sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Como escolher a franquia certa para você?

por Juliana Bittencourt*

Pensar em adquirir um negócio próprio dentro de uma rede de franquias, faz parte dos sonhos de muitos empreendedores. Montar um restaurante pode ser uma ideia sensacional, pois você irá mexer com o paladar das pessoas e será capaz de despertar alegria naqueles que provarem seus pratos. Uma loja de sapatos femininos e acessórios é o sonho de qualquer mulher. Enfim, existem diversos segmentos prontos para atender às mais variadas necessidades e o maior número de pessoas. Mas existe um ponto que passa despercebido na hora de fazer a escolha.

A pergunta chave é: você suportaria trabalhar aos domingos, feriados, até tarde da noite? Você se identifica com essa rotina? Mais do que a identificação com o produto ou serviço, é necessário ter identificação com a rotina de trabalho, pois ao optar por ser seu próprio patrão, você estará assumindo o compromisso de ter dedicação e comprometimento para que as coisas deem certo.

Disponibilidade de capital, facilidade em encontrar o ponto comercial perfeito, enfim todos os itens básicos que são avaliados nas etapas de negociação com a franqueadora têm sim grande importância, mas a identificação com o negócio é talvez o mais importante de todos eles.

No processo de compra de uma franquia, os critérios de avaliação devem ser bilaterais e essa etapa deve ser conduzida com o máximo de cautela, pois uma fase pulada ou uma informação equivocada podem causar danos desastrosos para os dois lados.

Primeiro o franqueado define o segmento, o tipo de negócio que deseja montar e então começa a avaliar marca por marca. Da mesma forma, a franqueadora deve ter seus critérios para selecionar quem fará parte da rede.

Assim como as redes de franquia devem avaliar o nível de empreendedorismo do franqueado, se tem expectativas coerentes às oferecidas pela franqueadora, se será capaz de cumprir regras, normas e padrões estabelecidos pela rede, os candidatos a franqueados também devem ter seus critérios de avaliação.

Entender as regras do jogo antes de fazer parte dele é fundamental e estar certo de que serão parte de uma rede estruturada, que terão apoio e que realmente estão comprando o know-how ofertado no material promocional.

Para saber se há realmente identificação das duas partes a transparência é indispensável, pois o candidato deve receber informações verdadeiras sobre o negócio e deve ter todas as suas dúvidas sanadas. Por outro lado, a franqueadora precisa ter certeza de que aquela pessoa possui as competências pessoais necessárias para inaugurar mais uma unidade, deve ter certeza de que ele honrará o nome da rede, que cumprirá as regras estabelecidas.

Havendo identificação com o negócio, com o ritmo do trabalho, alinhamento de expectativas, suporte, regras claras e coerentes, dificilmente essa parceria não dará certo. Nesse momento as duas partes estarão cientes de que a partir de agora trabalharão juntas para que a marca se torne cada vez mais forte.

Um ponto que merece muita atenção das franqueadoras é que muitos problemas surgem quando a necessidade de fechar dez negócios é maior que a necessidade de fechar dois bons negócios, quando há a necessidade de bater metas urgentes e assim os critérios acabam ficando esquecidos. Nesses casos a tendência é que um dos pontos mais relevantes não seja avaliado e o negócio acabe sendo fechado sem que franqueadora e franqueado tenham identificação.

Quem opta por expandir seu negócio pelo sistema de franquias, busca a mesma parceria que aqueles que desejam adquirir uma franquia. O segredo para que dê certo é ter perfis compatíveis, expectativas alinhadas e vontade de trabalhar e crescer juntos. Dessa forma, a rede toda ganha e todos ficam satisfeitos.

 *Administradora de empresas especializada em expansão de franquias. É consultora da GOAKIRA Consultoria Empresarial. 

SITE: www.goakira.com.br

Opinião

"Às vezes nem me mostram o projeto porque acham que não vou me interessar ou porque meu cachê é muito alto. Imagina. Nunca decidi fazer um projeto por causa do dinheiro. (...) Sinto que sou uma atriz, ponto. Nunca me conectei muito com essa coisa da imagem."

Alice Braga, atriz.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Opinião

"Inovação não quer dizer a mesma coisa que empreendedorismo. Pode ter inovação em diversos níveis sem que isso se torne comercial. O Brasil é carente nessas duas áreas. (…) Está tudo por ser reinventado, desde o vaso à privada. (…) Na ciência, a gente não compreende muita coisa do universo. Se, por um lado, a gente passa por uma revolução tecnológica tremenda, por outro não compreendemos muita coisa. Estamos na ponta do iceberg."

Cláudio Lenz, físico e pesquisador da UFRJ e do Cern (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear).

Luiza Trajano: crise no varejo brasileiro?

por Marcelo Murin*

Afinal, o varejo brasileiro está em crise? Muito tem se falado sobre a instabilidade da economia, mas a pergunta acima foi tema de uma entrevista da empresária Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza, no programa Manhattan Connection, da GloboNews, no dia 19 de janeiro.

Segundo informações passadas por Luiza durante a entrevista, que acabou viralizando nas redes sociais, o varejo brasileiro está em desenvolvimento, tendo crescido 5,9% e gerando 630 mil empregos em 2013. Segundo Flávio Rocha, Presidente do Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV), vivemos a "década do varejo".

Sem dúvida alguma, a participação de novos consumidores na economia brasileira tem gerado crescimento, no entanto ainda temos uma grande parcela da população sem acesso a produtos que são fortemente vendidos no varejo, como itens da chamada linha branca. Isso nos leva a crer que ainda há muito para se crescer.

Claro que para esse consumo se efetivar é importante que além desses consumidores que já estão inseridos na classe média terem motivação e interesse de consumo, mantenham seu poder de compra, que deve ser garantido pelas regras econômicas estabelecidas pelo governo.

Outro aspecto importante citado por Luiza na entrevista foi a respeito da maturidade do varejo brasileiro, onde ela diz que ainda temos muito a desenvolver. Começamos a nos organizar melhor há aproximadamente cinco anos, o que já tem trazido bons resultados para o setor.


"A inadimplência está totalmente sob controle, pelo contrário. Nunca tivemos um índice tão bom como nós
terminamos agora em 2013", disse Luiza Trajano. (Foto: Divulgação / Internet)
Com relação à comparação da concorrência das vendas virtuais versus lojas físicas, obviamente que é uma preocupação futura, pois o mundo está se modernizando, mas também voltemos a pensar no tanto que o país precisa e tem a se desenvolver em outros pontos. Então, acredito que o varejo ainda tem um longo caminho a percorrer em desenvolvimento até que as vendas virtuais realmente passem a incomodar de fato.

Como ponto final da entrevista, Luiza faz uma pequena comparação entre a atuação do varejo nos EUA e no Brasil, onde ela comenta que lá os processos e sistemas são quase perfeitos, entretanto o atendimento - apesar de ser muito treinado - tem certa frieza quando comparado ao brasileiro. Já no Brasil temos muito a evoluir nas questões de processos, sistemas, logísticas e outros, já que fazemos a diferença no atendimento, onde muitas vezes a venda se configura pela forma e atitude do vendedor.

Obviamente que isso também pode ser resultado da diferença cultural entre os países, e até mesmo da busca criativa dos vendedores para tirar a diferença da falta de recursos em atingir seus objetivos. O fato é que temos muito o que aprender um com o outro, cada um naquilo que fazemos de melhor.

Por fim, acredito que a crise não é do varejo brasileiro, e sim da economia e do país. Por consequência, pode refletir no varejo, mas se o setor souber trabalhar de forma positiva e usar a situação a seu favor, poderá ter muito ganhos nesse momento e principalmente em um ano com grandes eventos, como promete 2014.

*Administrador de empresas com especialização em marketing e sócio-diretor da SOLLO Direto ao Ponto.

SITE:
www.sollopdv.com.br

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Opinião

"Imagine uma escolha como um corredor com várias portas. De vez em quando podemos até abrir cada porta e ter uma ideia do que nos espera, mas é difícil analisar sem realmente passar por elas, e quanto mais portas abrir, mais opções, mais difícil fica escolher algo. (…) Faça um processo de eliminação, qual porta você não quer abrir? Você pode gostar de uma ou outra alternativa, estar confuso quanto a outra, mas não perca tempo com aquelas que sabe que realmente não quer abrir. (...) O sim é confuso e abstrato. (…) O não tem algo de concreto, é uma sensação mais viva, sentimos até nas nossas entranhas.

Fábio Zugman, professor universitário, mestre em Administração e escritor.

Espectro radioelétrico: como otimizar o uso deste recurso não renovável

por Adriano Fachini*

Espectro radioelétrico é o meio utilizado para a propagação das ondas radioelétricas. A rigor, existem somente dois meios de propagação de sinais, com cabos (fibra ótica, cabeamento estruturado) ou sem fio (wireless). Toda a comunicação sem fio utiliza o espectro radioelétrico para sua propagação - comunicação via rádio.

