rentáveis, como a redução de custos, o reconhecimento institucional, o relacionamento com os mercados e a melhoria dos processos."

Rosa Alegria, especialista em Sustentabilidade e em Prospectiva Estratégia, mestre em Estudos do Futuro e pesquisadora do Projeto Millennium (rede global de pesquisadores que estudam os 15 desafios globais).

Opinião

"Aos 40, a pessoa tem muito mais experiências profissionais e pessoais e isso é preciosíssimo no empreendedorismo digital. Com tamanha bagagem, a pessoa pode desenvolver um infoproduto, escrever e-books, dar palestras, treinamentos, etc., tudo isso através da internet. (…) As pessoas hoje em dia estão cada vez mais buscando qualidade de vida. Elas querem ficar próximas da família, ter mais tempo para viajar e poder trabalhar de qualquer lugar do mundo. Para quem já está um pouco cansado do mundo corporativo, do trabalho formal, o empreendedorismo digital cai como uma luva."

Alan Pakes, fundador do Congresso Nacional de Empreendedorismo Digital.

Opinião

"Ao mesmo tempo em que vem crescendo, no Brasil, apesar dos obstáculos, o acesso à internet e às novas plataformas, não demos conta de uma agenda que é do século passado, mas continua atual, que é a da democratização dos meios de comunicação e da quebra da concentração da propriedade no setor."

Bia Barbosa, jornalista, integrante do Coletivo Intervozes e da Executiva do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação.

Opinião

"Os resultados do primeiro turno das Eleições 2014 infelizmente demonstram que o Brasil não avançou na equidade e representatividade na política. Negros(as), mulheres, indígenas e jovens continuarão sub-representados nos próximos 4 anos no Congresso Nacional. (...) Isso pode ser explicado por um conjunto de fatores que interferem no voto: desde o financiamento privado de campanhas, que geralmente são canalizados para candidatos homens, brancos, com maior poder aquisitivo e que acabam por ter mais tempo de exposição na mídia; até a própria discriminação do eleitor em relação a determinados perfis, dado que ainda não superamos o racismo e o sexismo em nossa sociedade."

Carmela Zigoni, assessora política do Inesc - Instituto de Estudos Socioeconômicos.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

EAD Corporativa: gamificação é aliada para engajar colaboradores

por Nilson Filatieri*

Tradicionalmente associados à diversão, lazer e entretenimento, os jogos de videogame também servem de inspiração para incentivar o engajamento em aprendizados, tanto na vida profissional, como na acadêmica ou pessoal. Essa é a proposta da gamificação, que utiliza recursos dos games, como as disputas por lideranças, reconhecimentos de habilidades, entre outros, para a motivação da absorção de conhecimentos em diversas áreas.

Apresentada pelo mercado de tecnologia e incorporada na educação à distância, a novidade visa incentivar o aprendizado com elementos dos games para estimular nas pessoas comportamentos para a obtenção de resultados mais eficazes. Os programas de fidelidade, por exemplo, estimulam acumular pontos que podem ser trocados por prêmios; nesse caso, a gamificação trabalha estímulos, como ação e recompensa – onde quanto mais pontos se conquistam, melhores serão as recompensas que poderão ser obtidas a partir deles.
 
Fonte: Divulgação / freedigitalphotos.net

Quando se trata do segmento corporativo, a gamificação é recomendada para a potencialização do engajamento de colaboradores. Isso porque ela é utilizada para tornar os conteúdos de treinamento mais atraentes para quem está se capacitando e estimula uma competição saudável. O segmento, costumeiramente tomado por altas taxas de desistência, está se beneficiando da gamificação, que propicia interações e feedbacks positivos aos alunos, além de incentivá-los a concluírem seus estudos por meio de estratégias como bonificações online e até mesmo concorrências com outras pessoas da empresa inscritas nos mesmos cursos.

Associadas as atividades de aprendizado e treinamentos, as técnicas aumentam em até 50% as taxas de engajamento e, dessa forma, todos são impactados por seus benefícios – os alunos, por aprenderem mais com tempo reduzido e os líderes de treinamento, por atingirem seus objetivos. Estratégias de gamificação como rankings semanais, trilhas educacionais e testes de domínio das áreas de conhecimento, em que os alunos sejam premiados de acordo com assuntos que dominam, são indicadas para os treinamentos corporativos.