Podemos citar como exemplos a radiodifusão (AM, FM, Ondas Curtas), as emissoras de TV aberta, internet distribuída com sinal de rádio (muito comum em todo o Brasil), operadoras de telefonia celular e algumas concessionárias de TV por assinatura, caso da Direct TV, Sky, entre outras que usam antenas para captar o sinal.

Muitos dispositivos residenciais também consomem o espectro radioelétrico, quando usamos um fone de ouvido Bluetooth, um telefone sem fio, controle remoto para abertura de um portão e até um brinquedo controlado por comando à distância estamos, na verdade, acionando um transmissor radioelétrico.


Como podemos notar, muitos são os usuários e por conta disso a administração desse importante recurso natural se tornou um problema ambiental em âmbito mundial pela alta demanda de serviços de telefonia e internet em todo o mundo.

Preocupada com o assunto, a UIT - União Internacional de Telecomunicações, agência da ONU designada para a coordenação do assunto, tem liderado junto aos governos, fabricantes de produtos de telecomunicação e outros "players" do mercado para a adoção de padrões de modulação e canalização de frequências de modo a otimizar esse recurso natural que é finito, escasso e não renovável.

No ambiente da radiocomunicação esse assunto é de vital importância, haja vista a utilização do serviço por órgãos públicos essenciais à sociedade, tais como engenharia de tráfego, segurança pública, companhias de água, eletricidade (desde a geração até a distribuição aos consumidores), comunicação com aeronaves e ambulâncias, entre outros. No âmbito privado o serviço de radiocomunicação também é imprescindível para a agilização de tarefas nas principais atividades dos setores primário, secundário e terciário.

O sucesso do serviço de radiocomunicação é a capacidade de comunicação instantânea em grupo de dez, cem ou até milhares de usuários simultaneamente, além da possibilidade de prover sinal mesmo nos locais mais remotos, onde não há nenhum outro meio de comunicação. Tudo isso sem cobrança de tarifas. Paga-se uma taxa anual por rádio de aproximadamente um real por mês. Decorrendo daí o amplo interesse de toda a sociedade, em geral, na utilização desse importante meio de comunicação independente de operadoras.

*Empresário do setor de telecomunicações e presidente da Aerbras - Associação das Empresas de Radiocomunicação do Brasil.


Opinião

"A tecnologia por si só não é nada. Tecnologia é apenas uma mídia. (…) Temos que trabalhar para fazer com que a tecnologia se torne mais poderosa e melhor. (…) Com a vinda da tecnologia para o nosso cotidiano, tem de aumentar o nosso letramento para usar a tecnologia."

Lourenço Bustani, CEO da Mandalah.

Passivo tributário: fechar a empresa é uma boa saída?

por Vagner Miranda*

A existência de dívidas tributárias pela falta de pagamento ou decorrentes de auto de infração é um problema comum em muitas empresas. A forma de tratá-lo é que muda conforme as particularidades de cada negócio. No mercado são encontradas variadas formas para resolvê-lo, oferecidas por escritórios e profissionais liberais especializados no assunto.

Existem propostas arrojadas que prescrevem até a suspensão dos pagamentos com a empresa, entrando em rota de colisão com a Fazenda Pública discutindo judicialmente os tributos a que está sujeita sob vários aspectos. Tem propostas moderadas que sugerem o pagamento via parcelamentos com aproveitamento de benefícios que reduzem o valor da dívida, levantamento e utilização de créditos tributários não aproveitados na época correta, etc.

Arrojadas ou moderadas são soluções propostas com base nos instrumentos administrativos e jurídicos legais. Além dessas possibilidades, alguns empresários adotam um procedimento diferente. Encerram as atividades da empresa com passivo tributário e passam a operar a partir de uma nova empresa aberta em nome de terceiros. Muitos adotam o procedimento sob orientação de assessoria profissional, mas outros apenas se baseiam nas experiências de empresários que vislumbraram na atitude a única saída para continuar no mercado.

O fato é que o mesmo procedimento pode ser adotado por muitos, porém o nível de risco que se incorre é particular e diferente para cada empresário e é isso que deve ser avaliado antes de se tomar a decisão de encerrar as atividades da empresa nessa situação. O que pode ser indício de início de sucesso para um, pode ser o oposto para outro.

Encerrar as atividades da empresa de forma abrupta, sem cumprir com os devidos tramites legais e ignorar a necessidade de gerenciar o pagamento do passivo tributário junto à Fazenda Pública, pode criar grandes problemas inclusive na pessoa física do empresário. A demora em cobrar da Fazenda cria uma falsa ilusão de que está tudo certo.

O dono da empresa encerrada irregularmente passa a incorrer no risco de futuramente ter seu patrimônio particular bloqueado visando o pagamento da dívida. Dependendo da situação, até mesmo o bem de família fica sob risco. Para quem não possui patrimônio a situação não incomoda tanto, mas quem tem deve temer.

É provável que ao decidir por abandonar a empresa pelo elevado passivo tributário existente, o empresário que acabou por desconsiderar que se trata de uma pessoa jurídica e que é dela a responsabilidade pela liquidação das obrigações que contraiu, salvo se o administrador atuar de maneira inidônea.

Ao decidir por abandonar a empresa pelo elevado passivo tributário existente, é provável que o empresário acabou por desconsiderar que se trata de uma pessoa jurídica e que a responsabilidade pela liquidação das obrigações que contraiu é dela e não sua, salvo se o administrador atuar de maneira inidônea.

A justiça considera ato ilegal o encerramento das atividades da empresa sem quitação dos débitos tributários e sem deixar bens suficientes pra esse fim e quando o empresário procede de tal maneira cria oportunidades para a Fazenda Pública pleitear a quitação do passivo tributário com o patrimônio particular do dono da empresa.

O empresário precisa estar ciente que a simples inadimplência da obrigação tributária na pessoa jurídica, constituída como limitada, não o levará a responder com seus bens pessoais, salvo se comprovado que agiu em desacordo com a lei.

É verdade que é possível o passivo tributário atingir um valor exorbitante e os mecanismos para sua administração tornarem-se tão complexos que o bom desenvolvimento dos negócios da empresa fique comprometido, mas simplesmente fechar as portas do estabelecimento nessas condições é um procedimento que no longo prazo pode criar problemas cujas soluções serão mais complexas, limitadas e caras que aquelas existentes com a empresa aberta. Definitivamente, essa não é a saída.

 *Administrador de empresas e sócio da VSW Soluções Empresariais.

SITE: www.orgvsw.com.br

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Opinião

"É preciso estar ciente de que a capacidade de ser produtivo está diretamente relacionada à capacidade de se equilibrar. Períodos curtos de descanso são essenciais para ajudar a crescer, trazem ideias novas, arejadas e disposição para coloca-las em prática. (...) Todos precisamos de momentos para fazer o que gostamos para restabelecer a energia e disposição, seja um esporte, balada ou apenas conversar com os amigos. Para conseguir isso, o primeiro passo é a organização pessoal."

Christian Barbosa, especialista em administração de tempo e produtividade.

Opinião

"Fazer uma pergunta e procurar a resposta foi uma técnica de sobrevivência dos primeiros seres humanos. Para nós, é o processo pelo qual se pode ocupar o tempo na Terra de forma significativa."

Gerald Benedict, teólogo, filósofo e escritor.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Opinião

"O sucesso de uma organização não é alcançado apenas pelo gestor, mas sim por toda uma equipe qualificada e esta sim deve ser bem gerida. (...) Todo gestor de uma organização deve constantemente investir em conhecimento. Desta forma será capaz de identificar as exigências do mercado naquele momento, ter capacidade e atitude para promover inovações, conseguir planejar mudanças e delegar funções para sua equipe."
 
Monica Leonardi, empresária, diretora da Laspaziale Brasil e fundadora da Leonardi.


domingo, 26 de janeiro de 2014

Inteligência artificial: a sociedade da internet das coisas

por Dane Avanzi*

No início de 2006, ao ler "2015, como viveremos", de autoria de Ethevaldo Siqueira, pensei: como essa realidade ainda está longe... Hoje quase uma década depois, arrumando minha biblioteca me deparei com o mesmo livro e me pus a folheá-lo. Fiquei espantado em ver como os prognósticos de oito anos atrás - um tanto quanto visionários - se converteram de ficção científica em realidade.

Senão vejamos. Nossos smartphones possuem maior capacidade de armazenamento e processamentos de dados que os melhores computadores da época da publicação do livro. As casas em que vivemos possuem um nível de informatização e automação capazes de ligar banheiras, luzes e uma infinidade de eletrodomésticos, por controle de voz. Poderosas redes de comunicações garantem que estudemos e trabalhemos em qualquer parte e a qualquer hora.



Muitos são os desafios da internet das coisas, desde os mais básicos, como matriz energética e espectro radioelétrico, como os mais complexos que implicam integrar as várias camadas de sistemas de comunicação, interação e coordenação entre dispositivos. Para tanto, penso que é indispensável a criação de um fórum mundial onde todos os players envolvidos no assunto conversem e troquem informações.

Hoje a mobilidade é suportada por empresas operadoras de telecomunicações, que tem como principal parceiros as empresas fabricantes de telefones celulares e de infraestrutura. Num futuro próximo outras indústrias devem se integrar ao processo. Considerando que o conceito principal da internet das coisas é a introdução de softwares e integração com rede wi-fi em qualquer tipo de eletrodoméstico a veículos sem motorista, a revolução que está por vir é sem precedentes.

De todas as indústrias, a de veículos automotores é a mais avançada. O Google Driverless Car, o carro sem condutor, já é realidade. A companhia tem instalado o seu equipamento em carros já existentes como o Toyota Prius e o Audi TT com resultados notáveis em termos de segurança. Para se ter uma ideia, as autoridades do estado de Nevada, nos EUA, aprovaram ano passado uma lei que permite que os carros sem motoristas possam circular por vias públicas.

Outros projetos interessantes como o Google Glass, virão com aplicativos peculiares integrados, que permitirão desde caminhar num jardim e ver os nomes das plantas até usar este novo dispositivo para saber o preço dos carros estacionados na rua.

Tudo que foi mencionado acima, no entanto, trata-se de um mero prenúncio daquilo que ainda está por vir. A internet das coisas, combinada com a nanotecnologia e o avanço da neurociência, construirão uma nova sociedade. Vejamos a área da biologia com o projeto genoma, que pretende mapear toda a estrutura de DNA do ser humano e a partir daí curar doenças em sua raiz. As impressoras 3D capazes de imprimir órgãos, dentre tantas outras maravilhas. Em breve teremos robôs capazes de perceber e até sentir, como o Hal 9000, personagem do filme "2001: uma odisséia no espaço", da obra de Arthur C. Clarke, que costumava dizer: "qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinguível da mágica". Quem viver, verá...

*Advogado, empresário do setor de engenharia civil, elétrica e de telecomunicações. É diretor superintendente do Instituto Avanzi, ONG de defesa dos direitos do consumidor de telecomunicações e vice-presidente da Aerbras - Associação das Empresas de Radiocomunicação do Brasil.

SITE: www.grupoavanzi.com.br 

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Opinião

"A gente vê que Brasília está crescendo nesse ramo. As pessoas têm conversado e trocado ideias. Outro ponto peculiar é que somos a terra dos concursos públicos, e um negócio próprio é uma ótima opção para quem não quer trabalhar para o governo."

Roberto Braga, diretor regional da Associação Brasileira de Startups.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Educação corporativa: como os adultos aprendem?

por Luciana de Almeida Cunha*

De acordo com o dicionário, "significativo" é o que tem significação ou sentido; é o que serve para significar, exprimir e manifestar claramente. Pense naquele artigo da faculdade, naquele livro da pós-graduação, naquele documento do trabalho. O que você está aprendendo agora é significativo para você? Você consegue exprimir claramente o que está aprendendo? Caso a resposta seja "sim", acredito que você esteja feliz por aprender, mas caso a sua resposta seja "não", ouso dizer que temos um desafio pela frente.

 
No meio corporativo, a busca por novos produtos, mercados e serviços, o crescimento das exigências ambientais e de segurança, bem como a disputa constante, rápida e voraz perante a concorrência, são algumas das evidências da necessidade de investir na formação de seus colaboradores. Com isso, as empresas precisam criar estratégias para obter sucesso em suas atividades, através da organização de projetos que garantam a adequação dos conhecimentos já existentes com os que ainda precisam ser desenvolvidos e, posteriormente, compartilhados com grupos ou com toda a empresa. Nesse sentido, a educação a distância, potencializada pelo incremento das tecnologias da informação e da comunicação, tem permeado esse campo com níveis cada vez mais crescentes de atuação.

Na SOU, empresa de serviços voltada ao desenvolvimento de pessoas, temos o objetivo de identificar as melhores estratégias didáticas para cada ação de formação dos nossos clientes, mas para isso, precisamos buscar uma base teórica adequada. Descobrimos, então, que para os nossos clientes, o mais importante é que a aprendizagem tenha significado e sentido. Por isso, fomos buscar referências nos estudos de David Ausubel, psicólogo de origem norte-americana, representante do cognitivismo.

Ausubel, em sua teoria da aprendizagem significativa, defende que a aprendizagem ocorre a partir de um armazenamento organizado de informações na mente, sendo que um dos fatores que mais influenciam é o que a pessoa já sabe, ou seja, os conhecimentos prévios, considerados pontos de ancoragem para novas ideias e conceitos. Vale enfatizar que, para o autor, a cognição não se restringe apenas à influência dos conceitos já aprendidos, pois abrange também as modificações feitas pelo novo material. Portanto, para Ausubel, a aprendizagem acontece a partir de um processo de interação entre os conhecimentos prévios e o novo conteúdo.

Sabendo disso, vamos retornar àquela pergunta lá do início: o que você está aprendendo agora é significativo para você? Se você respondeu "não", significa que você não está aprendendo? Tem como aprender mesmo que o conteúdo não tenha um significado para você? Sim, tem como aprender, mas vai ser doloroso e, no final das contas, não vai ter muita importância.

O contrário da aprendizagem significativa é a aprendizagem mecânica ou repetitiva. Essa aprendizagem é resultado de um processo que não apresenta relação com os conhecimentos prévios, não possui um ponto de ancoragem. Nesse caso, são necessárias associações aleatórias na estrutura cognitiva, fazendo com que o conteúdo seja armazenado de forma isolada.

Uma das evidências mais claras da relação entre a educação corporativa e a teoria da aprendizagem significativa é o público-alvo, formado basicamente por adultos. Quando pensamos nesse contexto, percebemos que o conteúdo a ser desenvolvido tem uma relação direta com o dia a dia de trabalho dos colaboradores, consistindo em um aprofundamento de algum tema já dominado por ele, ou seja, o conhecimento prévio.

Sendo assim, nossa proposta é que a educação corporativa, permeada pela concepção de aprendizagem significativa, irá organizar e disseminar as informações de tal modo que o conteúdo adquira significados não literais, preenchidos por sentidos e significados específicos de cada aprendiz. Desse modo, os conteúdos são coletivos, mas as aprendizagens são individuais.

Agora, após entender um pouco mais sobre a teoria da aprendizagem significativa, responda: como os adultos aprendem? Como você aprende? O que você está aprendendo agora?

*Pedagoga e Designer Educacional na SOU.

SITE: www.sou.com.br

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Que tal um 2014 com novos hábitos?

por Marcos Morita*

Janeiro é época de tirar férias, pagar impostos e estabelecer metas profissionais e pessoais: trocar de emprego, ser promovido, começar uma pós-graduação, desenvolver um plano B, frequentar a academia, passar mais tempo com a família, parar de fumar. Não raro, grande parte torna-se recorrente voltando ano após ano para a lista, seja por vício, preguiça, falta de tempo ou mais provavelmente pela manutenção dos mesmos hábitos, tema sobre o qual tratará este artigo, utilizando como base o livro de Charles Duhigg, repórter do New York Times, "O Poder do Hábito".

Hábitos são importantes em nossas vidas, guiando nosso dia a dia, em especial de segunda à sexta-feira. Escovar os dentes, tomar banho e café da manhã, pegar o ônibus, metrô ou tirar o carro da garagem, levar os filhos à escola, escutar as noticias no rádio, ver as novidades no Facebook, ligar o computador, ler os e-mails, almoçar com os colegas do departamento, voltar para casa, jantar, assistir à novela das nove, dormir. Quem já perdeu o emprego após anos de labuta sabe o quão difícil é o horário comercial sem a força do hábito.

Os responsáveis por sua formação são os gânglios basais, localizados no meio de nosso cérebro. Um experimento foi realizado prendendo um rato em um corredor estreito com duas saídas, colocando-se um pedaço de chocolate no lado esquerdo. Uma portinhola era aberta gerando um clique alto, logo após o rato farejava os cantos do labirinto até a bifurcação, virara a direta ou a esquerda e então comia o chocolate. Como era esperado, o rato aprendeu o caminho através das repetições. Comparou-se então a atividade dos gânglios, a qual diminuía de intensidade à medida que a sequência de ações (clique - farejar - virar a esquerda - comer o chocolate), tornava-se um hábito.

Troquemos ratos por macacos em uma nova experiência. Um macaco foi colocado sentado em uma cadeira em frente a um monitor. Havia também uma pequena mangueira em sua boca interligada a um recipiente com suco de amora. Sua tarefa era puxar uma alavanca toda vez que traços coloridos aparecessem no monitor. Como recompensa, uma gota de suco era despejada em sua boca. Inicialmente receoso, o primata entendeu a sequência (traços - alavanca - suco de amora), concentrando-se na atividade mesmo que outras fontes de distração fossem colocadas ao seu redor.