A quem se destina

Empresas de todos os portes podem fazer uso da técnica para gerar mais resultados. O ideal é que as empresas de pequeno porte utilizem técnicas offline – como, por exemplo, murais públicos, placas de funcionários do mês etc, pois os investimentos serão menores, assim como a quantidade de alunos. Já as marcas de médio e grande porte, que possuam diversas unidades, com maior número de colaboradores, podem abusar dos meios digitais, como intranets e ambientes de treinamento online para incentivar seus colaboradores a concluírem os cursos corporativos. Quando alinhados aos meios de comunicação das empresas, os elementos da gamificação são potencializados.

As lógicas dos jogos em benefício da sociedade deverão movimentar US$ 5,5 bilhões no mundo todo até 2018. Suas diversas funcionalidades, como gestão de pessoas, incentivos de aprendizados e transmissão de conhecimentos podem beneficiar pessoas das mais diversas faixas etárias, além de propiciarem respostas instantâneas e participações voluntárias em técnicas de engajamento.

*Engenheiro e fundador da startup EadBox.
 

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Opinião

"Agora, finalmente, estou tentando me dedicar a viver, simplesmente. Inclusive abrindo mão de fotografar em muitas ocasiões, porque preciso ouvir, ver sem a mediação de um instrumento, ficar em silêncio, fechar os olhos... Descobri que essa é também uma forma de ser fotógrafa e fazer fotografias."

Paula Sampaio, fotógrafa.

Opinião

"A minha vida é um road movie. Aliás, a vida de todo mundo, não? Tem de se estar sempre em movimento. Cada um trabalha com a sua realidade, não é?"

Jorge Bodanzky, cineasta.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Quem não tem competência não se estabelece

por Claiton Fernandez*

O mercado está à procura de profissionais que saibam usar suas habilidades e competência em prol do crescimento e de novos resultados da organização.

O mundo dos negócios é imponente: não adianta ter carisma, conhecimento, diplomas e mais diplomas, se o profissional não tem a capacidade de colocar em prática tudo aquilo que aprendeu. Atualmente, a máxima "quem não tem competência não se estabelece" é cada vez mais próxima da realidade.

O advento da tecnologia da informação e o crescimento assustador da concorrência, fizeram com que os profissionais passassem a se desenvolver e buscar o aprimoramento cada vez mais. É de suma importância que o profissional produtivo e gerador de resultados, coloque à disposição da organização em que atua seu conhecimento e todo poder de ação, agindo sempre com o intuito de vencer os desafios estabelecidos.

É preciso compreender, também, que hoje em dia as organizações necessitam de pessoas que estejam aptas a usar suas habilidades em diferentes áreas. O profissional competente é aquele que não recusa desafios e sabe encarar de frente as mudanças iminentes.

Entender as profundas mudanças pelas quais passa o mundo dos negócios e o mercado de trabalho é fundamental para a sustentabilidade e o crescimento profissional.

Abocanhar as melhores oportunidades que se apresentam exige significativas doses de coragem, disciplina, visão de mercado e tomadas de decisões inteligentes. Agindo dessa maneira, o futuro de todo o profissional poderá ser promissor, aliado à busca incessante do desenvolvimento de habilidades e competências.

Uma pessoa tem mais condições de se estabelecer naquilo que deseja empreender, se for capaz de mobilizar seus conhecimentos para agir diante das inúmeras situações que se apresentarem na sua área de atuação. É necessário estar preparada para dar informações e respostas ágeis sobre os mais diversos temas do seu ambiente interno ou externo.

Neste mundo competitivo dos negócios, a realidade exige cada vez mais dos seus atores, pois os processos mudam rapidamente, a tecnologia fica obsoleta e a globalização é cada vez mais compartilhada e comoditizada.

Afinal, se hoje existe um grande parâmetro para se avaliar a capacidade e a obtenção de resultados satisfatórios, em qualquer ramo de atividade, este é reconhecidamente chamado de competência.

*Palestrante, consultor, escritor e educador.
 

Opinião

"Não sou fotógrafo, não me interessa a fotografia de arte. O que me interessa são assuntos relevantes. A fotografia, para mim, é uma ferramenta."

André Liohn, fotojornalista.

Opinião

"A ficção científica é o melhor gênero para retratar o mundo de hoje, porque você pode dizer 'se continuarmos a agir assim onde iremos parar?' E é daí que todos os romances distópicos partem. Teoricamente, falam do futuro, mas estão retratando o comportamento atual e contínuo."

Hugh Howey, escritor.