Os pesquisadores denominaram como agrupamento o processo de conversão destas ações em uma rotina automática. Voltemos à nossa lista. Escovar os dentes e ligar o computador são agrupamentos simples, o que não se pode dizer do agrupamento complexo tirar o carro da garagem de ré, escutar música e brigar com o filho no banco traseiro. Tente pedir a um motorista recém habilitado que realize as tarefas simultaneamente. Em suma, os hábitos surgem devido à capacidade do cérebro em poupar esforço. Imagine o quão difícil seria caso tivéssemos que tomar decisões para colocar a pasta na escova ou decidir quantas colheres de açúcar no café.

Outra descoberta interessante foi o loop do hábito, processo que estabelece uma sequência: deixa - rotina - recompensa, importante na formação dos hábitos. Chocolate e suco de amora eram as recompensas, traços coloridos e clique alto as deixas, seguir o corredor, virar a esquerda e puxar a alavanca as rotinas.

Utilizemos a teoria apresentada às metas do primeiro parágrafo. Todo fumante é ciente das recompensas em deixar o cigarro, entretanto muitos não conseguem largar o vício. Em grande parte isto decorre da manutenção dos hábitos: cafezinho no escritório, cerveja com os amigos e churrasco aos finais de semana, antigas deixas para que a rotina "acender um cigarro" apareça. O mesmo pode ser aplicado às pessoas que desejam perder peso. Ter os mesmos alimentos na geladeira, ir aos mesmos restaurantes e andar com a mesma turma de glutões gerarão deixas que criarão rotinas, calorias em excesso, tornando a recompensa, ainda mais difícil se ser atingida.

Quero sugerir algo diferente neste ano. Ao invés de estabelecer objetivos, adote um loop do hábito. Pense no principal fator que o impede de atingir seus objetivos. Em meu caso, a falta de tempo era a principal vilã. Estabeleça uma grande recompensa. Sair do escritório meia hora antes do término do expediente foi a minha. Em seguida mude e crie rotinas, abandonando deixas que podem comprometê-la. Chegar mais cedo ao escritório, almoçar mais rápido, desconectar o Facebook, respeitar os horários das reuniões, gerenciar minha agenda e estabelecer objetivos de médio e longo prazo sustentaram meu loop do hábito.

Com a recompensa, mais tempo disponível, pude realizar vários objetivos da minha lista de ano-novo: passar mais tempo com a família, terminar um mestrado, começar a dar aulas, ler os livros empoeirados da estante, fazer exercícios e passear com o cachorro. Grandes prazeres e conquistas, possíveis através do poder da mudança de hábitos. Tente, não custa! Para mim funcionou.

*Mestre em Administração de Empresas, professor da Universidade Mackenzie e professor tutor da FGV-RJ. Especialista em estratégias empresariais, é colunista, palestrante e consultor de negócios.


Opinião

"Se consultar com o ginecologista pode ser o primeiro passo para uma gestação saudável. A mulher deve fazer alguns exames como hemograma, análise de colesterol e diabetes, ultrassonografia, sorologias, dosagens hormonais, verificação pressão arterial para avaliar suas condições físicas. Além disso, para a segurança da mulher é importante ela informar o médico sobre medicações que está tomando, pois algumas podem ser perigosas para o bebê, devendo ser suspensas e substituídas antes mesmo da gravidez."

Erica Mantelli, ginecologista e obstetra pós-graduada em Sexologia pela Universidade de São Paulo.

5 dicas para usar o salto alto sem prejudicar a coluna

1. Altere a altura e varie os modelos dos sapatos: se você gosta de usá-lo diariamente ou usa em decorrência do trabalho, altere as alturas. No dia em que usou um salto muito alto, no dia seguinte opte por um que seja centímetros mais baixos. É importante variar o modelo, pois alguns provocam um esforço a mais nos pés, como no caso dos de bico fino que são estreitos e podem causar calos e joanetes.

2. Tenha sapatos sem salto: se você realiza longas caminhadas até chegar ao trabalho, opte por sapatos sem salto que deixam o seus mais confortáveis e não causam danos à região lombar e aos pés. Para quem dirige até o trabalho, os sapatos sem salto ajudam a manter a coluna alinhada.
 

3. Saiba comprar os sapatos: uma atitude muito comum entre as mulheres é comprar calçados no período da manhã. No entanto, o período após o trabalho é o mais indicado, pois os pés estão inchados e, desta forma, é possível identificar os incômodos provocados por um sapato justo demais. No caso dos de bico fino, deixe um espaçamento de um centímetro entre a ponta e o dedão, para evitar a calosidade.

4. Não descuide da panturrilha: ao chegar em casa, após o dia exaustivo em cima dos saltos, realize alongamentos para ativar a circulação sanguínea no local. Esta medida também deve ser tomada antes de colocar os sapatos.

5. Massageie os pés: a sobrecarga corpórea fica na região frontal dos pés, provocando cansaço e dores. Para aliviar a tensão, massageie os pés com movimentos circulares de baixo para cima. O escalda pés também ajuda a amenizar as dores e ajuda a desinchar a região.

Fonte: Helder Montenegro, fisioterapeuta, especialista em coluna vertebral, presidente da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna – ABRC e sócio fundador da Sociedade Brasileira de Fisioterapia Esportiva- Sobrafe.


Opinião

"Eu sei que a maior parte da galera que assiste, de uns 15 ou 16 anos, leva muito a sério o que eu falo. Eu sinto o peso de ter começado a fazer o negócio na brincadeira e hoje carregar a responsabilidade de falar coisas que vão influenciar de verdade essa molecada. Mas eu tento não pensar muito nisso. Eu me divirto fazendo os vídeos e meu foco é esse, mantê-los divertidos. Então, se a galera curtiu e se divertiu, missão cumprida. Quanto à mensagem e o impacto que ela vai ter, eu acho que pensar nisso pode acabar censurando de alguma forma meu projeto. Claro que existe, sim, uma liberdade total na internet, mas existem também os limites do bom senso. Você pode falar sobre o que quiser, mas isso pode cavar a sua própria cova."

Cauê Moura, publicitário e idealizador do Desce a Letra no YouTube.

Freezing USA

Same view after a few hours of snow, in Bethesda, MD, USA. Temperatures plunge again...  
(Photos: Jaíra Vasconcellos / Criatividade para todos)

Opinião

"As instituições modernas europeias supervalorizam a instância ideal. Nelas, a regra nunca pode ser questionada. Por isso somos tão criticados. O jeito brasileiro afronta a norma, pois na cultura popular a necessidade humana tem mais valor. (…) É como se esse comportamento [o jeitinho brasileiro] fosse um ranço primitivo tolhendo o nosso avanço. Mas, na verdade, criamos um novo modo de vida, mais afetiva."

Fernanda Carlos Borges, filósofa, doutora em Comunicação e Semiótica, escritora e professora de Ética na Arte e de Folclore Brasileiro na Fundação Armando Álvares Penteado.

 

Brasil x EUA: o que aprender com o varejo de cada país

por Marcelo Murin*

Período de férias é sempre bom viajar um pouco, e quando posso ir ao exterior aproveito para visitar o varejo, afinal quem trabalha com isso não consegue se livrar totalmente nem na folga, não é mesmo?

Acabo de retornar de uma breve passagem pelos Estados Unidos, que são conhecidos como a "Meca" do consumo mundial, e sempre que tenho a oportunidade de visitar o varejo americano me surpreendo de forma positiva e negativa ao mesmo tempo.

Sim, temos muito a aprender com eles sem dúvida alguma, mas também existem coisas que já aprendemos muito bem (com os americanos inclusive), e atualmente me arrisco a dizer que podemos contribuir muito, e por que não até ensiná-los com relação a ações no PDV...

Obviamente, o volume de conceitos, estratégias e táticas aplicadas no varejo americano em comparação com o brasileiro, são muito maiores e mais comuns, onde se pode perceber que já fazem parte da cultura do negócio, no dia a dia do varejo. Podemos citar exemplos como treinamento no atendimento, padronização de lojas, uniformidade e diversidade de sortimento, além de promoções através de cupons.

A comparação é absolutamente injusta, pois estamos falando de um mercado totalmente maduro contra outro em absoluto desenvolvimento. Os EUA possui cinco varejistas entre os TOP 10 mundiais e o primeiro varejista brasileiro aparece apenas na 34º posição. Sem falar nas diferenças regionais dentro do Brasil, pois a referência neste caso são os grandes centros.

No entanto, ao visitar algumas lojas tanto de categorias específicas quanto nas mais genéricas, percebi que talvez o amadurecimento do mercado tenha trazido uma certa acomodação versus a inquietação de um mercado em desenvolvimento onde a criatividade e vontade de fazer diferente imperam - pois o nível de atividades e ações nos PDV´s estão muito mais intensas aqui no Brasil.


Além disso, acredito que apesar de o pessoal ser muito bem treinado nos EUA, temos uma maior quantidade de mão de obra no Brasil trabalhando nas lojas, o que contribui bastante para uma execução mais bem realizada nos PDV´s, além de termos uma melhor gestão dos estoques nas gôndolas.

Claro que estou me referindo a um período específico do ano, mas esta visão tem sido recorrente em todas as minhas visitas aos EUA, e coincidência ou não, também é a opinião de alguns colegas do mercado, com os quais tenho conversado ao longo de minha trajetória.

De toda forma, tendo a oportunidade, é importante poder visitar o varejo norte americano e entender o que está sendo realizado de diferente por lá, pois certamente o consumidor brasileiro acabará importando esta "necessidade", e se você, varejista, puder se antecipar a isso e trouxer para sua loja este benefício com antecipação, sairá na frente de sua concorrência.

Mas lembre-se que o shopper age de forma diferente em cada país e região, e suas particularidades devem ser entendidas e respeitadas. É preciso pesquisar as tendências, mas principalmente saber adaptá-las à realidade local.

*Administrador de empresas com especialização em marketing e sócio-diretor da SOLLO Direto ao Ponto.

 

Polêmica em sex shop termina na Justiça


Opinião

"Infelizmente, as redes sociais têm demonstrado um potencial de veneno que é bastante lamentável. Quando elas começaram havia mais espaço para o debate."

Cynara Menezes, jornalista e blogueira.

 

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Opinião

"Nossa prioridade é chegar até essas pessoas nas regiões mais isoladas; elas são as de mais difícil acesso e, frequentemente, as últimas a receber assistência."

Natasha Reyes, coordenadora de emergência de Médicos Sem Fronteiras nas Filipinas.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Bares podem estimular a sua criatividade

Quem nunca teve um bloqueio criativo que atire a primeira pedra. Não só em trabalhos que exigem criatividade, mas também em ações corriqueiras, o ser humano parece sempre ser cobrado para ter ideias criativas e inovadoras - coisa que pode ser bem difícil de vez em quando. No entanto, um ambiente como o bar pode ser realmente de grande ajuda neste tipo de situação.

Isso acontece porque o bar é um lugar onde as pessoas realmente ficam relaxadas, distraem-se e deixam suas preocupações de lado, e essas são atitudes que deixam o cérebro mais livre, com menos barreiras às ideias que podem surgir.

A dica é pensar em algumas ideias ao longo do dia, no próprio ambiente de trabalho ou onde você estiver, e, após o expediente, ir a um bar (sozinho, de preferência) e tentar desenvolvê-la, deixando os pensamentos correrem e anotando-os a fim de não se esquecer de nenhum. Ir acompanhado de amigos pode não ser tão bom, afinal eles podem distraí-lo da sua meta. Ao invés disso, convide-os quando você já estiver com o projeto já desenvolvido, a fim de apresenta-lo e pedir opiniões.


O bar é um lugar onde as pessoas ficam relaxadas e deixam suas preocupações de lado. Essas são atitudes que parecem deixar o cérebro mais livre, com menos barreiras às ideias que podem surgir.

Você está relutante em acreditar nisso? Lembre-se de que muitas boas ideias surgem em sonhos, porque a mente está livre, sem obrigação de pensar em nada específico.

Além dessa, veja outras 2 formas de estimular sua criatividade:

Tirar uma soneca: afinal, dormir é algo que desconstrói as barreiras que criamos para os nossos próprios pensamentos.

Viajar a cada 3 meses: afastando-se da sua realidade você conseguirá ter um novo panorama de toda a situação - e, o melhor: não precisa ser uma viagem longa, com destino a um lugar distante: você pode ir para o interior da sua cidade ou à qualquer outro lugar que permita que você areje suas ideias.

Fonte: Universia Brasil


Cinco dicas para mudar sua carreira em 2014

por Marcos Morita*

É fato comprovado. Como empregados, fomos acostumados a pedir, solicitar, reclamar, protestar e reivindicar por melhores condições de trabalho: salários, bonificações, abonos, auxílios, vales, adiantamentos, dissídios, reajustes e férias. Talvez consequência dos movimentos ludista e cartista ocorridos no século XVIII, quando engatinhávamos na relação empregado versus empregador, lutando pela extinção do trabalho infantil e de jornadas que beiravam 80 horas semanais ou dos movimentos sindicais no início dos anos 80, quando um sindicalista barbudo literalmente parou o ABC paulista.

E já que estamos em janeiro, que tal começar diferente deixando de lado a cobrança, cabendo a nós, enquanto colaboradores, oferecer e adotar uma postura mais gentil, produtiva, proativa e colaborativa? Não obstante soar estranho, invertê-la poderá trazer maior disposição para encarar a segunda-feira, suportar o mau humor do chefe ou as pesadas cobranças do dia a dia, tornando sua vida corporativa um pouco mais leve e descontraída. Seguem algumas valiosas dicas que aprendi gerenciando, liderando ou simplesmente observando, cujas situações e fatos o remeterão a conhecidos do batente.

Olhe sempre a parte cheia do copo: há pessoas que adoram enxergar a parte ruim e o lado negativo das coisas. Pessimistas, fazem questão de analisar em profundidade tudo o que lhe é apresentado, encontrando sempre algum ponto que sirva como base para minar o projeto, a proposta ou a melhoria, olhando a metade vazia do copo. Não raro são profissionais inteligentes, os quais poderiam ter melhores chances caso utilizassem seu tempo e capacidade analítica na outra parte do copo.

Seja positivo: é comum que o pessimista se enquadre na categoria dos que reclamam por default, às vezes desfiando seu rosário antes mesmo que uma ideia seja concluída ou uma tarefa requisitada por completo. Costumam ser pouco requisitados ou ficarem de fora dos melhores comitês, já que nem todos os gestores suportariam ter voluntariamente em suas equipes um personagem como a hiena do seriado infantil Lippy e Hardy, de Hanna Barbera, famosa pelo bordão: ó dia, ó vida, ó azar.

Faça bem feito: de acordo com reportagem da revista Exame, a produtividade do trabalhador brasileiro é 1/5 do americano, corroborando a frase de Henry Ford do inicio do século XX: "Há uma única regra para um industrial: faça produtos com a melhor qualidade possível, ao menor custo, pagando os salários mais altos que puder". Tente ser mais produtivo, fazendo bem feito da primeira vez. Além de agradar o empresariado, certamente irá gerar uma boa impressão aos que estão ao seu redor.

Pense coletivamente: numa época em que vivemos conectados em redes, compartilhando e colaborando, é paradoxal que hajam pessoas que insistam em pensar e agir de maneira individual, cuidando do seu quadrado tão somente. As frases preferidas são: isto não é minha responsabilidade, não sou pago para isso ou ainda esta atividade é de fulano ou sicrano. Um grande erro, já que muitas vezes as maiores oportunidades estão em áreas cinzas, sem uma pessoa ou cargo pré-definido.

Foque no trabalho: pesquisa realizada pelo Fantástico com 1.600 pessoas mostra que cerca de 70% dos entrevistados gastam até uma hora tratando de assuntos externos ao trabalho. A lista aqui é extensa: banco, Facebook, notícias, namoro, família e tudo que você sabe de cor. Já soube de demissões por descumprimento as politicas de TI das empresas. A dica aqui é se policiar e criar algumas regrinhas. O pior que pode acontecer é chegar mais cedo em casa, sobrando mais tempo para sua vida pessoal.
 

Enfim, a não ser que você seja um vereador de uma grande capital, deputado ou senador e possa contar com vales, bonificações e auxílios do tipo viagem, paletó, gráfica, moradia, carro, assessor, secretário e gabinete, levando uma vida leve com jornada de terça a quinta-feira e 60 dias de férias, adotar as dicas mencionadas poderá ajudá-lo a suportar o ano que temos pela frente - além de poder render alguns bons frutos. Vale lembrar que greves e paralisações raramente trazem bons resultados, com raras exceções tais como o ex-sindicalista do ABC que passou da aguardente e do cigarro sem filtro, para os escoceses envelhecidos em barris de carvalho e cubanos legítimos.

*Mestre em Administração de Empresas, professor da Universidade Mackenzie e professor tutor da FGV-RJ. Especialista em estratégias empresariais, é colunista, palestrante e consultor de negócios.

SITE: www.marcosmorita.com.br

CONTATO: professor@marcosmorita.com.br

Falta comida nas mesas em Davos

por Eduardo Daher*

Davos é uma pequena cidade, com cerca de onze mil habitantes, incrustada nos alpes da Suíça que, cobertos de neve no inverno, atrai turistas de todo o mundo. Na próxima semana, o bucólico cenário receberá chefes de governos, líderes políticos e empresariais e acadêmicos de uma centena de países para o 44º Fórum Econômico Mundial. Entre os chefes de Estado estará a presidente Dilma Rousseff, que participa pela primeira vez do conclave. 


O Fórum Econômico, este ano, traz como tema: A reformulação do Mundo - Consequências para a Sociedade, a Política e os Negócios. Os organizadores justificam o ambicioso temário: “hoje, forças políticas, econômicas, sociais e tecnológicas transformam nossas vidas, comunidades e instituições; cruzam fronteiras geográficas, de gênero e de gerações; alteram o poder das hierarquias tradicionais pela das redes sociais”. Pauta caudalosa, porém com uma grave lacuna. Em mais uma edição, faltou o Fórum Econômico se dedicar a um problema crucial para a humanidade, hoje, e para um futuro verdadeiramente sustentável: como debelar a fome no mundo.

Esta injúria atingiu, em 2013, cerca de 842 milhões de pessoas, como alertou o brasileiro José Graziano, diretor-geral da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), órgão da ONU, em videoconferência no Fórum Inovação, Agricultura e Alimentos, uma iniciativa da FAO, Embrapa e entidades do agronegócio, em outubro último, em São Paulo. O Brasil tem o mérito de vir reduzindo esta nefasta marca. Entre 1993 e 2013, o país tirou 9,2 milhões de pessoas da linha da fome. Ainda assim, vivem 13,6 milhões de brasileiros em situação de miséria.

Na verdade, quase todos nós, bem nutridos, estamos acomodados frente à tragédia da fome. Por outro lado, muitos somos simpáticos a protestos que, midiáticos, rendem propaganda fácil para causas diversas, mas a maioria pouco úteis para as populações – sobretudo as famintas.

Os chamados eventos extremos climáticos justificam as preocupações ambientais. Sem dúvida, chocam-nos imagens de encostas soterrando casas, recorrentes no Brasil; o tsunami no Japão, em 2011, e o tufão nas Filipinas, em novembro último. Mas tão inaceitável é outra tragédia diária que ceifa muito mais vidas: segundo a FAO, por desnutrição ou problemas a ela relacionados, morrem no mundo cerca de 12 mil crianças por dia. Portanto, um cotidiano e silencioso tsunami da fome.

O Fórum Social Mundial, antítese ao encontro de Davos e que ocorre, todos os anos na mesma semana, perdeu seu apelo político - alternativo quando partidos de esquerda alçaram ao poder na América Latina - e agora seus ideólogos enfrentam a difícil tarefa de governar. Em 2011 e 2012, a presidente Dilma Rousseff, convidada para Davos, optou por prestigiar o Fórum Social, em Porto Alegre. O visível esvaziamento do encontro dos movimentos sociais também se deve a muitas de suas ideias anacrônicas, que recusam agendas construtivas com setores acadêmicos e produtivos da iniciativa privada. Por exemplo, programas de inclusão competitiva no mercado para agricultores familiares, estratégia que tem pleno apoio da FAO – caso da iniciativa global Farming First ( farmingfirst.org.br/português ), com representação no Brasil.

Por isso, o Fórum Econômico deve cuidar para não ratificar as críticas de que se preocupa demais com as crises do capital e de menos com os dramas sociais. Ou seja, a esperança é que os apelos dos milhões de famintos alcancem as montanhas cobertas de gelo em Davos.

*Economista e diretor-executivo da Associação Nacional de Defesa Vegetal, Andef.

Opinião

"Estão crescendo não só o interesse, mas também a busca, ainda que não na mesma proporção, por espaços científico-culturais. (...) E precisamos falar a respeito da pesquisa desenvolvida no Brasil, que é fascinante, tem crescido bastante, particularmente na última década, e tem expressão em nível mundial. Dar mais destaque ao cientista brasileiro, aos que estão prestando serviço hoje, e também sobre a história da ciência brasileira."

Luisa Massarani, jornalista e diretora da Red de Popularización de la Ciência e de la Tecnologia em América Latina e Caribe.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

O que esperar de 2014 para o varejo?

por Marcelo Murin*

Dizer que 2014 será ano de Copa do Mundo no Brasil e de eleições presidenciais é "chover no molhado". Mas, para o varejo nada é melhor do que muita chuva no molhado, não é mesmo? Sabemos que a economia brasileira vem passando por momentos de instabilidade e que em algum momento a situação vai implodir, mas tenham certeza que não será num ano recheado de eventos importantes como 2014.

Certamente teremos um ano de grande movimento nas ruas, e consequentemente nos pontos de venda, com uma grande demanda gerada fundamentalmente pela Copa do Mundo. Milhares de turistas viajando pelo país, nacionais e internacionais, ávidos por consumir e se divertir durante o período dos jogos.

Nos seis meses que antecedem o evento, veremos um aumento no consumo, o que significa que os pontos de venda deverão estar preparados. Portanto, planeje-se. Revise seu sortimento, reavalie seus estoques, estude melhores margens, prepare promoções, trabalhe de forma atrativa a exposição dos produtos no PDV, e tudo mais que for possível - e com antecedência! Saia na frente da sua concorrência... Faça diferente.

Um ponto que considero importante ter atenção: cuidado para não ser torcedor no seu negócio, ou seja, saiba separar seu lado gestor do torcedor da seleção brasileira para não cair em armadilhas da empolgação e exagerar em seus estoques. Se for o caso, não deixe seus negócios fracassarem junto com a seleção "canarinha"... Não que eu deseje isso, mas estamos falando de fatores não controláveis.

Pronto, a Copa do Mundo se foi, e tendo o Brasil ganho ou não, meio ano já se passou, e o que nos restará? Eleições. Claro que a quantidade de recursos comparando com o primeiro grande evento do ano será menor, mas também sabemos que no segundo semestre o consumo tende a crescer. Então, mãos à obra e vamos aproveitar.

Não deixe nada para a última hora. Planeje o segundo semestre com antecedência também. O ano será muito conturbado e rápido em função dos grandes eventos que teremos. Então não durma no ponto, esteja em alerta!

O efeito de uma eleição no país é mais genérico quanto ao consumo, pois não há uma situação específica dirigida como um evento. No entanto, existe certa euforia nas ruas e também uma natural injeção de recursos realizada pelos partidos políticos, o que naturalmente aumenta a tendência de consumo da população. Isso sem falar nos ânimos que toda eleição presidencial costuma alterar no mercado como um todo.

O varejo precisa estar preparado. Novamente, ajuste seus estoques, prepare de forma adequada sua equipe, estabeleça metas agressivas, avalie novamente as margens trabalhadas na época da Copa do Mundo e faça novas ações promocionais. Não fique apenas no básico do preço.

Podemos ver que será um ano intenso, de grandes eventos e potencial enorme de consumo, portanto movimentem-se! O planejamento será fundamental para sair na frente de sua concorrência, fazer diferente e encantar seu cliente. Que venha 2014 e que seja de muito sucesso para todos nós!

*Administrador de empresas e sócio-diretor da SOLLO Direto ao Ponto.

 
 

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Opinião

"O que eu estou fazendo é em interesse próprio. Eu não quero viver em um mundo onde não há privacidade e, portanto, não há espaço para a investigação intelectual e para a criatividade."

Edward Snowden, ex-analista da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos.

Como cumprir as promessas de ano novo?

por Orlando Oda*

Ainda bem que existem ciclos: dia e noite, mês, ano. A cada novo ciclo, novo ânimo, nova promessa. Mas, o que fazer para materializar as novas metas? Se não mudar a forma de agir, o resultado será o mesmo de sempre. Tecnicamente a causa apontada é a falta de foco, ou seja, falta de ação direcionada para concretizar o objetivo. O que mudar? Que providências tomar para cumprir as promessas este ano?

É fundamental entender como está estruturado e como funciona o mundo que vivemos. Sem entender a estrutura funcional, desperdiçamos nossas forças porque utilizamos no lugar errado, na hora errada, de forma errada. É fácil entender a estrutura, agir corretamente e obter resultados positivos.

O mundo está estruturado em centro e sub-centros. Sem um centro que comanda tudo fica desorganizado, nada funciona direito. A Terra segue o Sol. Se o Sol caminhar para o lado errado estamos "fritos" ou "gelados". Os pequenos seres humanos que habitam a superfície de uma bolinha azul no universo nada podem fazer.

A primeira providência é mudar a sua atitude em relação a coisas que não pode alterar. Existem coisas que não podemos mudar; coisas que podemos interferir e coisas que somos responsáveis diretos. Considere as coisas que não podemos mudar ou só interferir como cenários da vida. Faz de conta que é um ator e precisa encenar utilizando os cenários disponíveis.

Um grande ator nunca perde tempo reclamando do cenário. Procura fazer o melhor dentro do espaço e tempo disponível. Fica focado no trabalho a realizar. Não adianta ficar perdendo tempo querendo mudar o cenário. Ficar reclamando que está quente ou frio, se está claro ou escuro só faz perder o foco. Saber distinguir o que é cenário é fundamental para não perder tempo, energia e foco.

A segunda providência é manter a distância certa para não entrar em rota de colisão, não criar desarmonia. Na Via Láctea com mais de 100 bilhões de bolinhas não acontecem colisões. Em São Paulo, com 7,5 milhões de veículos há centenas de batidas diariamente. Os planetas não se chocam porque mantém a distância equilibrada: não se afastam e não se aproximam demais. A desarmonia leva a resultados destrutivos e à perda de tempo e energia para arrumar a encrenca. Assim, a regra é: "custe o que custar mantenha a harmonia, o equilíbrio".


A terceira providência é seguir o centro. A Terra segue o Sol. O Sol gira em torno do eixo central da Via Láctea. Deve existir uma razão de ser assim. Sem um centro tudo fica desorganizado, nada funciona direito. Tudo se organiza em torno de um centro. As pessoas sem um lar, uma família, sem a figura de um centro ficam perdidas. Dê um jeito de encontrar um centro de equilíbrio espiritual, encontrar o foco no "Eu".

A quarta providência e a mais importante é comandar a si, não dispersar a energia em coisas inúteis. Fatos e acontecimentos são como ondas que se formam quando atira uma pedra na lagoa. O tamanho da pedra define o tipo da onda que se forma: calmo, agitado, construtivo ou destrutivo. O mundo exterior é reflexo do mundo interior. O mundo interior é formado pelos pensamentos gravados. Pensamentos são formados de palavras. Não há como visualizar a cor azul, sem usar a palavra "azul", falada, escrita ou pensada.

A palavra cria. As pessoas em geral desconhecem ou desprezam o poder criador da palavra, por isso falam inutilidades e criam fatos e acontecimentos inúteis. Não há ação sem pensamento. Não há pensamento sem o uso da palavra. O uso da palavra correta leva ao resultado correto. Sem pensamento, sem ação, sem resultado. Pensamento errado, ação errada, resultado indesejável. Palavra certa, pensamento correto, ação direcionada, resultado positivo.

Os pensamentos ou palavras gravados ao longo dos anos formam a consciência central que comanda o ser humano de dentro, de forma invisível. Essa consciência atua como um macro modelo e cria o roteiro dos fatos e acontecimentos do seu mundo. Por exemplo, se o conceito do mundo for de lutas (bem x mal, forte x fraco, etc.), o enredo principal na vida pessoal, familiar e profissional será de conflitos e brigas.

A citação bíblica diz "Haja luz e houve luz", ou seja, a palavra cria fatos e acontecimentos. Também diz: "Eu sou, o que sou". A segunda parte "o que sou" é a palavra que você usa. Você escolhe a palavra que usa. É o livre arbítrio. Acreditando ou não acreditando se, por exemplo, usar: "burro", está se definindo "eu sou burro" e as pessoas ao redor passarão a te tratar como "burro".

O erro de não conseguir realizar as promessas é porque costuma falar só besteira ou usar palavras sem decisão e determinação tipo: "eu quero...", "eu pretendo...", "eu gostaria...", "eu desejo...". São palavras sem força cujas ações não têm direcionamento. foco. Este tipo de palavra é anulada pelo "mas" oculto que se segue. Por exemplo: "Eu quero... (mas é muito difícil)".

A forma de comandar a si é pela utilização de palavras corretas diariamente. É uma batalha de longa duração, mas se quiser cumprir a promessa, é a mudança a fazer. Criar novos hábitos, regravar, substituir tudo que foi gravado ao longo de vários anos exige decisão, determinação e dedicação. Que tal iniciar com: "Eu sou saudável, eu sou forte, eu sou capaz de realizar qualquer coisa com êxito e perfeição"? Certamente, as suas chances de cumprir promessas e realizar sonhos será muito maior em 2014.

*Administrador de empresas e presidente do Grupo AfixCode.

SITE: www.afixcode.com.br

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Opinião

"Eu escrevo todas as letras e componho minhas músicas. Só não mexo com a finalização em estúdio."

Owlle, cantora.

Cenários para 2014: os desafios para a gestão das empresas

por Estevão Anselmo*

Saber o que vai acontecer com a economia e os negócios no próximo ano e - se possível também nos anos seguintes - é o sonho de todos nós, empresários e executivos dos diferentes setores da economia. Afinal, de posse dessa informação poderíamos tomar antecipadamente as melhores decisões para nossos negócios.

Como ainda não conseguimos inventar a “bola de cristal”, o mais comum é traçarmos cenários sobre o comportamento mais provável das principais variáveis do ambiente que poderão afetar nossos negócios. O objetivo deste artigo é justamente apresentar as principais tendências para a economia mundial e brasileira. Além disso, vamos discutir os principais desafios do ambiente de negócio no Brasil e como enfrentá-los por meio da gestão.

Com relação à economia mundial, que apresentou forte retração econômica em função da crise de 2008, as tendências apontam para uma lenta retomada do crescimento a partir de 2014. Tal retomada já pode ser observada pelo fim do longo período de recessão da Europa, pela melhoria do quadro econômico dos Estados Unidos e pela manutenção do crescimento da China em patamares de 7% ao ano.

A recuperação da economia mundial, apesar de lenta, deve favorecer os países melhor posicionados para aproveitar essa oportunidade. Na América Latina, o Chile e os países do Pacto Andino, principalmente Colômbia e Peru, podem se beneficiar desse cenário. Tais países adotaram políticas fiscais e econômicas consistentes, além de acordos de livre comércio, que têm sustentado seu forte crescimento econômico.

Quanto ao Brasil, as tendências sinalizam uma baixa taxa de crescimento do PIB nos próximos anos. Tal cenário pode ser explicado em função do esgotamento do modelo de crescimento passado, baseado nos programas de distribuição de renda, no crédito abundante e nas políticas de isenção tributária. No cenário futuro, a capacidade de poupança e investimento do setor público deverá ser a mola propulsora do desenvolvimento. Entretanto, os níveis atuais dos gastos públicos e, principalmente, a ineficiência em sua aplicação, têm sido fatores restritivos de nosso crescimento.

Em termos setoriais, o desempenho negativo se concentra na indústria, cuja participação no PIB foi reduzida a patamares de 17%, menor valor percentual dos últimos cinquenta anos. A construção civil vem sustentando seu crescimento em função do crédito, mas o cenário é nebuloso após a Copa do Mundo de 2014. Quanto ao setor agrícola, após um ano excelente em 2013, as perspectivas são menos promissoras. Resta o setor de serviços, cujos preços internos encontram-se em patamares muito elevados, o que pode restringir seu crescimento futuro.


Além dos fatores acima citados, o ambiente de negócios no Brasil impõe dificuldades e restrições ao crescimento das empresas. Dentre os diversos fatores dificultadores podem-se destacar a elevada carga tributária, os altos encargos trabalhistas que oneram o custo do trabalho, a burocracia governamental, a infraestrutura precária e a falta de mão de obra qualificada. Tudo isso contribui para a redução de nossa competitividade internacional.

Entretanto, não se pode utilizar o argumento dos fatores externos, ou do “custo Brasil”, para explicar o mau desempenho de algumas empresas brasileiras. Um estudo publicado pela Harvard Business Review, em 2008, indicou que os fatores externos representam apenas 13% das causas do mau desempenho das empresas.

Esse mesmo estudo apontou que os fatores internos, principalmente os ligados a erros estratégicos e déficit de talentos, são os responsáveis por 87% das causas de fracasso. Isso explica porque dentro de um mesmo setor econômico, cujas empresas enfrentam o mesmo conjunto de fatores externos, é comum se observar empresas de alto desempenho ao lado de outras menos favorecidas.

Que lições podemos tirar desses fatos? Investir nos talentos de forma consistente e gerenciar estratégias de negócios alinhadas às tendências do mercado. Essa é a fórmula do sucesso, pois oportunidades existem para todos. Basta saber explorá-las.


*Doutor em administração pela FEA-USP, professor associado da Fundação Dom Cabral e sócio diretor da Nexus.

Opinião

"Teatro é o lugar de resistência das coisas não palpáveis, não concretas, que você não pode levar para casa. Tem que guardar dentro de você."

Andréa Beltrão, atriz.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Opinião

"As pessoas passaram a ter uma compreensão mais clara e mais moderna do papel de um museu. Um museu muda a cara da cidade e tem um impacto econômico enorme na movimentação dos fluxos turísticos."

Angelo Oswaldo, presidente do Instituto Brasileiro de Museus. 

Como desenvolver sua carreira em 2014


por Mariana Brizotto*

Toda transição de ano costuma vir acompanhada de resoluções e metas pessoais a serem cumpridas nos próximos 365 dias. Mudar o que não deu certo, repetir o que foi bom e tentar realizar coisas novas. Mas você já pensou que unir essas questões com os seus objetivos de carreira pode ser uma boa ideia?

Sim! Essa união entre metas pessoais e profissionais faz com que você esteja sempre mais motivado para alcançar o sucesso que tanto quer. Mas como fazer isso na prática? É bem simples! Estabeleça uma união entre trabalho e o que te gera prazer, por exemplo: algumas pessoas se sentem mais produtivas enquanto ouvem músicas, outras se sentem mais dispostas para o trabalho quando praticam algum tipo de exercício, como andar de bicicleta, fazer natação ou praticar esgrima. Encontre a sua motivação! Para te ajudar, listei algumas dicas para você tirar o melhor proveito das oportunidades em 2014 para a sua carreira. Tome nota:

Brainstorm: esse é o momento para declarar todas as suas ideias. Não se reprima. Faça uma retrospectiva sobre o ano que passou e o que quer para o ano de 2014 em relação à sua carreira e vida. Em primeiro lugar, defina quais são os seus valores e estabeleça o seu objetivo de carreira. Por exemplo, o que você valoriza mais, conforto ou aventura? Comunicação ou engenharia? Ficar em casa ou sair para outros lugares? A simples escolha pelo que você tem prazer em fazer vai influenciar os seus princípios e objetivos de carreira. Então faça um brainstorm e anote tudo no papel.

Descubra suas áreas de domínio: todos nós atuamos em diversas frentes com diferentes responsabilidades. Definir as suas áreas de domínio nada mais é do que classificar quais são as áreas mais relevantes para a sua carreira. Você é daquelas pessoas que prefere anotar no papel algo que está pensando? Grava o áudio de alguma reunião para ter como lembrete? Ou então, costuma gesticular enquanto conversa com as pessoas, para representar melhor o que está falando?

Com as respostas para essas perguntas, você irá definir qual o seu estilo de aprendizagem, ou seja, se você é visual, auditivo ou cinestésico. As pessoas mais visuais tem tendência a imaginar cenas ou imagens sobre algo que outra pessoas estão falando. Os que têm tendência auditiva são capazes de ouvir os detalhes e montar histórias com as informações que estão recebendo. Já os cinestésicos, guiam-se pela experiência motora, geralmente mostrando algo por meio de movimentos.

Além disso, a dica principal para descobrir as suas áreas de domínio e seu estilo de aprendizagem é estar sempre atento aos elogios que as outras pessoas lhe fazem. Mas nem sempre o motivo dos elogios é sobre alguma tarefa que você gosta de fazer. Portanto, tente unir o prazer às suas habilidades para alcançar sucesso na carreira.

Estabeleça metas: estabelecer e organizar as metas e objetivos é o primeiro passo para transformar ideias abstratas em realizações concretas. Muitos acham que possuem metas claras, como organizar um novo processo de área ou melhorar as relações. Mas na verdade isso não são metas! São apenas intenções de uma visão de futuro.

Reflita: qual processo você quer organizar? O que vai fazer para melhorar as relações com as pessoas? Pensando nisso, cada vez se faz mais importante a utilização da meta SMART. Esse é um exercício muito clássico dentro do Coaching, e para definir as suas metas, cada uma delas deve ser específica (Specifics), mensurável (Measurable), realizável (Achievable), relevante (Relevants) e com prazo definido (Timed).

Por exemplo, ao invés de traçar uma meta para melhorar os relacionamentos, você pode definir uma meta específica para estreitar o contato com outras áreas, mantendo comunicação uma vez por semana, por todo o período de 2014, a fim de estreitar os relacionamentos.

Elabore projetos: a diferença entre um sonho e um projeto é uma data. Estabelecer datas fará com que você se comprometa com os seus planos. Não adianta apenas dizer que quer emagrecer em 2014, estabeleça metas com data e monte um projeto para que isso aconteça. Por isso, quando falamos de projetos, estamos nos referindo ao desdobramento de ações vindas da meta SMART que você traçou para 2014. Estabeleça ações realizáveis para cada meta e transforme os seus projetos em desafios. Os desafios são capazes de gerar mudanças significativas e te fazem sair do ciclo de dias iguais. Isso te mantém motivado!

Engaje-se: a única forma de atingir os seus objetivos é partir para a ação. Para manter-se firme no seu propósito você deve estar em ligação constante com o que definiu de projetos e metas.

Uma vez por semana separe um tempo para revisar os seus projetos e verificar quais as ações foram realizadas e quais foram deixadas para trás. Uma vez por mês reveja as suas metas e avalie se a sua meta SMART ainda está fazendo sentido. O objetivo dessa revisão não é apenas para ver se tudo está andando sobre os trilhos, mas sim para fazer com que você melhore cada vez mais.

Pensando em todas essas dicas, uma das soluções que vem dando bastante resultado nesse quesito é a implantação de um sistema de avaliação de desempenho que controle todas as metas e possa ser utilizado para realizar um planejamento sucessório de maior qualidade. Atualmente temos empresas com grande representatividade nesse setor. Uma delas é SuccessFactors, um membro de RH da grande americana SAP, que oferece um sistema integrado para auxiliar o alinhamento da estratégia corporativa ao desenvolvimento profissional.

No Brasil, a SucessFactors é parceira da SOU, empresa de serviços voltada ao desenvolvimento de pessoas. Além de alinhar as expectativas profissionais com os objetivos organizacionais da empresa, a SOU é especializada em análise, diagnóstico, implementação e acompanhamento em gestão de carreira e desenvolvimento humano. Agora que você já tem todas as dicas em mãos, é hora de colocar em prática a sua automotivação. Que 2014 venha com muito sucesso para você!

*Publicitária e designer educacional na SOU.

SITE: www.sou.com.br

Opinião

"Não fico com as pessoas como quem troca de roupa. É muita modernidade para mim. (...) Hoje consigo transformar um cafajeste em um príncipe. A mulher consegue, com o jeito dela, fazer as pessoas gostarem e respeitarem ela. Isso para mim é ser poderosa." 

Anitta, cantora.

Repórter pula cerca e quase cai


quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Dia Nacional do Fotógrafo

Parabéns, fotógrafos! (Foto: Jayme Vasconcellos / Criatividade para todos)

Quatro motivos para você investir numa rede de franquias

por José Carlos Fugice Jr.*

Ano novo, vida nova. Para muitas pessoas, a virada do ano tem um significado simbólico de muitas mudanças e renovações, fazendo com que muitas promessas sejam feitas e objetivos sejam traçados.

Segundo uma pesquisa divulgada recentemente pelo Fantástico, mais de 50% das pessoas desejam novos desafios profissionais. Diante disso, para você que está querendo ter o seu próprio negócio e não sabe ao certo em que investir, que tal apostar numa franquia? Veja quatro motivos para escolher este formato:

Conhecimento e experiência do franqueador - Segundo o SEBRAE, a taxa de mortalidade das micro e pequenas empresas é de 27% nos dois primeiros anos, enquanto no mercado de franquias essa taxa é apenas 5%. O principal motivo desta diferença, definitivamente, está relacionado à transferência da experiência e o conhecimento do franqueador para o futuro franqueado.

A maioria dos franqueadores já atua no segmento há algum tempo e, através de seus erros e acertos, conseguiram adquirir um conhecimento e experiência importantes para tocar o seu negócio.

Em geral, o investidor tem uma série de dúvidas. Qual é a melhor localização para abrir o negócio? Qual é o sortimento ideal de produtos? Qual é a melhor estratégia de marketing e divulgação para atrair os clientes? Qual é a melhor estratégia de precificação, de forma a viabilizar financeiramente o negócio? Ter acesso a estas respostas é imprescindível para você encurtar o caminho para o sucesso.

Suporte do franqueador - Além da experiência e conhecimento, geralmente, as redes de franquias oferecem suporte para o futuro franqueado, onde pode-se destacar os treinamentos de operação e gestão do negócio, em que o franqueador capacita o franqueado e seus colaboradores a tocarem o dia a dia da operação, desde os aspectos relacionados à implantação da unidade até a gestão financeira.

Outro suporte importante é o consultor de campo. Além de assegurar que os padrões e regras sejam seguidos, o papel do consultor de campo é auxiliar o franqueado com a orientação sobre as melhores práticas, bem como ter uma atuação mais ativa de forma a garantir que os resultados sejam atingidos.

O suporte de marketing é outro ponto importante. Auxílio na elaboração das estratégias e planejamento de marketing, além do suporte na execução, costumam ser importantes para os franqueados, pois geram os subsídios necessários para que ele possa gerar melhores resultados.

Ganhos em escala - O conceito de ganhos em escala é que quanto maior o volume, maior será a possibilidade de sinergias entre os operadores da rede, de forma a gerar um maior valor agregado.

Diante disso, em uma rede de franquias, quanto maior for o número de franqueados, maior será o seu poder de negociação junto aos diversos fornecedores, o que contribui para aumentar o poder de barganha e gerar maiores margens para os franqueados.

A lógica é que em uma unidade própria com um volume menor, os ganhos em escala serão menores também. Desta forma, fazer parte de uma rede de franquias, além de ter todo o acesso ao conhecimento e o suporte do franqueador, você poderá fazer parte de uma rede que lhe permitirá ter ganhos em escala e, consequentemente, maiores lucros.

Fortalecimento e consolidação da marca - Quanto maior for a rede franqueada, maior será a visibilidade da marca. Geralmente, o cliente enxerga o número de unidades como um certificado de valorização e crescimento da marca, e por consequência, passa a dar maior credibilidade e confiança a ela.

Em outras palavras, fazer parte de uma rede de franquias lhe permitirá ter acesso a uma marca muito mais reconhecida e valorizada pelos seus clientes, aumentando as chances de sucesso de seu negócio.

*Administrador de empresas e sócio-fundador da GoAkira Consultoria Empresarial.

SITE: www.goakira.com.br